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Caso clínico 1A1-I

Artur, com 7 anos de idade, tem desenvolvido crises de raiva e irritabilidade. Durante a avaliação psicológica, sua mãe relatou que ele tem histórico de problemas escolares, com queixas de heteroagressividade entre os colegas, professores e assistentes da escola e, ainda, que não atende a comandos, possui baixa tolerância a frustrações e reação extrema quando da imposição de regras e limites. A mãe contou que ela e o pai de Artur são separados desde quando a criança tinha dois anos de idade; eles tinham muitos conflitos e divergiam sobre a criação do filho. Atualmente, ela tem a guarda unilateral de Artur. Por fim, informou que, havia 15 dias, Artur iniciou medicação prescrita pelo psiquiatra, que o encaminhou para o psicodiagnóstico.

Considerando o caso clínico 1A1-I e o processo psicodiagnóstico, assinale a opção correta.

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) Cabe ao psicólogo responsável pela avaliação psicológica levantar dados sobre a história pessoal de Artur.

Gabarito: Letra A

 

Considerando o caso clínico 1A1-I e o processo psicodiagnóstico, assinale a opção correta.

a) Cabe ao psicólogo responsável pela avaliação psicológica levantar dados sobre a história pessoal de Artur.

Certo! A história pessoal de Artur é obtida através da anamnese, que é responsabilidade do psicólogo que está realizando a avaliação psicológica.

“Os comportamentos específicos do psicólogo podem ser assim relacionados, embora possam variar na sua especificidade e na sua seriação, conforme os objetivos do psicodiagnóstico:

a) determinar motivos do encaminhamento, queixas e outros problemas iniciais;

b) levantar dados de natureza psicológica, social, médica, profissional e/ou escolar, etc. sobre o sujeito e pessoas significativas, solicitando eventualmente informações de fontes complementares;

c) colher dados sobre a história clínica e história pessoal, procurando reconhecer denominadores comuns com a situação atual, do ponto de vista psicopatológico e dinâmico;

d) realizar o exame do estado mental do paciente (exame subjetivo), eventualmente complementado por outras fontes (exame objetivo);

e) levantar hipóteses iniciais e definir os objetivos do exame;

f) estabelecer um plano de avaliação;

g) estabelecer um contrato de trabalho com o sujeito ou responsável;

h) administrar testes e outros instrumentos psicológicos;

i) levantar dados quantitativos e qualitativos;

j) selecionar, organizar e integrar todos os dados significativos para os objetivos do exame, conforme o nível de inferência previsto, com os dados da história e características das circunstâncias atuais de vida do examinando;

l) comunicar resultados (entrevista devolutiva, relatório, laudo, parecer e outros informes), propondo soluções, se for o caso, em benefício do examinando;

m) encerrar o processo.”

b) Devido à especificidade da técnica e a atribuição da atenção básica de saúde, o psicodiagnóstico de Artur não poderia ser realizado em postos de saúde.

Errado. Considerando até que o psicodiagnóstico pode ter como objetivo determinar o melhor encaminhamento para o caso, ele pode ser sim realizado em unidades básicas de saúde.

c) No caso de Artur, a finalidade do psicodiagnóstico seria a avaliação do tratamento.

Errado. O tratamento farmacológico ainda é muito recente para ser avaliado. O objetivo aqui é complementá-lo.

d) Com o intuito de construir uma aliança terapêutica, a entrevista inicial deverá ser feita com Artur, sem a presença dos pais.

Errado. A abordagem tradicional é de coletar informações iniciais com os pais antes de ver a criança.

 

e) O processo psicodiagnóstico prevê até três entrevistas para definição de hipóteses e estruturação de plano de trabalho com Artur.

Errado. O profissional é que precisa avaliar quantas entrevistas iniciais são necessárias para conseguir informações suficientes para a definição desses fatores.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Referência

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnstico-V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

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