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O referencial psicanalítico trouxe ao procedimento do psicodiagnóstico as seguintes particularidades:

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Resposta:

A alternativa correta é letra C) uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica, a relação transferencial /contratransferencial e a devolução, ao final do processo.

Gabarito Letra C

 

O referencial psicanalítico trouxe ao procedimento do psicodiagnóstico as seguintes particularidades:

 

a)  uma prática clínica com objetivos, tempo e papéis semelhantes aos do processo analítico.

Errado. Os objetivos, o tempo e os papéis do psicodiagnóstico são bem definidos e diferentes aos do processo analítico.

 

b)  uma perspectiva que não trabalha com a obtenção de compreensão profunda e completa da personalidade do paciente (ou do grupo familiar), e que exclui elementos constitutivos, patológicos e adaptativos.

Errado. O objetivo do psicodiagnóstico é essa obtenção de compreensão profunda.

 

c)  uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica, a relação transferencial /contratransferencial e a devolução, ao final do processo.

Certo!

 

d)  limitação aos aspectos presentes, para esclarecimento do diagnóstico, encaminhamento e/ou tratamento.

Errado. O psicodiagnóstico trabalha com presente e futuro.

 

e)  aplicação de testes e técnicas projetivas, e elaboração do laudo (quando solicitado), como principais instrumentos.

Errado. Na verdade, incompleto. Faltam aqui a entrevista clínica e a entrevista devolutiva.

 

Veja:

“Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003) sistematizaram o procedimento do psicodiagnóstico dentro do referencial psicanalítico, desenvolvendo uma concepção ampla e enriquecedora, que valoriza a entrevista clínica (em vez da tradicional anamnese descritiva), a relação transferencial/contratransferencial e a devolução, ao final do processo.

Para essas autoras, o psicodiagnóstico é uma prática clínica bem delimitada, com objetivo, tempo e papéis definidos, diferenciada do processo analítico. É realizado sempre com o objetivo de obter uma compreensão profunda e completa da personalidade do paciente (ou do grupo familiar), incluindo elementos constitutivos, patológicos e adaptativos. Abrange aspectos presentes (diagnóstico atual) e futuros (prognóstico), sendo indicado para esclarecimento do diagnóstico, encaminhamento e/ou tratamento. Utiliza, como principais instrumentos, a entrevista clínica, a aplicação de testes e técnicas projetivas, a entrevista devolutiva e a elaboração do laudo (quando solicitado). Como em todo procedimento clínico, tem um cuidado especial com o enquadre: no início do processo, definem-se o objetivo; os papéis de cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração (em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de acordo com a necessidade); local, horário e tempo das entrevistas; honorários e forma de pagamento.”

 

Nosso gabarito é Letra C.

 

Referência

Araújo, Maria de Fátima. (2007). Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Psicologia: teoria e prática9(2), 126-141. 

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