Tomando como pressuposto os escritos pressupostos por Baptista, Filho e Borges (2017), a avaliação psicológica no contexto da psicologia clínica passou a ser utilizada com maior frequência no Brasil a partir dos anos 1990. Isso se deu, principalmente, pela possibilidade do profissional colher determinadas informações que poderiam subsidiar intervenções terapêuticas no sentido de proporcionar maiores benefícios aos pacientes ou clientes.

A alternativa correta é letra D) I, II, III e IV.

Gabarito: Letra D

I - Observação.

II - Anamnese (histórico dos sintomas do paciente).

III - Entrevistas.

IV - Aplicação de métodos projetivos (testes psicológicos).

V - Abordagem psicológica.

Os autores mencionados não trazem especificamente passos fundamentais da avaliação, mas apresentam o seguinte:

“Em avaliação clínica é seguro assumir que, independentemente da abordagem teórica, o psicólogo vai se utilizar da avaliação psicológica. Ou seja, mesmo que de forma assistemática e pragmática, a avaliação psicológica será necessária, já que qualquer tipo de queixa exige que o profissional avalie as características do cliente/paciente, do contexto, da relação e do problema. Isso tudo contribui para que se possa planejar a intervenção mais eficaz. Importante salientar, aqui, que a avaliação psicológica não pode ser vista como sinônimo de testagem psicológica (Baptista, Argimon & Yoshida, 2012). A testagem psicológica – ou seja, a utilização de testes – pode ser um complemento da avaliação psicológica; entretanto, esta demonstra ser algo muito maior do que aquela, incluindo a compilação de todos os dados provindos de diferentes métodos que podem ser empregados, tais como observação sistematizada, anamnese, entrevistas abertas, semiestruturadas ou estruturadas, aplicação de métodos projetivos, testagem psicométrica, dentre outros.”

Eles dizem, sim, que a avaliação pode incluir Observação, Anamnese, Entrevistas e Aplicação de métodos projetivos (testes psicológicos). É importante salientar que quais métodos serão utilizados é escolha do profissional.

Entretanto, podemos afirmar com certeza que “abordagem psicológica” não é um passo da avaliação psicológica.

Assim, mesmo que a questão esteja mal elaborada, podemos afirmar que está correto o que se afirma em I, II, III e IV.

Gabarito Letra D

Fonte: Baptista, M. N., Hauck-Filho, N., & Borges, L. (2017). Avaliação em Psicologia Clínica. Em M. R. C. Lins & J. C. Borsa, (Eds.), Avaliação Psicológica: Aspectos teóricos e práticos (pp.355-367). São Paulo: Editora Vozes