A luta pela terra é histórica no Brasil, caracterizando um mundo de contradições, de conflitos, de desigualdades sociais. Por isso, o adolescente deve compreender a instituição de movimentos sociais no campo, capazes de promover a produção de um espaço rural que busque a equidade. De acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais sobre o tópico reforma agrária, assinale a alternativa correta.
mundo de contradições, de conflitos, de desigualdades
sociais. Por isso, o adolescente deve compreender a
instituição de movimentos sociais no campo, capazes
de promover a produção de um espaço rural que
busque a equidade. De acordo com as orientações
pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado de
Minas Gerais sobre o tópico reforma agrária, assinale a
alternativa correta.
- A)O problema da concentração de terras no Brasil teve início na virada do século XIX.
- B)Desde o período do Brasil Colônia, o campo brasileiro assiste à expropriação de terras dos camponeses, índios, garimpeiros e grileiros.
- C)Com a modernização da agricultura, ocorrida a partir da década de 1970, permaneceram os conflitos sociais que marcaram o campo, incluindo a oposição aos interesses das elites econômicas.
- D)No início do século atual os conflitos diminuíram e hoje já não existem mais.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A questão da reforma agrária e dos conflitos no campo brasileiro é um tema complexo e profundamente enraizado na história do país. A alternativa correta, conforme indicado, é a letra C, que destaca a persistência dos conflitos sociais no campo mesmo após a modernização da agricultura nas décadas recentes.
O Brasil possui uma longa trajetória de concentração fundiária, que remonta ao período colonial, quando as capitanias hereditárias e as sesmarias consolidaram a desigualdade no acesso à terra. Essa estrutura foi perpetuada ao longo dos séculos, gerando tensões entre grandes proprietários e trabalhadores rurais sem terra. A modernização agrícola, impulsionada a partir dos anos 1970, trouxe avanços tecnológicos, mas também aprofundou as disparidades, pois beneficiou principalmente os grandes latifundiários em detrimento dos pequenos agricultores e comunidades tradicionais.
Movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), surgiram como resposta a essa realidade, reivindicando uma distribuição mais justa da terra e o fim da violência no campo. A alternativa C corretamente aponta que, apesar das transformações econômicas, os conflitos permanecem, evidenciando a resistência das elites agrárias a mudanças que ameacem seus privilégios.
As demais alternativas apresentam imprecisões históricas: a concentração de terras não começou apenas no século XIX (alternativa A); a expropriação no período colonial não se limitou apenas a certos grupos (alternativa B); e os conflitos agrários não desapareceram no século XXI (alternativa D), como demonstram os contínuos casos de violência contra lideranças camponesas e indígenas.
Portanto, a resposta correta reforça a necessidade de compreender a reforma agrária como uma luta contínua por justiça social e equidade no espaço rural brasileiro.
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