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Leia o texto. Um aluno de 16 anos frequenta a mesma escola desde a 1ª série (o que acontece por três anos consecutivos). Na 3ª série foi novamente reprovado. Atualmente, está cursando a 5ª série pela terceira vez, sem expectativa de aprovação. É considerado um aluno difícil, que demonstra total desinteresse pela sala de aula, só quer brincar. Implica o tempo todo com os outros colegas, não faz nada em aula, não entrega os trabalhos solicitados. No primeiro conselho de classe deste ano, os professores, questionados sobre o aluno, disseram: “Ah, esse deixa pra lá, não quer saber de nada, vai ficar a vida toda na quinta série!” Numa aproximação maior com a produção do aluno, foi percebido que o mesmo tem defasagem na alfabetização, isto é, escreve em nível silábico-alfabético e desconhece os processos de multiplicação e divisão.Para Jussara Hoffmann:

Leia o texto.

Um aluno de 16 anos frequenta a mesma escola
desde a 1ª série (o que acontece por três anos
consecutivos). Na 3ª série foi novamente
reprovado. Atualmente, está cursando a 5ª série
pela terceira vez, sem expectativa de aprovação. É
considerado um aluno difícil, que demonstra total
desinteresse pela sala de aula, só quer brincar.
Implica o tempo todo com os outros colegas, não
faz nada em aula, não entrega os trabalhos
solicitados.

No primeiro conselho de classe deste ano, os
professores, questionados sobre o aluno,
disseram: “Ah, esse deixa pra lá, não quer saber
de nada, vai ficar a vida toda na quinta série!”

Numa aproximação maior com a produção do
aluno, foi percebido que o mesmo tem defasagem
na alfabetização, isto é, escreve em nível
silábico-alfabético e desconhece os processos de
multiplicação e divisão.

Para Jussara Hoffmann:

Resposta:

A alternativa correta é E)

O caso apresentado ilustra uma situação complexa envolvendo um aluno com histórico de repetência e desinteresse escolar. A análise de Jussara Hoffmann, conforme a alternativa correta (E), aponta que questões atitudinais, emocionais, de saúde ou familiares não são os únicos fatores que explicam as dificuldades de aprendizagem. Isso sugere a necessidade de uma abordagem multifatorial para compreender e intervir no caso.

O aluno demonstra defasagem significativa em conteúdos básicos, como alfabetização e operações matemáticas, além de comportamentos disruptivos em sala de aula. A postura dos professores, que o desconsideram como um caso perdido, revela uma falha no sistema educacional em lidar com estudantes que fogem do padrão esperado. A alternativa E destaca que não se pode reduzir o problema a uma única causa, mas sim considerar a interação de diversos aspectos.

Embora outras alternativas apresentem propostas válidas (como encaminhamento para saúde, testes pedagógicos ou inclusão por atividades artísticas), a resposta correta enfatiza que a aprendizagem é um processo complexo. A escola deveria adotar uma postura investigativa, identificando as reais necessidades do aluno através de avaliação multidisciplinar, antes de qualquer intervenção específica.

Este caso evidencia a importância de se evitar julgamentos precipitados sobre alunos com dificuldades. Como sugere a alternativa E, é fundamental que a equipe escolar compreenda as múltiplas dimensões envolvidas no processo de aprendizagem, desenvolvendo estratégias personalizadas que considerem tanto as deficiências acadêmicas quanto os aspectos psicossociais do estudante.

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