Segundo Desviat (2018), a história da atenção à doença mental tem sido em grande parte do mundo uma história de cumplicidade entre instituições e terapeutas, que parte de um olhar preconceituoso e:
tem sido em grande parte do mundo uma história de cumplicidade entre instituições e terapeutas, que parte de um olhar
preconceituoso e:
- A)recria experiências basaglianas
- B)favorece a exclusão e a estigmatização do doente mental, às vezes com as mesmas ações e campanhas com que pretende combater essas práticas
- C)produz narrativas emancipatórias e liberta identidades, às vezes mediante experiências manicomiais e extramanicomiais
- D)recria a psicoterapia institucional
Resposta:
A alternativa correta é B)
Segundo Desviat (2018), a história da atenção à doença mental tem sido em grande parte do mundo uma história de cumplicidade entre instituições e terapeutas, que parte de um olhar preconceituoso e:
- B)favorece a exclusão e a estigmatização do doente mental, às vezes com as mesmas ações e campanhas com que pretende combater essas práticas
Essa cumplicidade tem sido perpetuada por meio de práticas que, em vez de promover a inclusão e o respeito aos pacientes, acabam por reforçar os estereótipos e preconceitos contra eles. Isso ocorre, por exemplo, quando os pacientes são tratados como objetos de estudo, e não como indivíduos com necessidades e direitos específicos.
Além disso, a falta de investimento em políticas públicas de saúde mental e a carência de recursos para o tratamento adequado desses pacientes também contribuem para agravar a situação. Isso faz com que os pacientes sejam marginalizados e excluídos da sociedade, o que, por sua vez, aumenta a estigmatização e a discriminação contra eles.
É importante notar que essa situação não é exclusividade do Brasil, mas sim um problema global. Em muitos países, os pacientes com doenças mentais enfrentam obstáculos semelhantes, como a falta de acesso a tratamentos adequados, a estigmatização e a discriminação.
No entanto, é possível mudar essa realidade. É necessário que os governos e as instituições de saúde mental trabalhem juntos para criar políticas públicas mais eficazes, que priorizem a inclusão e o respeito aos pacientes. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde mental recebam treinamento adequado para trabalhar com pacientes com doenças mentais, de forma a proporcionar um atendimento mais humanizado e respeitoso.
Por fim, é importante que a sociedade como um todo se envolva nessa luta, combatendo a estigmatização e a discriminação contra os pacientes com doenças mentais. Somente assim será possível criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para esses pacientes, permitindo que eles recebam o tratamento e o apoio que merecem.
Deixe um comentário