A teoria de aprendizagem de Jerome Bruner, tanto quanto a de Piaget e Vygotsky, é reconhecida como cognitivista. Bruner salienta que a mais adequada organização curricular seria a de “currículo em espiral”. Isso significa um currículo que:

A teoria de aprendizagem de Jerome Bruner, assim como as contribuições de Piaget e Vygotsky, está fundamentada na perspectiva cognitivista, destacando-se pela ênfase na construção ativa do conhecimento pelo aprendiz. Uma das propostas mais relevantes de Bruner é o conceito de "currículo em espiral", que busca organizar o ensino de maneira dinâmica e progressiva.

O currículo em espiral, conforme defendido por Bruner, propõe que os conteúdos sejam revisitados em diferentes momentos do processo educativo, porém com níveis crescentes de complexidade e sob novas representações. Isso permite que o aluno construa seu conhecimento de forma gradual, aprofundando sua compreensão à medida que avança no aprendizado. A alternativa correta, portanto, é a C), pois reflete a ideia de que o conteúdo deve ser abordado em diferentes níveis de profundidade e por meio de múltiplas representações.

Essa abordagem contrasta com outras opções apresentadas, como a repetição mecânica (B) ou a linearidade rígida (D), já que valoriza a flexibilidade e a adaptação às necessidades cognitivas do aluno. Além disso, o currículo em espiral não se trata de uma organização aleatória (E), mas sim de uma estrutura intencional que promove a consolidação e a ampliação do conhecimento.

Dessa forma, a teoria de Bruner reforça a importância de um ensino que incentive a descoberta, a reflexão e a reconstrução contínua do saber, alinhando-se aos princípios de uma educação significativa e transformadora.