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Fundamentado na Obra de Jurema Alcides Cunha, PSICODIAGNÓSTICO V, assinale a alternativa que está em desacordo com as premissas da autora.

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) O Psicodiagnóstico apresenta um domínio próprio, o seu foco na existência ou não de psicopatologia descarta a manutenção de canais de comunicação com outras áreas, precisando o psicólogo estar focado basicamente no comportamento do paciente.

Gabarito Letra D

Fundamentado na Obra de Jurema Alcides Cunha, PSICODIAGNÓSTICO V, assinale a alternativa que está em desacordo com as premissas da autora.
a)  Na clínica, a avaliação feita comumente é chamada de Psicodiagnóstico, porque procura avaliar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia.

Certo! Veja o que diz a autora:

“Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia. Isso não significa que a classificação psiquiátrica seja um objetivo precípuo do psicodiagnóstico, mas sim que, para medir forças e fraquezas no funcionamento psicológico, devem ser considerados como parâmetros os limites da variabilidade normal (Yager & Gitlin, 1999). É esta abordagem que confere a perspectiva clínica a esse tipo de avaliação de diferenças individuais.”


b)  O Psicodiagnóstico com o objetivo de prevenção visa identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, bem como avaliar a capacidade de enfrentar situações novas.

Certo! É isso que o psicodiagnóstico com objetivo de prevenção faz.

“Um psicodiagnóstico também pode ter um objetivo de prevenção. Tal exame visa a identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, bem como da capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, conflitivas ou ansiogências.”


c)  A integração dos dados e informações de inferências pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as hipóteses iniciais e os objetivos do exame é um dos passos do psicodiagnóstico.

Certo! Relembre todos os passos:

“a) levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da consulta e definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame;

b) planejamento, seleção e utilização de instrumentos de exame psicológico;

c) levantamento quantitativo e qualitativo dos dados;

d) integração de dados e informações e formulação de inferências pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as hipóteses iniciais e os objetivos do exame;

e) comunicação de resultados, orientação sobre o caso e encerramento do processo.”


d)  O Psicodiagnóstico apresenta um domínio próprio, o seu foco na existência ou não de psicopatologia descarta a manutenção de canais de comunicação com outras áreas, precisando o psicólogo estar focado basicamente no comportamento do paciente.

Errado. É fundamental que o psicólogo mantenha uma boa comunicação com outras áreas, que podem também ser uma fonte de informação para o psicodiagnóstico.

“Embora o psicodiagnóstico tenha um domínio próprio, o seu foco na existência ou não de psicopatologia torna essencial a manutenção de canais de comunicação com outras áreas, precisando o psicólogo estar atento para questões que são fundamentais na determinação de um diagnóstico.”


e)  Realizar o exame subjetivo do estado mental do paciente e levantar hipóteses iniciais bem como definir os objetivos do exame são critérios que fazem parte do objetivo do Psicodiagnóstico.

Certo!

“Os comportamentos específicos do psicólogo podem ser assim relacionados, embora possam variar na sua especificidade e na sua seriação, conforme os objetivos do psicodiagnóstico: a) determinar motivos do encaminhamento, queixas e outros problemas iniciais; b) levantar dados de natureza psicológica, social, médica, profissional e/ou escolar, etc. sobre o sujeito e pessoas significativas, solicitando eventualmente informações de fontes complementares; c) colher dados sobre a história clínica e história pessoal, procurando reconhecer denominadores comuns com a situação atual, do ponto de vista psicopatológico e dinâmico; d) realizar o exame do estado mental do paciente (exame subjetivo), eventualmente complementado por outras fontes (exame objetivo); e) levantar hipóteses iniciais e definir os objetivos do exame; f) estabelecer um plano de avaliação; g) estabelecer um contrato de trabalho com o sujeito ou responsável; h) administrar testes e outros instrumentos psicológicos; i) levantar dados quantitativos e qualitativos; j) selecionar, organizar e integrar todos os dados significativos para os objetivos do exame, conforme o nível de inferência previsto, com os dados da história e características das circunstâncias atuais de vida do examinando; l) comunicar resultados (entrevista devolutiva, relatório, laudo, parecer e outros informes), propondo soluções, se for o caso, em benefício do examinando; m) encerrar o processo.”

 

Nosso gabarito é Letra D.

 

Fonte: Jurema Alcides Cunha. Psicodiagnóstico-V.– 5. ed. rev. e ampl. – – Porto Alegre : Artmed, 2007.

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