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O psicodiagnóstico fenomenológico introduz algumas mudanças significativas no modelo compreensivo, entre as quais:

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Resposta:

A alternativa correta é letra E) considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares.

Gabarito Letra E

 

O psicodiagnóstico fenomenológico introduz algumas mudanças significativas no modelo compreensivo, entre as quais:

 

a)  propõe que a devolução seja feita ao final e não durante o processo.

Errado. Pelo contrário, a proposta é que a devolução seja feita durante o processo e não apenas ao final, como é feito tradicionalmente.

 

b)  minimiza o sentido da experiência dos envolvidos no processo.

Errado. Mais uma vez, pelo contrário, ele enfatiza esse sentido.

 

c)  compreende a relação paciente-psicólogo em termos de hierarquia e divisão de tarefas.

Errado. Ele redefine essa relação.

 

d)  o cliente é um parceiro passivo, pouco envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior.

Errado. O cliente tem um papel ativo nesse processo.

 

e)  considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares.

Certo!

 

Veja:

“O psicodiagnóstico fenomenológico (ANCONA-LOPEZ, 1995; CUPERTINO, 1995; YEHIA, 1995) introduz algumas mudanças significativas no modelo proposto por Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se quatro características principais: 1. considera o processo psicodiagnóstico uma prática interventiva: diagnóstico e intervenção são processos simultâneos e complementares; 2. propõe que a devolução seja feita durante o processo e não ao final; 3. enfatiza o sentido da experiência dos envolvidos no processo; e 4. redefine a relação paciente-psicólogo em termos de poder, papéis e realização de tarefas.

No modelo fenomenológico, o cliente é um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior. O psicólogo se afasta do lugar de técnico ou especialista detentor do saber e estabelece com o paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes, mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um deles – o cliente (YEHIA, 1995).”

 

Nosso gabarito é Letra E.

 

Referência

Araújo, Maria de Fátima. (2007). Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Psicologia: teoria e prática9(2), 126-141. 

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