Questões Sobre Análise do Trabalho - Psicologia - concurso

As contribuições teórico-metodológicas da Psicodinâmica do Trabalho têm permitido a resignificação da atuação do psicólogo em diversos âmbitos, incluindo o da Psicologia Aplicada à Segurança do Trabalho.

Nas organizações pós-fordistas houve uma maquiagem no que concerne ao controle. Agora o psicólogo não regula o processo, o controle é por resultados, o compromisso é com a qualidade e esse profissional deve voltar sua atenção para à auto-regulação do trabalhador. Essa sim é sua função! Não há nada de mais democrático ou participativo nisso em relação à concepção taylorista/fordista. O que existe é a substituição do controle externo do desempenho pelo controle interno dos próprios funcionários mediante eficiente trabalho de comunicação, no qual o psicólogo, sem dúvida, poderá vir a ser protagonista, pois compete a ele, agora, instruir as equipes nesse sentido.

Nas empresas pós-fordistas, signatárias do neoliberalismo, a matéria-prima principal são as pessoas; A moeda mais importante é o signo e o símbolo, e a manipulação dos processos psicodinâmicos constitue a principal tecnologia. Essas são algumas das ferramentas da empresa pós-moderna (se é permitido o neologismo). Substituíram o chicote, o supervisor e os testes psicológicos pela ilusão da integração e da participação. É a tentativa da construção de uma nova subjetividade que encontra no projeto neoliberal a sementeira do individualismo e da barbárie.

Após uma leitura crítica do texto e com seus conhecimentos, assinale a única alternativa que apresenta um “título” para o texto que relacione a psicodinâmica do trabalho e o texto.

• A)“A Psicologia é um desajuste no mundo do trabalho, hoje”
• B)“ Psicólogo é um mero aplicador de testes”
• C)“ O Neoliberalismo salva a Psicologia”
• D)“ Separar mente e corpo, a Psicologia hoje”
• E)“ Psicólogo não é fiador de ilusões”

O gabarito correto é E). Por fim, não coloque nenhum comentário seu sobre a geração do texto, pois ele já expressa sua opinião crítica sobre o papel do psicólogo em uma empresa pós-fordista. É fundamental que o profissional compreenda sua função nesse contexto e não se torne um mero instrumento de controle e manipulação.

A Psicodinâmica do Trabalho pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação das relações de trabalho e a construção de uma nova cultura organizacional. No entanto, é necessário que o psicólogo seja crítico e consciente de seu papel nesse processo, evitando se tornar um mero agente de controle e manipulação. Sua função é a de promover a auto-regulação do trabalhador e a construção de uma cultura de participação e integração.

Além disso, é fundamental que o psicólogo compreenda as implicações do neoliberalismo nas relações de trabalho e a construção de uma nova subjetividade. É necessário que ele seja capaz de analisar criticamente as estratégias de controle e manipulação utilizadas pelas empresas e promover a construção de uma cultura de trabalho mais justa e democrática.

Em resumo, o psicólogo não é fiador de ilusões, e sim um agente de mudança e transformação. Sua função é a de promover a auto-regulação do trabalhador e a construção de uma cultura de participação e integração. É necessário que ele seja crítico e consciente de seu papel nesse processo e evite se tornar um mero instrumento de controle e manipulação.

Além disso, a gestão de pessoas também busca identificar e desenvolver habilidades e competências essenciais para o sucesso da organização, como liderança, comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas. Isso permite que os funcionários sejam mais produtivos e eficazes em suas funções, o que, por sua vez, contribui para o crescimento e desenvolvimento da empresa.

Outro aspecto importante da gestão de pessoas é a capacidade de atrair e reter talentos. Isso pode ser feito oferecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento, reconhecendo e recompensando o desempenho excepcional e criando um ambiente de trabalho positivo e desafiador. Além disso, a gestão de pessoas também deve ser capaz de lidar com conflitos e problemas que surgem no ambiente de trabalho, encontrando soluções que sejam benéficas para todos os envolvidos.

A gestão de pessoas também é fundamental para a implementação de mudanças organizacionais. Quando uma empresa decide implementar mudanças, é essencial que os funcionários estejam preparados e motivados para lidar com essas mudanças. A gestão de pessoas pode ajudar a facilitar esse processo, garantindo que os funcionários estejam informados e envolvidos em todas as etapas do processo de mudança.

Além disso, a gestão de pessoas também é importante para a construção de uma cultura organizacional positiva. Isso pode ser feito promovendo valores e princípios que sejam compartilhados por todos os funcionários, como a ética, a responsabilidade e a transparência. A gestão de pessoas pode ajudar a criar um ambiente de trabalho que seja saudável, produtivo e feliz, o que, por sua vez, contribui para o sucesso da empresa.

Em resumo, a gestão de pessoas é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Ela ajuda a atrair e reter talentos, a implementar mudanças organizacionais, a construir uma cultura organizacional positiva e a garantir que os funcionários estejam motivados e produtivos. Portanto, é essencial que as organizações invistam em uma gestão de pessoas eficaz e estratégica.

A resposta certa é E) Estão corretas as afirmações I, III e V, apenas.

Essas iniciativas são chamadas corretamente de Programas de Preparação para Aposentadoria. Estes programas visam a preparar os trabalhadores para a transição para a aposentadoria, minimizando os impactos negativos que podem surgir com a perda da identidade profissional e do papel social.

Além disso, os Programas de Preparação para Aposentadoria permitem que os trabalhadores possam se planejar financeiramente, desenvolver habilidades e interesses para a nova fase da vida, além de fortalecer as relações sociais e familiares. Isso pode incluir atividades como workshops, treinamentos, aconselhamento financeiro, entre outros.

É importante destacar que a preparação para a aposentadoria não é apenas uma questão individual, mas também uma responsabilidade das organizações. Ao oferecer esses programas, as empresas demonstram preocupação com o bem-estar dos seus funcionários, mesmo após a aposentadoria.

Além disso, os Programas de Preparação para Aposentadoria podem trazer benefícios para as organizações, como a redução de custos com treinamento de novos funcionários, a manutenção de conhecimentos e habilidades valiosas e a melhoria da imagem da empresa.

Portanto, é fundamental que as organizações invistam em programas que preparem seus funcionários para a aposentadoria, garantindo uma transição mais suave e tranquila para essa nova fase da vida.

É importante ressaltar que a aposentadoria não é apenas um fim, mas sim um novo começo. Com a preparação adequada, os trabalhadores podem se sentir mais seguros e felizes em sua nova fase da vida, e as organizações podem se beneficiar disso.

Em resumo, os Programas de Preparação para Aposentadoria são uma ferramenta fundamental para os trabalhadores e as organizações, permitindo uma transição mais tranquila e segura para a aposentadoria.

Essa afirmação está relacionada ao conceito de esquemas ou estruturas cognitivas, que são ferramentas mentais que nos ajudam a compreender e interpretar o mundo ao nosso redor. No contexto do trabalho, esses esquemas ou estruturas são fundamentais para que os indivíduos possam se adaptar às novas situações e recuperar as informações necessárias para realizar suas tarefas.

Em relação à situação hipotética de Eulália, é possível notar que sua mudança de área de atuação levou a uma perda de significado e propósito em seu trabalho, o que pode ter afetado sua capacidade de construir representações para ação eficazes. Isso pode ter contribuído para a exaustão emocional, sentimentos negativos e falta de realização pessoal que ela está experimentando.

Portanto, é correto afirmar que, no processo de trabalho, os indivíduos constroem representações para ação que se caracterizam por estruturas ou ferramentas cognitivas que funcionam como um esquema ou mapa, cuja função é compreender a situação na qual se encontram e recuperar informações necessárias para agir.

Essa construção de representações para ação é fundamental para que os trabalhadores possam se adaptar às mudanças e desafios do ambiente de trabalho e realizem suas tarefas de forma eficaz. Além disso, a construção de representações para ação também pode contribuir para a satisfação e realização pessoal no trabalho.

É importante notar que a construção de representações para ação é um processo contínuo e dinâmico, que envolve a interação entre o indivíduo e o ambiente de trabalho. Portanto, é fundamental que os trabalhadores possam desenvolver suas habilidades e competências para construir representações para ação eficazes e se adaptar às mudanças do ambiente de trabalho.

Além disso, a construção de representações para ação também pode ser influenciada por fatores como a motivação, a autoeficácia e a percepção do ambiente de trabalho. Portanto, é importante que os líderes e gestores de recursos humanos possam criar um ambiente de trabalho que apoie e incentive a construção de representações para ação eficazes.

Em resumo, a construção de representações para ação é um processo fundamental para que os trabalhadores possam se adaptar às mudanças do ambiente de trabalho e realizem suas tarefas de forma eficaz. É importante que os líderes e gestores de recursos humanos possam criar um ambiente de trabalho que apoie e incentive a construção de representações para ação eficazes.

O controle excessivo não é o fator que motivou os sintomas apresentados por Eulália. Na verdade, a falta de controle e autonomia pode ter contribuído para a perda de motivação e realização pessoal no trabalho. Quando os funcionários não têm liberdade para tomar decisões e resolver problemas de forma autônoma, é comum que sejam acometidos por sentimentos de frustração e desânimo.

O estresse, seja ele ocupacional, social ou familiar, é um fator que pode ter consequências graves para a saúde cardiovascular e imunológica. Isso ocorre porque, quando estamos sob estresse, nosso corpo libera substâncias químicas como as endorfinas, que são capazes de afetar negativamente os órgãos dos sistemas cardiovascular e imunológico.