Adolescentes, de modo geral, diferentemente de jovens e adultos, não são compreendidos como atores coletivos, pois não usufruem plenamente dos direitos políticos e se inserem na ordem social e no espaço público mais como atores por meio da participação cultural e, muitas vezes, sob o estatuto de estudantes, sobretudo em tempos de centralidade real e simbólica da Internet. Entretanto, os adolescentes não deixam de expressar em diferentes espaços preocupações sociais, econômicas e até mesmo políticas e familiares distintas e mais amplas, pois como “ponta de iceberg” eles evidenciam os dilemas centrais que atravessam a sociedade na contemporaneidade, inclusive em torno das questões e desafios que se deparam no território da escolarização básica e superior e em virtude das orientações das políticas públicas educacionais que têm por intencionalidade delimitar os contornos da formação escolar tendo em vista determinadas projeções de futuro. Nos anos de 2015 e 2016, estudantes-adolescentes protagonizaram ações coletivas de protestos em defesa da escola pública e da qualidade do ensino que usufruíam; seja como categoria nativa, seja pela literatura acadêmica aquelas ações foram denominadas de
plenamente dos direitos políticos e se inserem na ordem social e no espaço público mais como atores por meio da participação
cultural e, muitas vezes, sob o estatuto de estudantes, sobretudo em tempos de centralidade real e simbólica da Internet.
Entretanto, os adolescentes não deixam de expressar em diferentes espaços preocupações sociais, econômicas e até mesmo
políticas e familiares distintas e mais amplas, pois como “ponta de iceberg” eles evidenciam os dilemas centrais que atravessam
a sociedade na contemporaneidade, inclusive em torno das questões e desafios que se deparam no território da escolarização
básica e superior e em virtude das orientações das políticas públicas educacionais que têm por intencionalidade delimitar os
contornos da formação escolar tendo em vista determinadas projeções de futuro. Nos anos de 2015 e 2016, estudantes-adolescentes
protagonizaram ações coletivas de protestos em defesa da escola pública e da qualidade do ensino que usufruíam; seja
como categoria nativa, seja pela literatura acadêmica aquelas ações foram denominadas de
- A)Assembleias estudantis.
- B)Ações beligerantes.
- C)Ocupações de escolas.
- D)Situação problemática.
- E)Indisciplina escolar.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O texto aborda a participação dos adolescentes como atores sociais, destacando que, embora não tenham plenos direitos políticos, eles se manifestam coletivamente em questões sociais, econômicas e educacionais. Um exemplo marcante ocorreu nos anos de 2015 e 2016, quando estudantes-adolescentes lideraram protestos em defesa da escola pública e da qualidade do ensino. Essas ações foram reconhecidas tanto pela comunidade acadêmica quanto pelos próprios participantes como ocupações de escolas, alternativa correta (C) no questionamento apresentado. Esse movimento evidenciou o engajamento juvenil na luta por melhorias educacionais, refletindo dilemas sociais mais amplos.
As ocupações simbolizaram não apenas uma reivindicação por melhores condições de ensino, mas também uma crítica às políticas públicas educacionais e sua influência na formação dos jovens. Ao ocuparem escolas, os adolescentes demonstraram capacidade de organização e resistência, questionando estruturas de poder e projetando suas visões de futuro. Essa forma de participação, embora muitas vezes subestimada, revela o potencial transformador da juventude na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
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