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Analise as afirmativas a seguir sobre o uso das tecnologias no campo escolar.

 

I. Os grupos partidários ao uso da tecnologia no campo escolar tomam-na como a solução para a resolução de todas as dificuldades educacionais, produzindo, em uma posição extrema, o risco de um tecnicismo desenfreado na educação.

 

II. Os grupos resistentes ao uso das tecnologias no ambiente escolar defendem que o seu uso no contexto escolar produz o desinteresse dos alunos pela aprendizagem e o prejuízo nas relações pedagógicas.

 

III. Alguns autores argumentam que a perspectiva tradicional, dos grupos partidários e dos grupos resistentes, falha ao tratar o fenômeno da cultura digital pelo viés essencialista. Lemos (2014) defende a ideia da cultura digital tomada como um movimento no qual sujeito e objeto se constroem mutuamente.

 

IV. Para Sibilia (2012), o meio informacional e midiático funciona segundo a lógica das redes, multiplicando as conexões, enquanto a escola atual funciona como uma máquina antiquada, porque seus componentes e modos de funcionamento não entram em sintonia com os jovens do século XXI.

 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

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Resposta:

A alternativa correta é letra D) I, II, III e IV.

Gabarito: Letra D

I. Os grupos partidários ao uso da tecnologia no campo escolar tomam-na como a solução para a resolução de todas as dificuldades educacionais, produzindo, em uma posição extrema, o risco de um tecnicismo desenfreado na educação.

Certo! Os dois extremos podem ser prejudiciais. Do lado da defesa, há o risco de propostas de uso das tecnologias em contextos que não são adequados, causando um tecnicismo exacerbado.

 

II. Os grupos resistentes ao uso das tecnologias no ambiente escolar defendem que o seu uso no contexto escolar produz o desinteresse dos alunos pela aprendizagem e o prejuízo nas relações pedagógicas.

Certo! Esse é um argumento utilizado por esses grupos.

 

III. Alguns autores argumentam que a perspectiva tradicional, dos grupos partidários e dos grupos resistentes, falha ao tratar o fenômeno da cultura digital pelo viés essencialista. Lemos (2014) defende a ideia da cultura digital tomada como um movimento no qual sujeito e objeto se constroem mutuamente.

Certo! Veja:

“Vou tentar mostrar neste artigo que ambas as posições pecam justamente por sustentar, implícita ou explicitamente, uma visão essencialista do fenômeno tecnológico. Tanto os que chamaremos aqui de críticos, quanto os que a eles se opõem, os fundamentalistas, ao partirem de análises de essências imutáveis, perdem a constituição das diversas redes sociotécnicas que se formam em cada relação com os objetos técnicos. Perdem assim a possibilidade de descrever as associações que formam empiricamente o social. A técnica não pode ser compreendida fora das relações que a compõe, isolada em domínio autônomo. Ela é, antes de tudo, mediação. A Teoria Ator-Rede (TAR) propõe evitar partir de análises que tomem como indiscutíveis as essências e que coloquem em marcha polarizações entre humanos e não humanos. A “técnica” deve ser vista menos como substantivo e mais como movimento de composição de humanos e não humanos, no qual sujeito e objeto se constroem mutuamente.” 

 

IV. Para Sibilia (2012), o meio informacional e midiático funciona segundo a lógica das redes, multiplicando as conexões, enquanto a escola atual funciona como uma máquina antiquada, porque seus componentes e modos de funcionamento não entram em sintonia com os jovens do século XXI.

Certo! Veja:

“O que se pode analisar é que, mesmo que a escola diga que as tecnologias são importantes para o trabalho pedagógico os professores não a enxergam no interior da escola, pois não fazem parte da vida da escola. Isso pode dar a entender também que o professor não compreende o sentido das tecnologias ou então o sentido que eles têm são apenas tecnologias digitais como computador, Internet, TV, entre outros. E não enxergam que a tecnologia pode ser até o próprio lápis. A escola não se aproxima da criança, ela não compartilha com as crianças do mesmo conhecimento tecnológico que as crianças têm. Como descreve Sibilia (2012, p.13): “a escola seria, então uma máquina antiquada. Tanto seus componentes quanto seus modos de funcionamento já não entram facilmente em sintonia com os jovens do século XXI”.”

 

Assim, I, II, III e IV estão corretas.

Gabarito Letra D

 

Fonte: A crítica da crítica essencialista da cibercultura. André Lemos. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/download/100672/99399/175769

As Tecnologias: Suporte Para O Desenvolvimento Da Aprendizagem Na Escola. Renata Zeneide Ramalho De Lira. Disponível em: https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/18616/1/2017_RenataZeneideRamalhodeLira.pdf

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