O Jornal Estadão em 14 Janeiro 2016 trouxe a seguinte matéria “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”. Paulo Freire
Dentro do que nos diz Paulo Freire, os alunos do K5 da Escola Bilíngue SEE-SAW Panamby são constantemente estimulados a desenvolver novos saberes. Conhecimentos matemáticos são trabalhados com jogos, como: Batalha, Guerra de Dados, Cubra e Descubra, Jogo da Velha, Bingo e Jogo dos Passageiros. Essas atividades lúdicas auxiliam bastante na aquisição da sequência numérica, contagem dos números. Além disso, aproveitamos para ensinar aos alunos como é importante seguir as regras e os procedimentos adotados em cada jogo.
Outra situação de aprendizagem significativa para alunos dessa faixa etária, tem sido o projeto “Brincando com Rimas”, pois brincando com as palavras as crianças estabelecem relações prazerosas entre a linguagem oral e escrita. Ajudá-los a entender o que é uma rima também é uma auxiliar poderoso no processo de alfabetização.
Segundo Paulo Freire, o problema da Educação esta inserido dentro dos mecanismos sociais. Não é a educação que forma a sociedade, mas a sociedade que estrutura a Educação em função dos interesses de quem tem o poder, encontra na educação um fator fundamental para a preservação desse poder.
Assinale a alternativa correta. Paulo Freire considerava a educação como sendo:
- A) Motivante.
- B) Massacrante.
- C) Libertadora.
- D) Igualitária.
- E) Frustrante.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) Libertadora.
Gabarito: Letra C
Paulo Freire considerava a educação como sendo:
a) Motivante.
b) Massacrante.
c) Libertadora.
d) Igualitária.
e) Frustrante.
Paulo Freire foi um autor que considerava a educação um ato político, uma vez que ela teria o poder de libertar a consciência crítica dos indivíduos.
A educação é, portanto, libertadora.
“Paulo Freire desenvolveu um trabalho pedagógico que vislumbra a Educação como um ato libertador, através do qual as pessoas seriam agentes que operam e transformam o mundo. Este analfabetismo, segundo o autor, possui sua origem em situações históricas de exploração e opressão das pessoas, impostos por um regime de dominação, e não na falta de capacidade de aprender de alguns grupos sociais ou no atraso tecnológico. Seria então a Educação um ato de busca permanente onde o próprio homem é o sujeito que opera e transforma o mundo através de uma clara compreensão do mesmo que só será possível com a consciência da realidade concreta.
A educação é dividida pelo autor em duas grandes correntes: a concepção bancária e a concepção problematizadora e libertadora ou humanista. Por educação bancária entende-se a educação tradicional que reflete uma sociedade opressora e discriminatória no qual os alunos são vistos como recipientes vazios que docilmente devem receber os depósitos ou conteúdos programáticos pré-definidos, sendo os educadores, neste contexto, depositantes de conteúdos. Deste ato de depositar, como depositar valores em um banco financeiro, advém o nome de educação bancária.
Uma visão de educação mais humana é levantada pelo autor em contraposição à educação bancária. Tal visão ou concepção é tida como sendo problematizadora e libertadora a medida que a mesma é uma constante busca que visa com que os educandos transformem o mundo em que vivem. Para tanto, os mesmos devem compreender a realidade que os cerca através de uma visão crítica da mesma, respeitando-se sua cultura e história de vida. Tal concepção educacional baseia-se na estimulação da criatividade dos educandos e numa relação de simbiose entre educador e educando a medida em que procurar misturar os papéis dos mesmos, pois crê o autor que ninguém educa ninguém e ninguém educa-se a sí mesmo, mas os homens educam-se em comunhão, mediatizados pelo mundo.
Esta educação libertadora proposta pelo autor tem como pilares fundamentais o diálogo a ação. O diálogo, neste caso, é visto como horizontal e libertador e não um monólogo opressivo do educador sobre o educando. Através do mesmo pode-se gerar críticas e problematizações através de questionamentos fazendo com que o educando aprenda a aprender. Em uma ação de diálogo identifica-se dois elementos fundamentais: os interlocutores, no caso educadores e educandos, e o conteúdo do mesmo. Este, no caso da educação, é justamente o conteúdo programático da educação que nunca devem ser desvinculados da vida dos educandos. A busca pela definição do conteúdo a ser abordado inaugura um processo de diálogo entre educadores e educandos através da investigação do universo temático dos educandos ou o conjunto de temas geradores do conteúdo.”
Nosso gabarito é Letra C
Fonte: A Educação como Prática Libertadora. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~edla.ramos/infoedu/alunos/alunos99/zorzo1.htm
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