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Inês leciona para o quarto ano de uma EMEF e observou que parte de seus alunos não relaciona os cálculos que realiza em sua vida cotidiana com as regras da matemática ensinadas na escola. Buscando compreender esse fato, leu o livro A matemática na escola: aqui e agora, de Lerner (1995). Ao lê-lo, verificou que não poucas crianças se referem a ela como a disciplina que menos gostam e, para muitas, ela causa temor. Quanto aos professores, a maioria disse que, para não confundir as crianças, ensinam a matemática trabalhando itens separados, por exemplo: primeiro a adição, depois a subtração. Essa forma de ensinar precisa ser mudada, porque, como diz Lerner, “Se na escola nós assumirmos, tanto ao ensinar como ao avaliar, que fazer matemática é mais do que fazer contas, não só poderíamos conseguir que as crianças adquirissem conhecimentos mais sólidos como também ofereceríamos a oportunidade de que elas

Inês leciona para o quarto ano de uma EMEF e observou
que parte de seus alunos não relaciona os cálculos que
realiza em sua vida cotidiana com as regras da matemática
ensinadas na escola. Buscando compreender esse fato,
leu o livro A matemática na escola: aqui e agora, de Lerner
(1995). Ao lê-lo, verificou que não poucas crianças se
referem a ela como a disciplina que menos gostam e, para
muitas, ela causa temor. Quanto aos professores, a maioria
disse que, para não confundir as crianças, ensinam a matemática
trabalhando itens separados, por exemplo: primeiro
a adição, depois a subtração. Essa forma de ensinar precisa
ser mudada, porque, como diz Lerner, “Se na escola nós
assumirmos, tanto ao ensinar como ao avaliar, que fazer
matemática é mais do que fazer contas, não só poderíamos
conseguir que as crianças adquirissem conhecimentos
mais sólidos como também ofereceríamos a oportunidade
de que elas

Resposta:

A alternativa correta é E)

O relato sobre a professora Inês e sua experiência com alunos do quarto ano de uma EMEF revela um desafio comum no ensino da matemática: a desconexão entre o conteúdo escolar e sua aplicação prática. Muitas crianças demonstram aversão ou medo da disciplina, enquanto os professores, preocupados em não confundir os alunos, adotam métodos fragmentados de ensino, como abordar operações matemáticas de forma isolada. No entanto, como aponta Lerner (1995), essa abordagem precisa ser repensada.

A matemática não deve ser reduzida a meros cálculos mecânicos, mas sim apresentada como uma construção humana fascinante, cheia de significado e aplicações no cotidiano. Quando o ensino transcende a memorização e a repetição, os alunos têm a chance de desenvolver conhecimentos mais sólidos e, principalmente, de se apaixonar pela matemática como uma ferramenta criativa e essencial para compreender o mundo.

Entre as alternativas apresentadas, a opção E) é a que melhor reflete essa transformação. Não se trata apenas de melhorar o desempenho em provas ou reduzir o medo da disciplina, mas sim de despertar nos alunos um genuíno encantamento pela matemática como invenção humana. Essa mudança de perspectiva pode revolucionar o ensino, tornando-o mais significativo e inspirador.

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