A nova identidade atribuída ao ensino médio define-o como a etapa conclusiva da educação básica. Desse modo, essa etapa do ensino tem como objetivo preparar o educando para o exercício da cidadania e para sua inserção qualificada no mundo do trabalho. Nessa perspectiva, o ensino de história
A nova identidade atribuída ao ensino médio define-o como a etapa
conclusiva da educação básica. Desse modo, essa etapa do ensino
tem como objetivo preparar o educando para o exercício da
cidadania e para sua inserção qualificada no mundo do trabalho.
Nessa perspectiva, o ensino de história
- A)deve ser articulado com outras disciplinas para oferecer aos alunos possibilidades de desenvolver competências que lhes permitam participar criticamente no mundo social, cultural e do trabalho.
- B)deve ser desenvolvido sem o estudo dos fatos ou acontecimentos, sendo voltado para a análise das grandes estruturas e para a compreensão das mudanças que, ao longo do tempo, conferem sentido à vida das sociedades.
- C)deve ser desenvolvido autonomamente, visto que a interdisciplinaridade não possibilita a percepção da ambiência e da temporalidade das ações humanas.
- D)deve ser pautado pela prevalência dos pressupostos teórico-metodológicos sobre a seleção e a organização dos conteúdos a serem ministrados, a fim de afastar a visão positivista comum a essa disciplina.
- E)deve ser fundamentado na busca do desenvolvimento de competências socioafetivas, em detrimento de competências cognitivas, as quais incentivam a exacerbação do individualismo e a competitividade.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O ensino médio, como etapa conclusiva da educação básica, assume um papel fundamental na formação integral dos estudantes, preparando-os tanto para o exercício da cidadania quanto para a inserção qualificada no mercado de trabalho. Nesse contexto, o ensino de história desempenha uma função essencial, desde que seja abordado de maneira articulada e interdisciplinar, conforme aponta a alternativa A.
A proposta de articular o ensino de história com outras disciplinas permite que os alunos desenvolvam competências críticas e reflexivas, capazes de ampliar sua compreensão sobre o mundo social, cultural e do trabalho. Essa abordagem favorece a construção de conhecimentos significativos, que ultrapassam a simples memorização de fatos e datas, incentivando uma visão integrada da realidade.
As demais alternativas apresentam limitações evidentes. A opção B, por exemplo, ao sugerir o abandono do estudo dos fatos históricos, fragiliza a base concreta sobre a qual se constrói a análise histórica. Já a alternativa C ignora o potencial enriquecedor da interdisciplinaridade, enquanto a D prioriza excessivamente os aspectos teóricos em detrimento da prática pedagógica. Por fim, a E estabelece uma falsa dicotomia entre competências socioafetivas e cognitivas, quando na verdade ambas são complementares no processo educativo.
Portanto, a alternativa A se destaca como a mais adequada, pois reconhece a importância de um ensino de história conectado com outras áreas do conhecimento, promovendo uma formação crítica e cidadã, alinhada com os objetivos do ensino médio contemporâneo.
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