Na educação escolar existem vários dilemas entre os alunos, dentre eles temos:“Não aprendo porque não me esforço ou não me esforço porque não aprendo, porque não sei o que fazer?” (TAPIA e FITA, 2003, p. 33). Com base no trecho acima, algumas pesquisas educacionais apontam para diferentes modos de encarar a atividade escolar, tendo em vista que as razões para esse tipo de pensamento, destacado acima, enquadram-se na seguinte perspectiva pedagógica:
Na educação escolar existem vários dilemas entre os alunos, dentre eles temos:
“Não aprendo porque não me esforço ou não me esforço porque não aprendo, porque não sei o
que fazer?” (TAPIA e FITA, 2003, p. 33).
Com base no trecho acima, algumas pesquisas educacionais apontam para diferentes modos de encarar
a atividade escolar, tendo em vista que as razões para esse tipo de pensamento, destacado acima,
enquadram-se na seguinte perspectiva pedagógica:
- A)O aluno com habilidades cognitivas pode conservar sua autoestima em detrimento dos outros, sem que haja muito esforço para o desenvolvimento da sua aprendizagem.
- B)Nenhum esforço simbólico pode transformar a capacidade intelectual do aluno, quando ele mesmo sabe se orientar diante das dificuldades de aprendizagem exclusivamente na sala de aula.
- C)Se um aluno não consegue resolver um problema ou atividades de ensino, significa que este educando não sabe buscar outras maneiras de compreender o contexto que o leva à dificuldade de aprendizagem, a não ser pela memorização e repetição de conteúdos.
- D)O resultado de qualquer estudo determinado pelo aluno em sala de aula depende exclusivamente da tendência pedagógica que a escola utiliza, pois algumas dessas tendências fazem com que os estudantes venham expressar toda a sua criatividade intelectual de forma tranquila diante dos conteúdos apresentados pelo professor.
- E)Quando um aluno não consegue resolver um problema, mas sabe que deve buscar, especificamente, resposta para o que não entende, seja num texto, num equação ou em outra situação qualquer, e que, na ausência de ajuda externa, nunca diz “Isso é muito difícil”, mas se perguntar “Como posso fazê-lo?”e tentar incansavelmente, por meio de diferentes hipóteses e modos de atuação, solucionar o problema, assim será mais provável que tenha êxito educacional.
Resposta:
A alternativa correta é E)
Na educação escolar, os dilemas enfrentados pelos alunos frequentemente giram em torno da relação entre esforço e aprendizagem. A citação de Tapia e Fita (2003) exemplifica esse impasse: "Não aprendo porque não me esforço ou não me esforço porque não aprendo, porque não sei o que fazer?". Essa reflexão revela uma complexa dinâmica entre motivação, estratégias de estudo e autoeficácia, elementos fundamentais no processo educacional.
Dentre as perspectivas pedagógicas apresentadas, a alternativa E destaca-se como a mais adequada para compreender e enfrentar esse dilema. Ela propõe uma abordagem ativa e resiliente diante das dificuldades, em que o aluno não se limita a memorizar ou repetir conteúdos, mas busca estratégias variadas para superar os obstáculos. Essa postura é essencial para o êxito educacional, pois:
- Estimula a autonomia do estudante
- Favorece o desenvolvimento de habilidades metacognitivas
- Promove a persistência diante de desafios
- Encara os erros como parte do processo de aprendizagem
Essa perspectiva contrasta com visões mais passivas ou deterministas presentes nas outras alternativas. Enquanto algumas sugerem que a aprendizagem depende exclusivamente de fatores externos (como metodologias pedagógicas) ou de capacidades inatas, a opção E enfatiza o papel ativo do aluno na construção de seu conhecimento.
Portanto, a resposta correta aponta para uma concepção de aprendizagem que valoriza a resiliência, a curiosidade intelectual e a capacidade de auto-regulação - competências fundamentais não apenas para o sucesso escolar, mas para a formação de aprendizes ao longo da vida.
Deixe um comentário