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Numa reunião de planejamento da Escola X, a diretora organiza com os professores as avaliações bimestrais, as tarefas de casa e o calendário das provas. No entanto, o Professor W informa que não pretende aplicar nenhuma prova, alegando que atribuirá notas pela frequência dos estudantes. A diretora deve argumentar com o professor que, na escola, sua autonomia docente deve estar

Numa reunião de planejamento da Escola X, a diretora organiza com os professores as avaliações bimestrais, as tarefas de casa e o calendário das provas. No entanto, o Professor W informa que não pretende aplicar nenhuma prova, alegando que atribuirá notas pela frequência dos estudantes.

A diretora deve argumentar com o professor que, na escola, sua autonomia docente deve estar

Resposta:

A alternativa correta é C)

O cenário apresentado na Escola X ilustra um dilema comum no ambiente educacional: o equilíbrio entre a autonomia docente e as diretrizes coletivas da instituição. A diretora, ao organizar o planejamento escolar com os professores, defronta-se com a posição do Professor W, que pretende substituir as avaliações tradicionais por critérios de frequência. Diante disso, a resposta mais adequada para a diretora argumentar está na alternativa C), que propõe uma articulação entre a autonomia do professor e o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola.

A autonomia docente é um princípio importante, pois reconhece a capacidade do professor de adaptar suas metodologias às necessidades dos estudantes. No entanto, essa autonomia não pode ser exercida de forma isolada, desconsiderando o contexto institucional. O PPP representa um documento construído coletivamente, refletindo os valores, objetivos e estratégias pedagógicas da escola. Se esse projeto prevê a aplicação de provas como parte do processo avaliativo, o professor deve respeitar essa decisão, ainda que complemente com outras formas de avaliação.

As demais alternativas apresentam problemas conceituais ou práticos. A alternativa A) reduz a autonomia docente a uma mera execução de políticas públicas, sem considerar o espaço de reflexão e adaptação local. A B) subordina excessivamente o professor à gestão escolar, ignorando seu papel ativo no processo educativo. A D) transforma uma decisão pedagógica em uma questão majoritária, o que pode desconsiderar particularidades de cada disciplina. Por fim, a E) radicaliza a autonomia, isolando o professor das diretrizes coletivas, o que fragilizaria a unidade da escola.

Portanto, a alternativa C) apresenta o equilíbrio ideal: respeita a autonomia do professor, mas a vincula ao planejamento coletivo e ao PPP, garantindo coerência no processo educativo e fortalecendo o trabalho em equipe.

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