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O Psicodiagnóstico define-se como sendo um tipo de avaliação psicológica. A respeito de suas características, assinale a alternativa CORRETA: 

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Resposta:

A alternativa correta é letra B) A perícia forense busca subsídios para resolver questões como quadro de “insanidade” mental e competência para o exercício de funções de cidadão.  

 

O Psicodiagnóstico define-se como sendo um tipo de avaliação psicológica. A respeito de suas características, assinale a alternativa CORRETA:

 
 

Explorando o assunto que traz esta questão dividiu-se a análise em duas partes:

1) Sobre o Psicodiagnóstico

2) Análise das alternativas

 
 

1) Sobre o Psicodiagnóstico

 

Segundo Cunha (2005, p. 26):

 

Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções”

 

Acompanhe as possibilidades dos objetivos do psicodiagnóstico, conforme Cunha (2000, p. 27):

 

OBJETIVOS DO PSICODIAGNÓSTICO

Fonte: Cunha, Jurema e Colaboradores. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.

Objetivos

Classificação simples

O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual

Descrição

Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

Classificação nosológica

Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos

Diagnóstico diferencial

São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

Avaliação compreensiva

É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos

Entendimento Dinâmico

Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo vendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos, etc

Prevenção

Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.

Prognóstico

Determina o curso provável do caso.

Perícia Forense

Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.

   
 

2) Análise das alternativas

 

a)  A classificação nosológica no psicodiagnóstico determina o curso provável do caso.

INCORRETA. Corrigindo: no prognóstico, apresenta-se o possível curso do caso, portanto, opção ERRADA.

 

b)  A perícia forense busca subsídios para resolver questões como quadro de “insanidade” mental e competência para o exercício de funções de cidadão.

CORRETA. A colocação encontra respaldo com o que menciona a literatura supracitada de Cunha (2000), portanto, opção CERTA.

 

c)  O prognóstico identifica sintomas por meio de critérios pré-estabelecidos (CID 10, DSM IV). 

INCORRETA. Corrigindo: vide correção da LETRA “A”.

 

d)  O diagnóstico diferencial busca a identificação precoce do problema

INCORRETA. Corrigindo: quando o objetivo do psicodiagnóstico é o diagnóstico diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático para diferenciar alternativas diagnósticas, portanto, opção ERRADA.

  

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Fonte consultada:

Cunha, Jurema e Colaboradores. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.

Cunha, J. A. (2005). Psicodiagnóstico V – 5a edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

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