Segundo Luckesi, o ato de avaliar possui características que definem seus fins. Sob essa perspectiva, diferencia o que chamou de avaliação classificatória, instrumento de aprovação e reprovação do aluno, da avaliação diagnóstica, cujo princípio básico é:

Segundo Luckesi, a avaliação educacional pode ser compreendida a partir de duas perspectivas distintas: a classificatória e a diagnóstica. Enquanto a primeira tem como foco a aprovação ou reprovação do aluno, baseando-se em critérios de medição de desempenho, a segunda assume um caráter mais formativo, voltado para o processo de aprendizagem.

A avaliação diagnóstica, conforme proposto por Luckesi, tem como princípio básico auxiliar a aprendizagem do aluno (alternativa B). Diferentemente da abordagem classificatória, que se limita a julgar resultados, a avaliação diagnóstica busca identificar dificuldades e potencialidades no percurso educacional, oferecendo subsídios para intervenções pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento do estudante.

As demais alternativas apresentadas (A, C, D e E) referem-se a aspectos secundários ou consequências indiretas da avaliação diagnóstica, mas não representam seu objetivo central. Medir resultados (A), redefinir metodologias (C), articular conceitos (D) ou escalonar conteúdos (E) podem ser ações decorrentes do processo avaliativo, porém a essência da avaliação diagnóstica reside em seu potencial de contribuir diretamente para a aprendizagem do aluno.

Portanto, a resposta correta é B) auxiliar a aprendizagem do aluno, pois reflete o propósito fundamental da avaliação diagnóstica conforme a concepção de Luckesi: uma prática educativa comprometida com o crescimento contínuo do educando.