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De acordo com Arzeno (1995), o psicodiagnóstico é um estudo profundo da personalidade do ponto de vista fundamentalmente clínico.

Analise as seguintes afirmativas sobre o psicodiagnóstico e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

(   ) Fazer um diagnóstico psicológico não significa necessariamente o mesmo que fazer um psicodiagnóstico. O termo psicodiagnóstico implica a administração de testes e estes nem sempre serão necessários.

(   ) O enquadre no processo psicodiagnóstico varia de acordo com o enfoque teórico do profissional, sua formação e características pessoais, bem como as características do consultante.

(   ) O estudo da personalidade é uma busca do entendimento profundo do funcionamento psicológico do indivíduo. Portanto, prescinde de um estudo do seu contexto étnico-sociocultural.

(   ) O psicodiagnóstico clínico é instrumento específico da clínica psicológica, não sendo indicado como base para outras investigações como trabalhistas, forenses etc.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) (V) (V) (F) (F)

Gabarito: Letra A

Analise as seguintes afirmativas sobre o psicodiagnóstico e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

 

(V) Fazer um diagnóstico psicológico não significa necessariamente o mesmo que fazer um psicodiagnóstico. O termo psicodiagnóstico implica a administração de testes e estes nem sempre serão necessários.

 Verdadeiro. É importante prestar atenção que a questão pede um referencial específico. Muitos autores atualmente não consideram que haja necessariamente a aplicação de testes para configurar um psicodiagnóstico, mas Arzeno sim.

“Ao consultar a literatura, identificamos convergências conceituais. Arzeno (1995, p. 5) diz, por exemplo, que “. . . fazer um diagnóstico psicológico não significa necessariamente o mesmo que fazer um psicodiagnóstico. Este termo implica automaticamente a administração de testes e estes nem sempre são necessários ou convenientes”. Portanto, parece claro o entendimento da autora de que toda avaliação psicológica que não utilize testes não deva ser nomeada de “psicodiagnóstico”.”

 

(V) O enquadre no processo psicodiagnóstico varia de acordo com o enfoque teórico do profissional, sua formação e características pessoais, bem como as características do consultante.

 Verdadeiro. Veja:

“O enquadre pode ser mais estrito, mais amplo, mais permeável ou mais plástico, conforme as diferentes modalidades do trabalho individual ou conforme as normas da instituição na qual se trabalhe. Varia de acordo com o enfoque teórico que serve como marco referencial predominante para o profissional, conforme a sua formação (seus antecedentes genealógicos, dizia Heinrich Racker), suas características pessoais e também conforme as características do consultante. Alguns profissionais afirmam que trabalham sem enquadre. Esta afirmação, no entanto, encerra uma falácia, pois essa posição de não-enquadre já é por si mesma uma forma de enquadre, em todo caso do tipo laissezfaire.”

 

(F) O estudo da personalidade é uma busca do entendimento profundo do funcionamento psicológico do indivíduo. Portanto, prescinde de um estudo do seu contexto étnico-sociocultural.

Falso. A personalidade do indivíduo é construída dentro de um contexto, e consequentemente é fundamental entender tal contexto.

 “Além do mais, conforme as últimas pesquisas, o contexto sócio-cultural e familiar deve ocupar um lugar importante no estudo da personalidade de um i:1divíduo, já que é de ondé ele provém. Portanto, o estudo da personalidade é, na reali dade, um estudo de pelo menos três gerações, que se desenvolveram em um determinado contexto étnico-sócio-cultural.”

 

(F) O psicodiagnóstico clínico é instrumento específico da clínica psicológica, não sendo indicado como base para outras investigações como trabalhistas, forenses etc.

Falso. Mais uma vez, um item que pode ser verdadeiro ou falso dependendo do autor usado como referência.

“Considero imprescindível revalorizar a etapa diagnóstica no trabalho clinico e sustento que um bon1 diagnóstico clínico está na base da orientação vocacional e profissional. do trabalho como peritos forenses ou trabalhistas, etc. Se somos consultados é porque existe um problema, alguém sofre ou está incomodado e devemos indagar a verdadeira causa disso. Fazer um diagnóstico psicológico não significa necessarian1ente o mesn10 que fazer um psicodiagnóstico. Este termo implica automaticamente a administração de testes e estes nem sempre são necessários ou convenientes”

 

Nosso gabarito é Letra A.

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