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Questões Sobre Psicodiagnóstico - Psicologia - concurso

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401) “O psicodiagnóstico é um dos tipos de avaliação psicológica realizada com objetivos clínicos, portanto não abrange todas as formas de avaliação psicológica.” (RIGONI; SÁ. In: HUTZ, 2016)

Levando em consideração a assertiva anterior, marque a alternativa CORRETA:

  • A) A aplicação de testes e/ou técnicas psicológicas constituem ferramentas essenciais ao trabalho do psicólogo. Os testes psicológicos, especificamente, refinam a capacidade do profissional de captar e compreender indivíduos, grupos e fenômenos, desta forma, constituem uma etapa insubstituível ao processo psicodiagnóstico.
  • B) O psicodiagnóstico pode ser entendido como um processo contínuo, que utiliza entrevistas, técnicas e/ou testes psicológicos para compreender as potencialidades e as dificuldades apresentadas pelo avaliando. Ele deve ser realizado ao longo de um processo de tratamento psicológico ou psiquiátrico, visando constantemente coletar dados mais substanciais para a realização do tratamento que pode ser alterado diante de qualquer nova evidência a qualquer momento.
  • C) No psicodiagnóstico, após o levantamento e a interpretação dos resultados obtidos, o profissional chega a uma conclusão que deve ser encaminhada ao profissional que a solicitou. Não se deve comunicar os resultados encontrados diretamente ao avaliando, considerando que este pode não compreender os resultados adequadamente e desenvolver quadros ansiosos que, em alguns casos, podem ser graves.
  • D) O psicodiagnóstico pode ser realizado em consultórios privados, clínicas psicológicas ou psiquiátricas, instituições, postos de saúde ou hospitais. Dependendo do local poderá haver certa urgência e terá que ser realizado de forma mais breve, pois, a conclusão e a emissão do laudo serão determinantes para a adequação de alguma medicação, alta ou futuro atendimento ambulatorial.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra D) O psicodiagnóstico pode ser realizado em consultórios privados, clínicas psicológicas ou psiquiátricas, instituições, postos de saúde ou hospitais. Dependendo do local poderá haver certa urgência e terá que ser realizado de forma mais breve, pois, a conclusão e a emissão do laudo serão determinantes para a adequação de alguma medicação, alta ou futuro atendimento ambulatorial.

   

Gabarito: Letra D

Levando em consideração a assertiva anterior, marque a alternativa CORRETA:
a)  A aplicação de testes e/ou técnicas psicológicas constituem ferramentas essenciais ao trabalho do psicólogo. Os testes psicológicos, especificamente, refinam a capacidade do profissional de captar e compreender indivíduos, grupos e fenômenos, desta forma, constituem uma etapa insubstituível ao processo psicodiagnóstico.

Errado. Os testes psicológicos não são essenciais. Eles são uma ferramenta disponível ao psicólogo que pode ou não ser utilizada, a critério do profissional.


b)  O psicodiagnóstico pode ser entendido como um processo contínuo, que utiliza entrevistas, técnicas e/ou testes psicológicos para compreender as potencialidades e as dificuldades apresentadas pelo avaliando. Ele deve ser realizado ao longo de um processo de tratamento psicológico ou psiquiátrico, visando constantemente coletar dados mais substanciais para a realização do tratamento que pode ser alterado diante de qualquer nova evidência a qualquer momento.

Errado. O psicodiagnóstico é diferente de um processo de tratamento psicológico.


c)  No psicodiagnóstico, após o levantamento e a interpretação dos resultados obtidos, o profissional chega a uma conclusão que deve ser encaminhada ao profissional que a solicitou. Não se deve comunicar os resultados encontrados diretamente ao avaliando, considerando que este pode não compreender os resultados adequadamente e desenvolver quadros ansiosos que, em alguns casos, podem ser graves.

Errado. O avaliando tem direito, sim, aos resultados encontrados.


d)  O psicodiagnóstico pode ser realizado em consultórios privados, clínicas psicológicas ou psiquiátricas, instituições, postos de saúde ou hospitais. Dependendo do local poderá haver certa urgência e terá que ser realizado de forma mais breve, pois, a conclusão e a emissão do laudo serão determinantes para a adequação de alguma medicação, alta ou futuro atendimento ambulatorial.

Certo!

“Vejamos o passo a passo: uma vez de posse do encaminhamento, cabe ao psicólogo ampliar o motivo, elencando as principais queixas e sofrimentos psíquicos apresentados pelo avaliando. O psicodiagnóstico pode ser realizado em consultórios privados, clínicas psicológicas ou psiquiátricas, instituições, postos de saúde ou hospitais. Dependendo do local onde irá ocorrer o processo, poderá haver certa urgência na avaliação. Por exemplo, em um ambiente de internação, geralmente sua realização ocorre de forma mais breve, pois, muitas vezes, a conclusão e a emissão do laudo serão determinantes para a adequação de alguma medicação ou mesmo para a alta e futuro tratamento ambulatorial. Já em uma avaliação em uma clínica, cujo funcionamento costuma ser ambulatorial, há mais tempo para a realização do processo; no entanto, o mesmo tende a durar, em média, dois meses, podendo ter uma frequência semanal maior ou menor, dependendo do caso, totalizando, aproximadamente, 6 a 12 encontros, no máximo.”

 

Nosso gabarito é Letra D.

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402) O processo do psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento e/ou da consulta, que norteiam o elenco de hipóteses inicialmente formuladas e delimitam o escopo da avaliação. Portanto, relacionam-se essencialmente com as questões propostas e com as necessidades da fonte de solicitação e determinam o nível de inferências que deve ser alcançado na comunicação com o receptor. Assim, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Classificação Simples.

(2) Descrição.

(3) Classificação Nosológica.

(4) Diagnóstico Diferencial.

(5) Avaliação Compreensiva.

( ) O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes. Esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.

( ) Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

( ) Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.

( ) São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

( ) É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta a eles.

  • A) 1 - 2 - 3 - 4 - 5.
  • B) 5 - 4 - 3 - 2 - 1.
  • C) 1 - 3 - 5 - 4 - 2.
  • D) 2 - 3 - 4 - 5 - 1.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) 1 - 2 - 3 - 4 - 5.

Gabarito: Letra A

Vamos, primeiro, relembrar todos os objetivos da avaliação psicológica:

 

 

 (1) Classificação Simples.

 

(1 ) O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes. Esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.

Essa é a classificação simples.

( 2) Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

Essa é a descrição.

 

(3 ) Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.

Essa é a classificação nosológica.

 

( 4) São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

Esse é o diagnóstico diferencial.

 

(5 ) É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta a eles.

Essa é a avaliação compreensiva.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: Psicodiagnóstico-V [recurso eletrônico] / Jurema Alcides Cunha ... [et al.]. – 5. ed. rev. e ampl. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.

403) Durante uma bateria de exames, qual estratégia para o psicodiagnóstico infantil deve ser evitada:

  • A) Desconhecer a criança por suas características pessoais e a fase de seu desenvolvimento não sendo necessário para identificar tais sinais ou indicadores.
  • B) Estimular a criança, de forma gradual, seguindo o ritmo de seu processo evolutivo e de acordo com as destrezas e capacidades que vão surgindo no seu desenvolvimento.
  • C) Utilizar diferentes modalidades de verbalização, como são as diversas formas de perguntas, a fim de orientar a criança em sua própria aprendizagem, tomando decisões por si mesma e dirigindo suas próprias ações.
  • D) Possibilitar-lhe condições motivadoras para promover sua participação efetiva nas atividades que lhe são sugeridas ou mesmo por elas realizadas.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) Desconhecer a criança por suas características pessoais e a fase de seu desenvolvimento não sendo necessário para identificar tais sinais ou indicadores.

Gabarito: Letra A

Durante uma bateria de exames, qual estratégia para o psicodiagnóstico infantil deve ser evitada:

 

As estratégias apresentadas nas afirmativas estão no livro “Psicodiagnóstico V”, de Jurema Alcides Cunha. Vamos relembra-las:

“• Conhecer a criança por suas características pessoais e a fase de seu desenvolvimento para, nesse contexto, identificar tais sinais ou indicadores.

• Estimular a criança, de forma gradual, seguindo o ritmo de seu processo evolutivo e de acordo com as destrezas e capacidades que vão surgindo no seu desenvolvimento.

• Possibilitar-lhe condições motivadoras para promover sua participação efetiva nas atividades que lhe são sugeridas ou mesmo por elas realizadas.

• Animá-la a expressar, em forma espontânea e oportuna, suas emoções e pensamentos, induzindo-a a manejar os conflitos que possam surgir em tais situações.

• Facilitar-lhe diversos recursos que estimulem sua livre expressão, tanto no seu desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional quanto motor e de comunicação, como forma de interação com o ambiente, sua representação e interpretação.

• Utilizar diferentes modalidades de verbalização, como são as diversas formas de perguntas, a fim de orientar a criança em sua própria aprendizagem, tomando decisões por si mesma e dirigindo suas próprias ações.

• Indicar-lhe atividades que são dirigidas por outras pessoas, a fim de que possa sentir e aceitar que, também em muitas situações, precisa ser orientada e guiada pelos demais.

• Possibilitar-lhe a descoberta gradual da multicausalidade de certos acontecimentos, com a confrontação de suas próprias suposições, conduzindo-a, assim, a um conhecimento cada vez mais coerente de seu meio ambiente.

• Proporcionar-lhe recursos destinados a facilitar o desenvolvimento de respostas diferentes para a solução de uma dada situaçãoproblema, e a comparação de seus resultados e com os obtidos pelos demais.


a)  Desconhecer a criança por suas características pessoais e a fase de seu desenvolvimento não sendo necessário para identificar tais sinais ou indicadores.
b)  Estimular a criança, de forma gradual, seguindo o ritmo de seu processo evolutivo e de acordo com as destrezas e capacidades que vão surgindo no seu desenvolvimento.
c)  Utilizar diferentes modalidades de verbalização, como são as diversas formas de perguntas, a fim de orientar a criança em sua própria aprendizagem, tomando decisões por si mesma e dirigindo suas próprias ações.
d)  Possibilitar-lhe condições motivadoras para promover sua participação efetiva nas atividades que lhe são sugeridas ou mesmo por elas realizadas.

 

O profissional deve conhecer a criança por suas características pessoais, e não desconhecer.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: Psicodiagnóstico-V [recurso eletrônico] / Jurema Alcides Cunha ... [et al.]. – 5. ed. rev. e ampl. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.

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404) Quanto à modalidade de psicodiagnóstico interventivo, sob a perspectiva fenomenológico-existencial, é correto afirmar que o psicólogo

  • A) valoriza a colaboração do cliente com o objetivo de que o esforço conjunto possa trazer, para o cliente, uma nova compreensão das questões apresentadas.
  • B) procura chegar, com a colaboração do cliente, a uma classificação nosológica que oriente uma intervenção futura.
  • C) busca compreender as vivências do paciente à luz das explicações teóricas que orientam a sua prática clínica.
  • D) a anamnese pode ser dispensada, porque se refere a dados do passado que não são relevantes para a compreensão existencial.
  • E) tenta usar a queixa como eixo central de suas intervenções e compreensão de possíveis conflitos ainda não conscientes.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) valoriza a colaboração do cliente com o objetivo de que o esforço conjunto possa trazer, para o cliente, uma nova compreensão das questões apresentadas.

 

Quanto à modalidade de psicodiagnóstico interventivo, sob a perspectiva fenomenológico-existencial, é correto afirmar que o psicólogo

 

A questão está baseada no seguinte texto:

 

"Segundo Ancona-Lopez, M. (1984) desenvolveram-se, a partir dessa postura, três modelos de psicodiagnóstico: médico, psicométrico e behaviorista. O modelo médico de psicodiagnóstico "enfatizou os aspectos patológicos do indivíduo, usando como quadros referenciais as nosologias psicopatológicas e enfatizou o uso de instrumentos de medidas de determinadas características do indivíduo". (p. 4). Nesse modelo, foram criados os testes psicológicos usados como instrumentos para realização dos diagnósticos. Ancona-Lopez, M. (1984) comenta essa abordagem: "Do ponto de vista do psicólogo, a grande ênfase nos aspectos psicopatológicos deixava em segundo plano características não patológicas do comportamento das pessoas, limitando o estudo e o conhecimento sobre o indivíduo. (p. 5)

 

(...)

 

A Psicologia Fenomenológica, segundo Forghieri (1993), buscando compreender a experiência e seus significados, trabalha na clínica em dois movimentos: envolvimento existencial e distanciamento reflexivo. São esses os movimentos que utilizamos ao trabalhar o processo Psicodiagnóstico em uma abordagem fenomenológico-existencial, procurando entender, junto com os indivíduos que nos procuram, os significados que eles atribuem as suas experiências.

 

(...)

 

No Psicodiagóstico Interventivo Fenomenológico-Existencial, o psicólogo busca compreender esse campo fenomenal e evita que as explicações teóricas se anteponham ao sentido dado pelo cliente.

 

(...)

1.7 O Psicodiagnóstico Interventivo e o papel do psicólogo e dos clientes

 

Convém reiterar que os clientes, nesse atendimento, têm um papel ativo, participam da construção de uma compreensão sobre o que acontece com eles. O psicólogo solicita e valoriza a sua colaboração na intenção de que o esforço conjunto possa produzir novo entendimento para as questões por eles trazidas. Desse modo, tanto as experiências do cliente quanto as impressões do psicólogo sobre elas são compartilhadas, caindo por terra à idéia de que existem aspectos que não devem ser mencionados pelo psicólogo ao cliente: o importante é como dizer e não o que dizer.

 

Nesse sentido, diz Ancona-Lopez, M. (1995): 'Pais e psicólogo engajam-se no processo de criação de sentido e, diminuída a assimetria na relação, o conhecimento profissional perde seu caráter de verdade, mostrando-se como uma forma possível de significação' ( p. 98)

 

(...)

 

A fim de que possa compreender o campo fenomenal o psicólogo deve, com os clientes, desconstruir a situação apresentada e buscar seu significado principal. Ancona-Lopez (1995) discorre: "A queixa deixou de ser vista de modo isolado para tornar-se via de acesso ao mundo do sujeito, a seus objetos intencionais, e aos conflitos nele instalados, considerando-se o esclarecimento dos significados ali presentes como processo necessário para uma possível re-significação e conseqüente modificação do modo de estar consigo e com o outro" (p. 94).

 

(...)

 

O segundo encontro destina-se a anamnese, que pode ser feita de duas formas. Segundo Ancona-Lopez, M. (1995) é possível entregar o questionário o de anamnese aos pais, que o levam para casa e lá o respondem. Quando retornam ao atendimento, conversam com o profissional sobre suas respostas e sobre como responderam ao questionário: se apenas o pai ou a mãe o fez ou se a família se reuniu em torno dos temas, revivendo sua história, se consultaram outros membros da família em relação às informações etc... Outra forma de encaminhamento da questão é entrevistar os pais ou responsáveis durante atendimento. Essa é a maneira que prefiro utilizar em meu trabalho, pois me permite ver, sentir as emoções que os pais refletem a cada pergunta ou cada etapa da vida do filho."

 

Fonte: "A Compreensão da Religiosidade do Cliente no Psicodiagnóstico Interventivo Fenomenológico Existencial" (Donatelli)

 

Com isso, encontramos a resposta na Letra A.


a)  valoriza a colaboração do cliente com o objetivo de que o esforço conjunto possa trazer, para o cliente, uma nova compreensão das questões apresentadas.


b)  procura chegar, com a colaboração do cliente, a uma classificação nosológica que oriente uma intervenção futura.


c)  busca compreender as vivências do paciente à luz das explicações teóricas que orientam a sua prática clínica.


d)  a anamnese pode ser dispensada, porque se refere a dados do passado que não são relevantes para a compreensão existencial.


e)  tenta usar a queixa como eixo central de suas intervenções e compreensão de possíveis conflitos ainda não conscientes.

405) De acordo com Rigoni e Sá (in: HUTZ et al. 2016) no livro Psicodiagnóstico, existem oito etapas para o processo de psicodiagnóstico. Enumere as etapas de acordo com a ordem dos passos de um processo de psicodiagnóstico e, a seguir, assinale a opção correta.

(   ) Corrigir ou levantar qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de avaliação.

(   ) Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal.

(   ) Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.

(    ) Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.”

(  ) Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas)

(  ) Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.

(  ) Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatórto psicológico. Encerrar o processo de avaliação.

(  ) Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho.

  • A) (4) (2) (8) (7) (1) (6) (5) (3)
  • B) (5) (1) (4) (6) (3) (7) (8) (2)
  • C) (1) (3) (5) (8) (4) (2) (7) (6)
  • D) (6) (1) (4) (5) (2) (7) (8) (3)
  • E) (4) (2) (8) (7) (5) (6) (3) (1)

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra B) (5) (1) (4) (6) (3) (7) (8) (2)

Gabarito: Letra B.

De acordo com Rigoni e Sá (in: HUTZ et al. 2016) no livro Psicodiagnóstico, existem oito etapas para o processo de psicodiagnóstico. Enumere as etapas de acordo com a ordem dos passos de um processo de psicodiagnóstico e, a seguir, assinale a opção correta.

 

A questão está baseada no seguinte texto:

"Passos de um processo de psicodiagnóstico

 

1. Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal (dados de natureza psicológica, social, médica, profissional, escolar).

 

2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho (com o examinando e/ou responsável).

 

3. Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas).

 

4. Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação.

 

5. Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de avaliação.

 

6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.

 

7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.

 

8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatório psicológico. Encerrar o processo de avaliação."

 

Fonte: "Psicodiagnóstico" (Hutz et al.)

 

Com isso, podemos enumerar as afirmativas abaixo:

 

( 5 ) Corrigir ou levantar qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de avaliação.

  

( 1 ) Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal.

  

( 4 ) Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.

  

( 6 ) Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.

 

3 ) Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas)

  

( 7 ) Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.

  

( 8 ) Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatórto psicológico. 

 

Encerrar o processo de avaliação.

  

( 2 ) Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho.

 

Portanto, encontramos a resposta na Letra B.

 

a)  (4) (2) (8) (7) (1) (6) (5) (3) b)  (5) (1) (4) (6) (3) (7) (8) (2) c)  (1) (3) (5) (8) (4) (2) (7) (6) d)  (6) (1) (4) (5) (2) (7) (8) (3) e)  (4) (2) (8) (7) (5) (6) (3) (1)

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406) Arzeno (in: HUTZ et al., 2016), no livro Psicodiagnóstico, afirma que o psicodiagnóstico contempla algumas finalidades. Assim, assinale a opção que apresenta uma dessas finalidades.

  • A) Investigação diagnóstica: tem como objetivo explicar o que acontece com o avaliando de forma consciente, e isso não significa rotulá-lo.

  • B) Avaliação do tratamento: loisa avaliar o andamento do tratamento. Seria o "reteste", no qual se aplicam testes ou uma bateria de testes totalmente diferente daquela usada na primeira avaliação.
  • C) Meio de comunicação: procura facilitar a comunicação e, em consequência, a tomada de insight.
  • D) Perícia forense: com o objetivo de responder a quesitos legais, solicitados pelo juiz.
  • E) Investigação: com o intuito de criar novos instrumentos de exploração da inteligência e, também, de planejar a investigação para o estudo de determinado diagnóstico etc.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra C) Meio de comunicação: procura facilitar a comunicação e, em consequência, a tomada de insight.

 

Arzeno (in: HUTZ et al., 2016), no livro Psicodiagnóstico, afirma que o psicodiagnóstico contempla algumas finalidades. Assim, assinale a opção que apresenta uma dessas finalidades.

 

A questão está baseada no seguinte texto:

 

"Nessa perspectiva, Arzeno (1995) refere que o psicodiagnóstico contempla algumas finalidades, como:

 

1. Investigação diagnóstica: tem como objetivo explicar acontece além do que o avaliando consegue expressar de forma consciente - e isso não significa rotulá-lo.

 

2. Avaliação do tratamento: visa avaliar o andamento do tratamento. Seria o "reteste", no qual se aplica novamente a mesma bateria de testes usados na primeira ocasião ou uma bateria equivalente.

 

3. Como meio de comunicação: procura facilitar a comunicação e, em consequência, a tomada de insight.

 

4. Na investigação: com o intuito de criar novos instrumentos de exploração da personalidade e, também, de planejar a investigação para o estudo de uma determinada patologia, etc."

 

Fonte: "Psicodiagnóstico" (Hutz et al.)

 

Com isso, encontramos a resposta na Letra C.


a)  Investigação diagnóstica: tem como objetivo explicar o que acontece com o avaliando de forma consciente, e isso não significa rotulá-lo.

 

b)  Avaliação do tratamento: visa avaliar o andamento do tratamento. Seria o "reteste", no qual se aplicam testes ou uma bateria de testes totalmente diferente daquela usada na primeira avaliação.


c)  Meio de comunicação: procura facilitar a comunicação e, em consequência, a tomada de insight.


d)  Perícia forense: com o objetivo de responder a quesitos legais, solicitados pelo juiz.


e)  Investigação: com o intuito de criar novos instrumentos de exploração da inteligência e, também, de planejar a investigação para o estudo de determinado diagnóstico etc.

407) Com relação ao processo de avaliação psicológica e psicodiagnóstico feito pelo psicólogo, julgue o item a seguir.

O psicodiagnóstico tem diferentes objetivos, entre os quais a prevenção e o prognóstico.

  • A) Certo
  • B) Errado
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) Certo

 


O psicodiagnóstico tem diferentes objetivos, entre os quais a prevenção e o prognóstico.

 
 

Atentando-se especialmente para os grifos em azul, peço gentilmente ao aluno que acompanhe a análise desta questão dividida em duas partes:

1) Sobre o Psicodiagnóstico

2) Análise do Item

 

   

1) Sobre o Psicodiagnóstico

 

Segundo Cunha (2005, p. 26):

 

Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções”

 

Acompanhe as possibilidades dos objetivos do psicodiagnóstico, conforme Cunha (2005, p. 27):

 

OBJETIVOS DO PSICODIAGNÓSTICO

Fonte: Cunha, Jurema e Colaboradores. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.

Objetivos

Classificação simples

O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual

Descrição

Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

Classificação nosológica

Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos

Diagnóstico diferencial

São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

Avaliação compreensiva

É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos

Entendimento Dinâmico

Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo vendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos, etc

Prevenção

Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.

Prognóstico

Determina o curso provável do caso.

Perícia Forense

Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.

 
 

2) Análise do Item

   

Comparando-se o que traz a banca com o que preconiza a literatura de Cunha (2005) ratifica-se que a informação é verdadeira. Conforme a publicação, dentre as possibilidades dos objetivos do psicodiagnóstico incluem-se tanto a prevenção como o prognóstico, portanto, o ITEM encontra-se CORRETO.

   

_______________

Fonte consultada:

Cunha, J. A. (2005). Psicodiagnóstico V – 5a edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

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408) A família de Sra. Idalina, 78 anos, solicita que a idosa seja submetida a uma avaliação neuropsicológica, pois recentemente sofreu uma queda e a família avaliou uma possível condição de risco. Acreditam que Sra. Idalina não teria mais condições de viver sozinha por se mostrar frágil e um pouco confusa.

A avaliação neuropsicológica em idosos apresenta particularidades que requerem considerações especiais. Entre as variáveis que produzem peculiaridades na avaliação cognitiva de idosos, estão duas das características deficitárias da velhice, aspectos muito importantes a se considerar. De acordo com Cunha, 2007 (Psicodiagnóstico V), são eles:

  • A) declínio na memória e dificuldades de atenção.
  • B) lentidão perceptiva e motora.
  • C) alterações na linguagem e na capacidade de resolução de problemas.
  • D) diminuição da flexibilidade cognitiva e prejuízo na tomada de decisões.
  • E) deterioração nas habilidades visuoespaciais e no raciocínio abstrato.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra B) lentidão perceptiva e motora.

Gabarito: Letra B

A avaliação neuropsicológica em idosos apresenta particularidades que requerem considerações especiais. Entre as variáveis que produzem peculiaridades na avaliação cognitiva de idosos, estão duas das características deficitárias da velhice, aspectos muito importantes a se considerar. De acordo com Cunha, 2007 (Psicodiagnóstico V), são eles:

 

Vamos ver o que afirma a autora:

“Entre as variáveis que produzem peculiaridades na avaliação cognitiva de idosos, estão duas das características deficitárias da velhice: a lentidão perceptiva e a motora. Estes são aspectos muito importantes, porque muitos dos testes de medida cognitiva envolvem tarefas perceptivas e motoras e exigem limitação de tempo em sua execução, produzindo uma sobrecarga de ansiedade. Se a cognição é um constructo cujo objetivo é a adaptação satisfatória em situações específicas e a tarefas situacionais, que mudam através do ciclo vital, precisamos saber como se caracterizam essas mudanças.”


a)  declínio na memória e dificuldades de atenção.
b)  lentidão perceptiva e motora.
c)  alterações na linguagem e na capacidade de resolução de problemas.
d)  diminuição da flexibilidade cognitiva e prejuízo na tomada de decisões.
e)  deterioração nas habilidades visuoespaciais e no raciocínio abstrato.

 

Nosso gabarito é Letra B

Fonte: Psicodiagnóstico-V [recurso eletrônico] / Jurema Alcides Cunha ... [et al.]. – 5. ed. rev. e ampl. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007

409) “É um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia.” A afirmação traz a definição de:

  • A) entrevista psicológica.
  • B) avaliação do estado mental.
  • C) psicodiagnóstico.
  • D) avaliação psicométrica.
  • E) classificação nosológica.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra C) psicodiagnóstico.

  

“É um processo que visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia.” A afirmação traz a definição de:

 
 

Base teórica para a compreensão da questão

 

Para a análise das alternativas trazidas por esta questão, peço gentilmente ao aluno, que não deixe acompanhar o recorte textual a seguir, extraído da obra de Cunha (2005, p.23), atentando-se especialmente para os grifos em azul:

 

“Pode-se dizer que avaliação psicológica é um conceito muito amplo. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia.”

 
 

Análise das alternativas

 
  • Considerando as alternativas disponíveis, apenas a LETRA “C” (psicodiagnóstico) corresponde ao que requisita o enunciado e é mencionado pelo tópico explicativo supracitado;

 

  • Concluindo a análise, destaca-se que as demais alternativas não são compatíveis ao que solicita a questão, pela ausência de especificidade, em relação à requisição do que é solicitado pelo enunciado;
 
  • Mediante isto, ratifica-se, portanto, que a alternativa “C” constitui, de fato, o GABARITO da questão analisada.
 

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Fontes consultadas:

Cunha, J. A. (2005). Psicodiagnóstico V – 5a edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

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410) Durante a realização de uma observação lúdica, uma garota de cinco anos utilizou um garfo de madeira, que identificou na mesa do terapeuta, para dar comida a uma boneca. Depois, o mesmo garfo foi utilizado como se fosse a varinha mágica de uma personagem que a criança viu em um desenho animado, e cuja história ela contou ao terapeuta. Ao final da sessão, ela utilizou o garfo para ajudá-la a abrir uma caixa muito pequena presente nos materiais lúdicos. De uma perspectiva psicanalítica, esses movimentos da criança durante a realização da observação lúdica indicam

  • A) riqueza de recursos egoicos e plasticidade no brincar.
  • B) labilidade patológica e limitação da utilização dos materiais lúdicos.
  • C) perseveração e modalidade de brincadeira estereotipada.
  • D) dificuldade de adaptação à realidade e afastamento afetivo.
  • E) inibição da criatividade e da capacidade de simbolização.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) riqueza de recursos egoicos e plasticidade no brincar.

Gabarito: Letra A

Durante a realização de uma observação lúdica, uma garota de cinco anos utilizou um garfo de madeira, que identificou na mesa do terapeuta, para dar comida a uma boneca. Depois, o mesmo garfo foi utilizado como se fos[1]se a varinha mágica de uma personagem que a criança viu em um desenho animado, e cuja história ela contou ao terapeuta. Ao final da sessão, ela utilizou o garfo para ajudá-la a abrir uma caixa muito pequena presente nos materiais lúdicos. De uma perspectiva psicanalítica, esses movimentos da criança durante a realização da observação lúdica indicam
a)  riqueza de recursos egoicos e plasticidade no brincar.
b)  labilidade patológica e limitação da utilização dos materiais lúdicos.
c)  perseveração e modalidade de brincadeira este[1]reotipada.
d)  dificuldade de adaptação à realidade e afastamento afetivo.
e)  inibição da criatividade e da capacidade de sim[1]bolização.

 

Essa variedade de usos do garfo demonstram uma plasticidade no brincar, o que indica uma riqueza de recursos egóicos:

“A plasticidade pode ser observada quando a criança consegue expressar suas fantasias através de brincadeiras organizadas, com seqüência lógica, utilizando brinquedos ou objetos que podem modificar a sua função de acordo com a sua necessidade de expressão, mostrando uma variedade de recursos egóicos e uma significativa riqueza interna, sem necessidade de recorrer a mecanismos de controle excessivos. Entretanto, quando a criança fixa certos comportamentos ou ações lúdicas de maneira rígida para expressar uma mesma fantasia, mostra grandes dificuldades para aproveitar e/ ou modificar os atributos dos brinquedos e um ego pobre em recursos frente à ansiedade, resultando na escolha de brinquedos e jogos monótonos e pouco criativos, como, por exemplo, é o caso de Renata. Renata é uma bonita menina de 7 anos e 6 meses, muito bem arrumada, mostrando sinais evidentes de cuidados com sua aparência, muito perfumada e com uma exigente combinação de cores, desde a tiara nos cabelos até os sapatos. Seus pais a trouxeram para avaliação por estarem achando-a muito angustiada com suas atitudes repetitivas, contando que a menina não consegue brincar, arrumar seu quarto ou concluir seus temas escolares, pois perde muito tempo na tentativa de organizar a atividade proposta. Durante a entrevista lúdica, mostrou-se insegura, pedindo licença para levantar, sentar ou pegar os brinquedos e muito preocupada em não sujar ou amassar sua roupa. Em vez de brincar, passou a maior parte do tempo arrumando os brinquedos que se encontravam na prateleira de um armário, procurando deixá-los organizados, como se fosse a exposição de uma vitrine, com a justificativa de ser esta a forma mais fácil de enxergá-los, para depois poder decidir com quais deles brincaria. Finalmente, decide brincar com a casinha de bonecas, passando o resto do tempo organizando os móveis de forma indecisa, mudando-os tantas vezes de lugar que o tempo da entrevista se esgota. A ação repetitiva de Renata, a sua excessiva necessidade de ordem e perfeccionismo, certamente cumpre a finalidade de afastar ou conter algum perigo ou ameaça imaginária, deixando transparecer uma modalidade de brincar rígida, não adaptativa, própria de crianças com componentes neuróticos”

   

Nosso gabarito é Letra A

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