O diagnóstico de violência contra a criança ou o adolescente, muitas vezes, pode ser confundido com outras patologias orgânicas. É extremamente importante que todos os profissionais envolvidos reúnam os dados e evidências observados, de acordo com suas competências, para a construção de uma história precisa sobre o evento. Do ponto de vista psicológico, quais etapas são consideradas importantes para um diagnóstico diferencial?
- A) Perguntar diretamente se um dos pais foi responsável pelo ocorrido.
- B) Formular as perguntas de forma aberta, imparcial.
- C) Insistir em confrontar dados contraditórios ou aferir registros.
- D) Demonstrar seus sentimentos em relação à situação - como desaprovação, raiva, indignação.
- E) Assumir postura de policial ou detetive.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) Formular as perguntas de forma aberta, imparcial.
O diagnóstico de violência contra a criança ou o adolescente, muitas vezes, pode ser confundido com outras patologias orgânicas. É extremamente importante que todos os profissionais envolvidos reúnam os dados e evidências observados, de acordo com suas competências, para a construção de uma história precisa sobre o evento. Do ponto de vista psicológico, quais etapas são consideradas importantes para um diagnóstico diferencial?
Essa questão está baseada no seguinte trecho do texto "Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço" (Ministério da Saúde):
"Etapas importantes no diagnóstico diferencial
Do ponto de vista clínico
- realizar exame físico e neurológico acurado com avaliação de todas as partes do corpo examinado;- solicitar raios X de ossos longos para avaliar fraturas recentes ou antigas e evidências de trauma por torção;
- solicitar coagulograma para descartar síndrome hemorrágica.
Do ponto de vista psicológico
- entrevistar toda a família em conjunto, para avaliar sua visão e respostas sobre 0 problema em questão, observar seu relacionamento e determinar o possível envolvimento de outros membros;
- utilizar um espaço reservado para a entrevista e fazer com que todos se sintam o mais confortáveis possível;- afirmar que as condições físicas ou o comportamento do paciente são os seus principais motivos de preocupação;
- formular as perguntas de forma aberta, imparcial;
- procurar não ser acusador, concentrando-se nas condições da criança e possíveis causas e que justifiquem seu estado atual;
- é fundamental estar atento aos detalhes.Posturas a serem terminantemente evitadas:
1. Perguntar diretamente se um dos pais foi responsável pelo ocorrido.
2. Insistir em confrontar dados contraditórios ou aferir registros.
3. Confrontar os pais com descrições trazida pela criança ou adolescente, especialmente nos casos de abuso, pois isso trai a confiança do (a) usuário (a).
4. Demonstrar seus sentimentos em relação à situação como desaprovação, raiva, indignação.
5. Assumir postura de policial ou detetive.""Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço" (Ministério da Saúde)
Com base nisso, encontramos a resposta na Letra B.
a) Perguntar diretamente se um dos pais foi responsável pelo ocorrido.
b) Formular as perguntas de forma aberta, imparcial.
c) Insistir em confrontar dados contraditórios ou aferir registros.
d) Demonstrar seus sentimentos em relação à situação - como desaprovação, raiva, indignação.
e) Assumir postura de policial ou detetive.
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