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Questões Sobre Psicodiagnóstico - Psicologia - concurso

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51) Buscando novas formas de trabalho há algum tempo têm surgido estudos que incluem uma forma interventiva de atuação em psicodiagnóstico, na qual o objetivo de diagnosticar e compreender a problemática do indivíduo

  • A) sucede a intervenção em psicoterapia.
  • B) torna-se indissociado da ação de intervir.
  • C) emerge como uma primeira ação reguladora.
  • D) ocorre após orientação e tratamento psicológico.
  • E) torna-se desnecessária, priorizando-se a intervenção.

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A alternativa correta é letra B) torna-se indissociado da ação de intervir.

Em artigo de Maria Salete Lopes Legname de Paulo sobre o tema "Psicodiagnóstico Interventivo em pacientes adultos com depressão", encontramos:

Buscando novas formas de trabalho, há algum tempo têm surgido estudos que incluem uma forma interventiva de atuação em psicodiagnóstico, na qual o objetivo de diagnosticar e compreender a problemática do indivíduo torna-se indissociado da ação de intervir.

 

Denomina-se Psicodiagnóstico Interventivo a uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico, para apreensão da dinâmica intrapsíquica, compreensão da problemática do indivíduo e intervenção nos aspectos emergentes, relevantes e/ou determinantes dos desajustamentos responsáveis por seu sofrimento psíquico e que, ao mesmo tempo, e por isso, permite uma intervenção eficaz.

 


Análise das alternativas:

 

a) Incorreta. Quando o enunciado fala sobre uma forma interventiva de atuação em psicodiagnóstico, concluímos que este será feito conjuntamente com a intervenção e, portanto, não a sucede.

 

b) Correta. Conforme trecho retirado do artigo, podemos dizer que o psicodiagnóstico interventivo significa a associação entre psicodiagnóstico e intervenção, priorizando o raciocínio clínico e utilizando os resultados dos instrumentos psicológicos de uma forma flexível estruturados em função dos aspectos emergentes e significativos da situação clínica

 

c) Incorreta. A forma interventiva de atuação em psicodiagnóstico não surge como uma primeira ação reguladora. Busca integrar avaliação e intervenção, neutralizando os possíveis limites entre o diagnóstico e a psicoterapia breve.

 

d) Incorreta. O psicodiagnóstico interventivo não ocorre após orientação e tratamento psicológico, mas conjuntamente com eles.

 

e) Incorreta. O diagnóstico e compreensão da problemática do indivíduo não se torna desnecessário, pelo contrário.

 


Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0006-59432006000200003&script=sci_arttext

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52) No psicodiagnóstico interventivo na abordagem fenomenológicaexistencial, o psicólogo procura promover novas possibilidades existenciais, na medida em que trabalha com o outro a transformação de seu projeto, sendo o conhecimento que o cliente traz valorizado e os conhecimentos do psicólogo apenas outro ponto de vista. Deste modo, o cliente é

  • A) foco de investigação do psicólogo, na utilização de metodologia humanitária, exercendo papel diretivo na cura do cliente.
  • B) corresponsável pelo trabalho desenvolvido e um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior.
  • C) depositário das ações do terapeuta, que fica responsável por instalar um clima de afetividade e confiança mútuos em que o terapeuta direciona seu cliente para um novo caminho pré-avaliado.
  • D) mensageiro de imagens de sua família de origem, porém recebendo do terapeuta novos direcionamentos para seu histórico escolar e organizacional.
  • E) parcialmente ativo, uma vez que deixa ao psicólogo a incumbência de direcioná-lo para outros cenários de escolha.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra B) corresponsável pelo trabalho desenvolvido e um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior.

Para Ancona-Lopes (2014),

Uma das contribuições do psicodiagnóstico interventivo, na abordagem fenomenológica-existencial, está na reavaliação do papel desempenhado pelo cliente e pelo psicólogo nesta situação. O cliente, antes agente passivo, torna-se um parceiro ativo e envolvido no trabalho de compreensão e eventual encaminhamento posterior: é corresponsável pelo trabalho desenvolvido. O psicólogo não é mais o técnico, o detentor do saber que procura oferecer respostas às perguntas trazidas. Seus conhecimentos teóricos, técnicos e provindos de sua experiência pessoal representam apenas outro ponto de vista. A situação de psicodiagnóstico torna-se, então, uma situação de cooperação, na qual a capacidade de ambas as partes observarem, apreenderem e compreenderem constitui a base indispensável para o trabalho.

 


Análise das alternativas:

 

a) Incorreta. Devemos levar em consideração o que foi falado pelo enunciado. Quando diz "na medida em que trabalha com o outro a transformação de seu projeto", a dica foi dada. É uma intervenção realizada juntamente com o paciente, portanto, o terapeuta não exerce papel diretivo na cura dele. 

 

b) Correta. Conforme trecho exposto, esta é a única alternativa que descreve corretamente sobre o papel do cliente na abordagem citada. 

 

c) Incorreta. O cliente não é depositário das ações do terapeuta, pelo contrário, é corresponsável pelo trabalho.

 

d) Incorreta. Se fizermos a leitura completa da alternativa, conseguimos eliminá-la de imediato. Não foi especificado no enunciado que assunto está sendo tratado pelo psicólogo e cliente, sendo assim, não faz sentido falar em direcionamento para histórico escolar e organizacional deste.

 

e) Incorreta. O cliente não é parcialmente ativo, mas totalmente ativo e envolvido no trabalho.

 


Fonte: Ancona-Lopes, S. Psicodiagnóstico Interventivo: evolução de uma prática [recurso eletrônico]. 1.ed. São Paulo: Cortez, 2014.

53) No que diz respeito à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, julgue o item subsequente.


O psicodiagnóstico, o exame psicológico e a perícia psicológica constituem modalidades da avaliação psicológica.

  • A) Certo
  • B) Errado
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A alternativa correta é letra A) Certo

ITEM CERTO

 

De acordo com Cartilha do CFP sobre Avaliação Psicológica (2013):

No âmbito da intervenção profissional, os processos de investigação psicológica são denominados de avaliação psicológica, descritos em termos de suas modalidades – psicodiagnóstico, exame psicológico, psicotécnico ou perícia. 

Logo, a afirmação do item procede. 

 

Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/cartilha.pdf

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54) No que diz respeito à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, julgue o item subsequente.

 

As informações obtidas na avaliação psicológica, processo fundamentado em um conjunto de procedimentos técnico-científicos, possibilitam que o psicólogo faça inferências acerca de um indivíduo e de seu comportamento.

  • A) Certo
  • B) Errado
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) Certo

ITEM CERTO

 

De acordo com Cartilha sobre Avaliação Psicológica do CFP (2013):

O processo de avaliação psicológica é capaz de prover informações importantes para o desenvolvimento de hipóteses, por parte dos psicólogos, que levem à compreensão das características psicológicas da pessoa ou de um grupo. Essas características podem se referir à forma como as pessoas irão desempenhar uma dada atividade, à qualidade das interações interpessoais que elas apresentam, dentre outros. 

Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/cartilha.pdf

55) Sobre os princípios gerais do diagnóstico em Psicologia, considere as seguintes assertivas:

 

I. O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é baseado, preponderantemente, nos dados clínicos. Ademais, dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural e funcional, testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam o diagnóstico diferencial entre um transtorno primário e uma doença neurológica funcional ou sistêmica.

 

II. O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psico-orgânicos (delirium, demências, síndromes focais etc.) é baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador.

 

III. De modo geral, não existem sintomas psicopatológicos totalmente específicos de um determinado transtorno mental.

 

É CORRETO o que se afirma em:

  • A) I, II e III.
  • B) I e II, apenas.
  • C) I e III, apenas.
  • D) II e III, apenas.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra C) I e III, apenas.

Análise dos itens:

I. O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é baseado, preponderantemente, nos dados clínicos. Ademais, dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural e funcional, testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam o diagnóstico diferencial entre um transtorno primário e uma doença neurológica funcional ou sistêmica. CORRETO.

 

II. O diagnóstico psicopatológico, com exceção dos quadros psico-orgânicos (delirium, demências, síndromes focais etc.) é baseado em possíveis mecanismos etiológicos supostos pelo entrevistador. INCORRETO.

 

Podemos encontrar a justificativa do item no livro de Dalgalarrondo (2008), que afirma exatamente o contrário da ideia acima. O autor explica que o diagnóstico psicopatológico é baseado principalmente no perfil de sintomas e sinais demonstrados pelo paciente considerando o histórico da doença e o instante da entrevista.

 

III. De modo geral, não existem sintomas psicopatológicos totalmente específicos de um determinado transtorno mental. CORRETO.

 

 


Podemos dizer que é correto o que se afirma em I e III.

 

 

Fonte: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed, 2008.

 

 

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56) No contexto do psicodiagnóstico clínico, é correto afirmar que o enquadre

  • A) de modo geral é desnecessário, porque a situação de psicodiagnóstico, em si, é bem estruturada.

  • B) é sempre necessário, embora possa ser preciso adaptar o tipo de enquadre ao tipo de paciente.

  • C) deve ser função da personalidade do psicólogo e espelhar seu modo pessoal de estar-no-mundo.

  • D) aplica-se ao contexto das entrevistas, mas não ao do psicodiagnóstico intermediado por testes.

  • E) deve ser explicitado por ocasião da entrevista devolutiva, a fim de encerrar o processo adequadamente.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra B) é sempre necessário, embora possa ser preciso adaptar o tipo de enquadre ao tipo de paciente.

 

No contexto do psicodiagnóstico clínico, é correto afirmar que o enquadre

 

Observe o seguinte trecho do livro "Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições" de Arzeno:

 

"Em todas as atividades clinicas, e entre elas se inclui o psicodiagnóstico, é necessário partir de um enquadre. O enquadre pode ser mais estrito, mais amplo, mais permeável ou mais plástico, conforme as diferentes modalidades do trabalho individual ou conforme as normas da instituição na qual se trabalhe. Varia de acordo com o enfoque teórico que serve como marco referencial predominante para o profissional, conforme a sua formação (seus antecedentes genealógicos, dizia Heinrich Racker), suas características pessoais e também conforme as características do consultante.


Alguns profissionais afirmam que trabalham sem enquadre. Esta afirmação, no entanto, encerra uma falácia, pois essa posição de não-enquadre já é por si mesma uma forma de enquadre, em todo caso do tipo laissez-faire. Cada profissional assume um sistema de trabalho que o caracteriza, além das variáveis que possa introduzir no caso.

 

A qualidade e grau da patologia do consultante nos obrigam a adaptar o enquadre a cada caso. Não é possível trabalhar da mesma forma com um paciente neurótico, com um psicótico ou com um psicopata grave. Cada caso implica diferentes graus de plasticidade. Uma pessoa absolutamente dependente exigirá esclarecimentos permanentes do que deve ou não fazer, enquanto que outros sentirão nossas intervenções como interferências desagradáveis. Um psicopata precisa ser limitado constantemente. O psicótico exige de nossa parte uma total concentração, precisa ser limitado, mas também cuidado, protegido ... e precisamos também proteger-nos."

 

Com base nisso, encontramos a resposta na Letra B.

 

a)  de modo geral é desnecessário, porque a situação de psicodiagnóstico, em si, é bem estruturada.

b)  é sempre necessário, embora possa ser preciso adaptar o tipo de enquadre ao tipo de paciente.

c)  deve ser função da personalidade do psicólogo e espelhar seu modo pessoal de estar-no-mundo.

d)  aplica-se ao contexto das entrevistas, mas não ao do psicodiagnóstico intermediado por testes.

e)  deve ser explicitado por ocasião da entrevista devolutiva, a fim de encerrar o processo adequadamente.

57) Para Arminda Aberastury, do ponto de vista teórico, no processo de psicodiagnóstico, a “fantasia de doença e cura” da criança

  • A) costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.

  • B) estabelece-se ao longo do processo diagnóstico, à medida que se esclarecem, para a criança, os reais motivos de seus sintomas.

  • C) é definida no primeiro encontro com o psicólogo (fantasia de doença) e conscientizada na entrevista devolutiva (fantasia de cura).

  • D) se constituirá a partir da comunicação verbal entre a criança e o psicólogo, por meio da qual a possibilidade de cura poderá ser vislumbrada.

  • E) só aparecerá em um processo psicoterapêutico de longa duração, devendo ser desconsiderada no contexto do psicodiagnóstico.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.

 

Para Arminda Aberastury, do ponto de vista teórico, no processo de psicodiagnóstico, a “fantasia de doença e cura” da criança

 

Observe o seguinte trecho do livro "A criança e seus jogos" de Aberastury:

 

"Por meio da atividade lúdica, a criança expressa seus conflitos e, deste modo, podemos reconstruir seu passado, assim como no adulto fazemo-lo através das palavras. Esta é uma prova convincente de que o brinquedo é uma das formas de expressar os conflitos passados e presentes. Um passo muito importante foi o de utilizar a observação de horas de brinquedo para o diagnóstico das enfermidades e assim chegamos a conclusão de que, na primeira hora, uma criança mostra não somente a fantasia inconsciente de sua enfermidade, como em muitos casos a fantasia inconsciente de sua cura."

 

Com base nisso, encontramos a resposta na Letra A.

 

a)  costuma aparecer na primeira sessão de jogo e está estreitamente relacionada ao motivo latente da consulta.

b)  estabelece-se ao longo do processo diagnóstico, à medida que se esclarecem, para a criança, os reais motivos de seus sintomas.

c)  é definida no primeiro encontro com o psicólogo (fantasia de doença) e conscientizada na entrevista devolutiva (fantasia de cura).

d)  se constituirá a partir da comunicação verbal entre a criança e o psicólogo, por meio da qual a possibilidade de cura poderá ser vislumbrada.

e)  só aparecerá em um processo psicoterapêutico de longa duração, devendo ser desconsiderada no contexto do psicodiagnóstico.

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58) No psicodiagnóstico, pode-se ter um ou vários objetivos, dependendo do motivo do encaminhamento ou da consulta. As alternativas seguintes correspondem à concepção de Cunha (2000) a respeito dos diferentes objetivos no processo psicodiagnóstico, EXCETO:

  • A) A avaliação com objetivo de PREVENÇÃO visa identificar problemas precocemente, avaliar riscos e fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego.

  • B) A avaliação com objetivo de PROGNÓSTICO indica o curso provável a se adotar na condução do caso.

  • C) Na avaliação com objetivo de DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, o psicólogo diferencia categorias nosológicas ou a natureza da patologia.

  • D) O psicodiagnóstico com objetivo de AVALIAÇÃO COMPREENSIVA considera o caso numa perspectiva global, para chegar necessariamente a uma classificação nosológica.

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A alternativa correta é letra D) O psicodiagnóstico com objetivo de AVALIAÇÃO COMPREENSIVA considera o caso numa perspectiva global, para chegar necessariamente a uma classificação nosológica.

No processo psicodiagnóstico, diversos objetivos podem ser estabelecidos, dependendo das necessidades específicas do paciente e do contexto clínico. No entanto, conforme a concepção de Cunha (2000), a avaliação com objetivo de AVALIAÇÃO COMPREENSIVA se destaca por sua abordagem holística do caso, buscando compreender o indivíduo em sua totalidade.

Essa abordagem visa não apenas identificar sintomas e problemas isolados, mas também entender o contexto e as dinâmicas psicológicas envolvidas. Ao fazer isso, o psicólogo pode chegar a uma compreensão mais profunda do paciente e de seus desafios, o que pode contribuir para um planejamento de intervenção mais eficaz.

É importante ressaltar que, ao contrário das outras alternativas mencionadas, a avaliação compreensiva não se concentra exclusivamente em prevenir, prognosticar ou diferenciar diagnósticos, embora esses aspectos também possam ser considerados durante o processo psicodiagnóstico.

59) O Psicodiagnóstico é uma atividade que veio se desenvolvendo paralelamente à própria psicologia e à profissão de psicólogo, recolhendo suas práticas nas inúmeras teorias que procuram conhecer e compreender o homem. Apresenta a questão da pluralidade das referências, da flexibilidade dos modelos, da utilidade e das limitações do processo. Sílvia Ancona-Lopez traz a discussão acerca do psicodiagnóstico enquanto processo de intervenção.

 

Considerando o enunciado acima, analise as seguintes afirmativas:

 

1. O psicodiagnóstico, em uma visão mais tradicional, na maioria das vezes não é considerado como prática de intervenção, pois, além de se dar em um número relativamente pequeno e determinado de encontros, é entendido como prática de investigação, avaliação ou seleção.

2. O modo como o psicólogo considerar as diferenças entre os papéis de diagnosticador e de psicoterapeuta se refletirá em posturas diversas, mesmo que ele próprio venha a desempenhar as duas funções.

3. Toda atuação psicológica é uma ação de intervenção cujo significado será dado pelo campo relacional que se estabelece entre as partes e que é exclusivo e peculiar àquele momento e àquela relação.

4. No processo do psicodiagnóstico, faz-se mais importante o psicólogo trabalhar a situação a partir de seu referencial teórico do que através dos dados trazidos pela pessoa que procura esse atendimento.

5. Abrir um campo de possibilidades através da busca de um mapeamento de como a pessoa estabelece as relações consigo, com o mundo e com os objetos, bem como o que na sua maneira de estar no mundo poderá estar incomodando-a ou aos outros, é parte do contrato de uma psicoterapia e não de um processo psicodiagnóstico.

 

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A)  É correta apenas a afirmativa 3.

  • B)  É correta apenas a afirmativa 5.

  • C)  São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.

  • D)  São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

  • E)  São corretas apenas as afirmativas 1, 4 e 5.

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A alternativa correta é letra D) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

Essa alternativa está correta porque:

  1. O psicodiagnóstico, de acordo com a visão tradicional, é geralmente considerado uma prática de investigação e avaliação, não sendo diretamente uma prática de intervenção terapêutica.
  2. O papel do diagnosticador e do psicoterapeuta são distintos, e a forma como o psicólogo percebe essas diferenças influenciará suas posturas profissionais, mesmo que ele exerça ambas as funções.
  3. Toda intervenção psicológica, incluindo o psicodiagnóstico, é uma ação de intervenção cujo significado é construído no contexto relacional entre o profissional e o cliente, sendo único e específico para aquela interação.
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60) Na maioria das vezes, quando uma pessoa recorre a um atendimento psicológico, já utilizou, sem sucesso, seus recursos e seu repertório de conhecimentos para resolver determinado impasse, conforme refere Sílvia Ancona-Lopez, no livro “Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção”.

 

A respeito dessa questão, analise as afirmativas abaixo:

 

1. Ao aceitar passar por um psicodiagnóstico, com um psicólogo, essa pessoa demonstra estar buscando compreender atitudes suas ou de outra pessoa (um filho, por exemplo) que lhe parece não se enquadrarem no que considera saudável ou adequado. Mesmo quando o encaminhamento é feito por um terceiro.

2. Procurar um psicólogo para realizar psicodiagnóstico pode mobilizar, na pessoa que busca essa avaliação, sentimentos de impotência e fragilidade e, muitas vezes, de incompetência frente aos impasses de sua vida.

3. Para poder abrir-se e participar com seus relatos e informações, a pessoa precisa sentir-se acolhida e confiar que tem diante de si alguém preparado, que lhe inspire confiança, que se mostre capaz de compreender sua demanda e que, com seu conhecimento, a leve a vislumbrar novas possibilidades.

4. Quando o pedido do psicodiagnóstico é solicitado por um terceiro (médico, escola, etc.), não cabe ao psicólogo estabelecer o elo entre as pessoas e as Instituições envolvidas, pois dessa maneira poderá comprometer a autonomia do cliente.

5. Há uma rede de relações próxima e mais distante que envolve as pessoas participantes de um processo psicodiagnóstico; no entanto, para que a investigação possa ser bem sucedida, o trabalho da psicologia deve ficar restrito aos membros da família solicitante.

 

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

  • A)  É correta apenas a afirmativa 2.

  • B)  É correta apenas a afirmativa 5.

  • C)  São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.

  • D)  São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.

  • E)  São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

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A alternativa correta é letra E) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

Essa resposta baseia-se na compreensão das afirmativas e na análise das situações descritas no enunciado:

  • Afirmativa 1: Refere-se ao desejo da pessoa de compreender comportamentos, mesmo que o encaminhamento seja feito por terceiros. Isso implica em buscar uma melhor compreensão de si mesma ou de outros.

  • Afirmativa 2: Destaca que o processo de buscar ajuda psicológica pode gerar sentimentos de fragilidade e incompetência, evidenciando a necessidade de suporte profissional para lidar com os desafios da vida.

  • Afirmativa 3: Enfatiza a importância da relação terapêutica para que a pessoa se sinta confortável em compartilhar suas experiências e receber orientação. Isso demonstra a necessidade de confiança no psicólogo e na sua capacidade de compreensão e intervenção.

Portanto, as afirmativas 1, 2 e 3 estão alinhadas com a premissa apresentada no enunciado, indicando que são corretas.

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