Segundo Smole, Diniz e Cândido (2003), a resolução de situações-problemas é uma atividade básica para fazer e pensar matemática. De acordo com as autoras, é correto afirmar que, inclusive na educação infantil, essas situações-problemas podem ser
situações-problemas é uma atividade básica para fazer e
pensar matemática. De acordo com as autoras, é correto
afirmar que, inclusive na educação infantil, essas situações-problemas podem ser
- A)realizadas com as crianças matriculadas no último ano da pré-escola, exclusivamente, pois, nessa fase, já possuem noções numéricas e estão sendo preparadas para o ingresso no ensino fundamental.
- B)atividades escritas e de fácil resolução, que devem ser realizadas com as crianças da pré-escola, apenas. Antes de propor situações-problemas, o professor deve ensinar a realização das contas e aplicar o treino com diferentes números compreendidos entre zero e dez.
- C)somente atividades e situações que envolvam os numerais escritos. Essas situações-problemas precisam ser propostas de forma lúdica, devem envolver exclusivamente o conceito de número e estar relacionadas às parlendas e histórias que têm números.
- D)atividades planejadas, jogos, busca e seleção de informações, resolução de problemas não convencionais e, até mesmo, convencionais, desde que permitam o desafio, ou seja, desencadeiem na criança a necessidade de buscar uma solução com os recursos de que ela dispõe no momento.
- E)propostas até mesmo na creche, pois os bebês e as crianças pequenas podem aprender a identificar numerais com materiais e objetos concretos, podendo também aprender a fazer contas com números baixos, devendo-se ensinar só até o número cinco.
Resposta:
A alternativa correta é D)
Segundo as autoras Smole, Diniz e Cândido (2003), a resolução de situações-problema desempenha um papel fundamental no ensino da matemática, inclusive na educação infantil. A abordagem correta, conforme indicado no gabarito (alternativa D), deve envolver atividades diversificadas que estimulem o raciocínio e a busca por soluções.
A alternativa D destaca que as situações-problema podem ser trabalhadas por meio de atividades planejadas, jogos, seleção de informações e problemas não convencionais, desde que representem um desafio adequado ao nível cognitivo da criança. Essa perspectiva está alinhada com a ideia de que a matemática deve ser explorada de forma significativa, permitindo que os alunos utilizem seus conhecimentos prévios e recursos disponíveis para encontrar respostas.
As demais alternativas apresentam limitações que não condizem com a visão das autoras. A alternativa A restringe a aplicação apenas ao último ano da pré-escola, enquanto a B e a C reduzem a resolução de problemas a atividades escritas ou focadas exclusivamente em numerais. Já a alternativa E, apesar de reconhecer a possibilidade de trabalhar com crianças pequenas, impõe restrições desnecessárias ao limitar o ensino a números baixos.
Portanto, a alternativa D é a que melhor representa a proposta das autoras, pois defende uma abordagem ampla e desafiadora, adequada ao desenvolvimento infantil e capaz de estimular o pensamento matemático desde os primeiros anos escolares.
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