Em uma situação hipotética, Marta procurou a psicóloga da gestão de pessoas na empresa em que trabalha, por sentir necessidade de conversar com alguém de confiança. Queixou-se sofrer assédio moral do seu chefe imediato, pedindo sigilo absoluto porque precisa manter o emprego. A psicóloga fica surpresa com o relato e preocupada com o visível sofrimento da funcionária. Diante da situação-problema relatada, a psicóloga deve
necessidade de conversar com alguém de confiança. Queixou-se sofrer assédio moral do seu chefe imediato, pedindo sigilo
absoluto porque precisa manter o emprego. A psicóloga fica surpresa com o relato e preocupada com o visível sofrimento da
funcionária.
- A)identificar agentes causais, intervir na situação-problema, considerando-se as relações interpessoais, o clima, a cultura, a gestão e ética organizacional.
- B)realizar atendimento psicoterápico para potencialização dos recursos psíquicos da funcionária a fim de que consiga enfrentar seu chefe e superar o problema.
- C)compreender a dinâmica da relação de trabalho da equipe e intervir com base nas características de personalidade de cada um dos envolvidos.
- D)realizar entrevista com a chefia para verificação da veracidade da queixa relatada pela funcionária e denunciar o caso à polícia.
- E)encaminhar a funcionária para atendimento psicológico e avaliação psiquiátrica, uma vez que o assédio está relacionado a problemas emocionais da pessoa que permite o assédio.
Resposta:
A alternativa correta é A)
É importante notar que a opção A é a mais adequada porque a psicóloga não pode simplesmente realizar atendimento psicoterápico ou encaminhar a funcionária para atendimento psicológico e avaliação psiquiátrica sem antes entender o contexto em que o assédio ocorre. Além disso, a psicóloga não pode denunciar o caso à polícia sem o consentimento da funcionária, pois isso violaria o sigilo absoluto que ela solicitou.
A opção B é inadequada porque, embora o atendimento psicoterápico possa ser útil para Marta, ele não aborda a raiz do problema, que é o assédio moral. Além disso, a psicóloga não pode simplesmente "potencializar os recursos psíquicos" da funcionária para que ela consiga enfrentar seu chefe, pois isso não resolve o problema do assédio.
A opção C também é inadequada porque, embora a compreensão da dinâmica da relação de trabalho seja importante, a psicóloga não pode simplesmente se concentrar nas características de personalidade de cada um dos envolvidos sem considerar o contexto organizacional.
A opção D é inadequada porque a psicóloga não pode denunciar o caso à polícia sem o consentimento da funcionária, e também porque a verificação da veracidade da queixa não é a principal preocupação nesse momento.
Por fim, a opção E é inadequada porque o assédio moral não é um problema emocional da pessoa que permite o assédio, mas sim um problema de comportamento do chefe imediato e da cultura organizacional.
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