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No que se refere ao psicodiagnóstico marque a alternativa que NÃO condiz com seus pressupostos básicos:

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Resposta:

A alternativa correta é letra E) Um psicodiagnóstico completo e corretamente administrado não permite estimar o prognóstico do caso e a estratégia e/ou abordagem terapêutica mais adequada para ajudar o cliente.

 

No que se refere ao psicodiagnóstico marque a alternativa que NÃO condiz com seus pressupostos básicos:

 
 

Base teórica para a compreensão da questão

  

Segundo Cunha (2005, p. 26):

 

Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções”

 

Complementando o assunto, segundo Cunha (2005, p. 30-31) de forma bastante resumida, os passos do diagnóstico, utilizando um modelo psicológico de natureza clínica, são os seguintes:

 

“a) levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da consulta e definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame; b) planejamento, seleção e utilização de instrumentos de exame psicológico; c) levantamento quantitativo e qualitativo dos dados; d) integração de dados e informações e formulação de inferências pela integração dos dados, tendo como pontos de referência as hipóteses iniciais e os objetivos do exame; e) comunicação de resultados, orientação sobre o caso e encerramento do processo.”

 
 

Análise das alternativas

 

a) O psicodiagnóstico deve partir de um levantamento de hipóteses a serem confirmadas ou refutadas, através de um processo pré-determinado e objetivos específicos.

CORRETA. A informação encontra respaldo com o passo “a” do modelo psicológico de natureza clínica, portanto, opção CERTA.

 

b) No psicodiagnóstico é estabelecido um plano de avaliação, num tempo previamente contratado entre paciente ou responsável e o psicólogo.

CORRETA. Sobre o assunto, Cunha (2005, p.26) menciona:

“Caracterizamos o psicodiagnóstico como um processo científico, porque deve partir de um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou infirmadas através de passos predeterminados e com objetivos precisos. Tal processo é limitado no tempo, baseado num contrato de trabalho entre paciente ou responsável e o psicólogo, tão logo os dados iniciais permitam estabelecer um plano de avaliação e, portanto, uma estimativa do tempo necessário (número aproximado de sessões de exame).”

 

c) Na realização do psicodiagnóstico são definidos os instrumentos necessários, como testes e técnicas, de que forma e quando utilizá-los, baseado nas hipóteses formuladas inicialmente.

CORRETA. Conforme Cunha (2005, p.26):

“O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utilizá-los”

 

d) Os dados obtidos através da bateria de testes e técnicas, deverão ser analisados, interpretados e integrados com as informações da observação, da história clínica e pessoal, chegando ao diagnóstico e prognóstico do caso.

CORRETA. Segundo Cunha (2005, p.26):

“Selecionada e administrada uma bateria de testes, obtêm-se dados que devem ser interrelacionados com as informações da história clínica, da história pessoal ou com outras, a partir do elenco das hipóteses iniciais, para permitir uma seleção e uma integração, norteada pelos objetivos do psicodiagnóstico, que determinam o nível de inferências que deve ser alcançado.”

  

e) Um psicodiagnóstico completo e corretamente administrado não permite estimar o prognóstico do caso e a estratégia e/ou abordagem terapêutica mais adequada para ajudar o cliente.

INCORRETA. Divergindo do exposto, segundo Cunha (2005, p. 26):

“Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções”

  

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Fonte consultada:

Cunha, J. A. (2005). Psicodiagnóstico V – 5a edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul

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