Gardner (1995), em sua teoria sobre as inteligências múltiplas, define inteligência como

Gardner (1995), em sua teoria das inteligências múltiplas, propõe uma visão ampla e diversificada do conceito de inteligência. Segundo o autor, a inteligência não pode ser reduzida a uma única dimensão, como tradicionalmente se fazia ao medir o QI. Em vez disso, Gardner define inteligência como "a capacidade de entender, resolver problemas, ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural". Essa definição, correspondente à alternativa A), reflete a ideia de que a inteligência é contextual e multifacetada.

As demais alternativas apresentadas, embora relevantes em outros contextos teóricos, não correspondem à definição proposta por Gardner. A alternativa B) remete à teoria construtivista de Piaget, que enfatiza a construção do conhecimento por meio da interação do sujeito com o meio. Já a alternativa C) alinha-se com a perspectiva sociocultural de Vygotsky, que destaca a mediação social e o uso de instrumentos culturais. A alternativa D) faz referência a uma abordagem dialética, mais associada a Hegel ou Marx, enquanto a E) parece relacionar-se a concepções educacionais clássicas sobre formação moral e cívica.

Portanto, a resposta correta é de fato a alternativa A), que captura de maneira precisa a definição de inteligência segundo a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner. Essa visão pluralista reconhece diferentes formas de inteligência - como a linguística, a lógico-matemática, a musical, a espacial, entre outras - cada uma com seu valor em contextos culturais específicos.