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O processo diagnóstico de um jovem de 23 anos, solicitado por um psiquiatra, arrasta-se por várias semanas porque o paciente falta aos atendimentos sem avisar e, nas entrevistas, aborda temas bastante triviais, demonstrando tédio e pouco envolvimento. O psicólogo se dá conta, em certo momento, de que preferiria que o paciente simplesmente não aparecesse mais. A conduta do paciente e a contratransferência do psicólogo são comuns nos casos de pacientes que

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Resposta:

A alternativa correta é letra C) apresentam transtornos antissociais.

Gabarito Letra C
 

O processo diagnóstico de um jovem de 23 anos, solicitado por um psiquiatra, arrasta-se por várias semanas porque o paciente falta aos atendimentos sem avisar e, nas entrevistas, aborda temas bastante triviais, demonstrando tédio e pouco envolvimento. O psicólogo se dá conta, em certo momento, de que preferiria que o paciente simplesmente não aparecesse mais. A conduta do paciente e a contratransferência do psicólogo são comuns nos casos de pacientes que

a)  adotam mecanismos fóbico-evitativos.

b)  se mostram passivo-dependentes.

c)  apresentam transtornos antissociais.

d)  fazem uso de negação maníaca.

e)  desenvolvem tendências psicóticas

 

São os pacientes com transtornos antissociais que não se conformam com as regras e não agem da forma que se espera deles, e portanto não vão colaborar com o processo diagnóstico. Além disso, agem de forma a causar angústia no profissional, que faz com que ele deseje que esse processo apenas acabe. Veja:

“superação dos obstáculos para a análise acontece por meio da análise da contratransferência, na qual a comunicação do paciente para o analista realiza-se de forma pré-verbal, por meio da identificação projetiva no analista de experiências que elaboram a realidade interna do paciente. Assim, o paciente utiliza a expressão pré-verbal para satisfação dos desejos inconscientes e eliminação do desprazer, provocando no analista uma angústia, esse fenômeno é chamado de transferência ou relação analistapaciente psicopática. Ainda de acordo com o autor, essa transferência psicopática é como uma relação de objeto no qual o paciente identifica projetivamente (contratransferência) no analista certas angústias e fantasias, enquanto o paciente não se sente culpado, mas vítima. Esse é o mecanismo no qual o psicopata regressa à delinquência, utilizando o mecanismo de defesa para identificação projetiva de suas frustrações, reservando-lhe a função de fazer sofrer e, infelizmente, o seu desfecho não concebe a sua parte de sofrimento, além de, por efeito, não alterar seu comportamento. Assim, considera-se importante que, na situação analítica, ocorram as ações contratransferências para compreensão e interpretação transferencial”

 

Nosso gabarito é Letra C
 

Fonte: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/download/2490/1874/

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