Uma organização sofre uma série de processos de pedidos de indenização por discriminação racial praticada por seus funcionários. A gerência avalia e, internamente, reconhece a incidência de uma atitude discriminatória e preconceituosa por parte de seus funcionários e está determinada a mudar tal atitude. Qual a forma mais eficiente para a mudança de tais atitudes, considerando a necessidade imediata de evitar novos incidentes?

Uma organização sofre uma série de processos de pedidos de indenização por discriminação racial praticada por seus funcionários. A gerência avalia e, internamente, reconhece a incidência de uma atitude discriminatória e preconceituosa por parte de seus funcionários e está determinada a mudar tal atitude.

Qual a forma mais eficiente para a mudança de tais atitudes, considerando a necessidade imediata de evitar novos incidentes?

• A) Modificando os valores subjacentes às atitudes a partir de programas de treinamento e intervenções na cultura organizacional.
• B) Utilizando técnicas de modificação cognitiva, como o questionamento socrático das crenças dos envolvidos nos incidentes em questão.
• C) Estabelecendo punições severas, públicas e retroativas para os envolvidos nos incidentes que geraram as indenizações.
• D) Controlando o comportamento correspondente à atitude em questão, de preferência utilizando motivadores intrínsecos.
• E) Gerando dissonância cognitiva nos envolvidos, a partir da confrontação de seus comportamentos com suas atitudes.

Para responder a essa pergunta, é fundamental entender que a mudança de atitude é um processo complexo que envolve não apenas a conscientização dos funcionários, mas também a criação de um ambiente que incentive e apoie a mudança. Nesse sentido, a opção D) é a mais eficiente, pois se concentra em controlar o comportamento que está diretamente relacionado à atitude discriminatória, utilizando motivadores intrínsecos.

Os motivadores intrínsecos, como o senso de responsabilidade, o orgulho de pertencer a uma organização que valoriza a diversidade e a inclusão, e o desejo de fazer a coisa certa, são mais eficazes em produzir mudanças sustentáveis em longo prazo do que os motivadores extrínsecos, como punições ou recompensas. Além disso, o controle do comportamento pode ser alcançado através de ações concretas, como a criação de políticas e procedimentos claros, a capacitação de funcionários e a promoção de uma cultura de respeito e inclusão.

Já as outras opções apresentam limitações importantes. A opção A) pode ser eficaz em modificar os valores subjacentes às atitudes, mas pode levar tempo e recursos consideráveis. A opção B) pode ser útil em alguns casos, mas pode ser vista como uma abordagem mais invasiva e pode não ser eficaz em todos os casos. A opção C) pode ter um efeito imediato, mas pode criar um clima de medo e ansiedade, o que pode não ser saudável em longo prazo. A opção E) pode ser útil em alguns casos, mas pode ser vista como uma abordagem mais confrontacional e pode não ser eficaz em todos os casos.

Portanto, a opção D) é a mais eficiente para a mudança de atitudes, pois se concentra em controlar o comportamento que está diretamente relacionado à atitude discriminatória, utilizando motivadores intrínsecos. Isso permite criar um ambiente que incentive e apoie a mudança, sem criar um clima de medo ou ansiedade.