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Questões Sobre Psicologia Educacional - Psicologia - concurso

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141) Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial tem sido a ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey (1859-1952), Paulo Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais têm privilegiado este formato de ensino. Na formação de professores no ensino superior, faz-se necessário que o psicólogo escolar compreenda o impacto destas propostas sobre o desenvolvimento e aprendizagem discente. Quanto ao assunto, é correto afirmar:

  • A) Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada.

  • B) O impacto deste tipo de metodologia transpassa a aprendizagem em si, fortalecendo o desenvolvimento do pensamento crítico pautado em concepções de ativismo político.

  • C) Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do protagonismo do aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem social contextualizada.

  • D) O uso de metodologias ativas tem como prerrogativa o abandono de métodos tradicionais de ensino, tendo em vista a evidente falência destes na formação profissional para o século XXI.

  • E) As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a aprendizagem baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a formação de profissionais com perfil humanista, como nas ciências sociais.

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A alternativa correta é letra C) Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do protagonismo do aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem social contextualizada.

 

Gabarito Letra C

 

Na discussão acerca da aprendizagem no ensino superior, uma tendência mundial tem sido a ênfase na adoção de metodologias ativas. Sob influência de John Dewey (1859-1952), Paulo Freire (1921-1997) e muitos outros teóricos da educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais têm privilegiado este formato de ensino. Na formação de professores no ensino superior, faz-se necessário que o psicólogo escolar compreenda o impacto destas propostas sobre o desenvolvimento e aprendizagem discente. Quanto ao assunto, é correto afirmar:

 

a)  Metodologias ativas se referem a aulas dinâmicas, com elementos lúdicos, que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor de forma integrada.

b)  O impacto deste tipo de metodologia transpassa a aprendizagem em si, fortalecendo o desenvolvimento do pensamento crítico pautado em concepções de ativismo político.

c)  Estas metodologias são pautadas no desenvolvimento da autonomia e do protagonismo do aprendiz, democratizando o ensino e favorecendo uma aprendizagem social contextualizada.

d)  O uso de metodologias ativas tem como prerrogativa o abandono de métodos tradicionais de ensino, tendo em vista a evidente falência destes na formação profissional para o século XXI.

e)  As metodologias ativas são adequadas para cursos da área de saúde, como a aprendizagem baseada em problemas, mas se tornam inapropriadas para a formação de profissionais com perfil humanista, como nas ciências sociais.

 

Vamos relembrar o conceito de metodologias ativas:

“As metodologias ativas possuem a finalidade de desenvolver o processo de ensino e aprendizagem com o foco no desenvolvimento da autonomia do aprendiz. No caso de sua aplicação em cursos de graduação, geralmente são pautadas no desenvolvimento da habilidade em identificar, descrever e solucionar problemas que ocorrem no dia a dia da prática profissional das diferentes áreas do conhecimento, propondo soluções práticas, que podem se valer do desenvolvimento de equipes ou com base na construção de projetos, dentre outras possibilidades.

Isso significa que o ensino cognitivo cede um pouco de espaço para outras formas de aprendizagens laterais, cujo enfoque principal está no acadêmico, e não apenas no professor. Por exemplo, o pensamento crítico torna-se capaz de identificar, analisar e avaliar situações, ideias e informações, auxiliando na formulação de respostas estruturadas para problemas não estruturados. Pode-se dizer que as metodologias ativas buscam desenvolver o aprendizado, utilizando parâmetros reais ou simulados, construindo processos interativos de conhecimento, de análise ou de pesquisa. Desse entrelaçamento decorre a tomada de decisões individuais ou coletivas com a finalidade de encontrar soluções para um determinado problema. Ao passo que os modelos de ensino tradicionais levam o aluno a uma postura quase sempre passiva, ou seja, sem a oportunidade de demonstrar suas opiniões, interesses e de repassar seus saberes também para o docente, através de uma comunicação mútua, com via de mão dupla.

Devemos reconhecer que a complexidade crescente dos diversos setores da vida no âmbito mundial, nacional e local tem demandado o desenvolvimento de capacidades humanas de pensar, sentir e agir de modo cada vez mais amplo e profundo, comprometido com as questões da sociedade em que estamos inseridos. E faz parte das funções da escola contribuir para este desenvolvimento. Se temos a legislação nacional da educação indicando para isso de diferentes modos, também se faz necessário pensar nas metodologias que possam nos ajudar a dar conta do desenvolvimento de tais competências.”

 

Sua premissa é de ser focada no aluno, desenvolvendo sua autonomia. Para isso, utiliza resolução de problemas, e não recursos lúdicos. É uma proposta comprometida com questões sociais, mas ativismo político e comprometimento com questões sociais não são sinônimos.

 

As metodologias ativas também tiram o foco dos métodos de ensino tradicionais, mas não de forma a abandona-las totalmente.

 

Por fim, é uma metodologia que é adequada para qualquer área de ensino, inclusive nas humanidades.

 

Nosso gabarito é Letra C.

 

Referência

DIAS, Simone Regina; VOLPATO, Arceloni Neusa. Práticas inovadoras em metodologias ativas. Florianópolis: contexto digital, 2017.    

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142) A forma de atuação do psicólogo escolar sofreu diversas alterações ao longo da história, não só do ponto de vista do tipo de atividade desenvolvida como da concepção de homem e de educação com a qual este profissional trabalha (Martinez, 2010). Na atualidade, tem-se buscado uma relação cada vez mais próxima entre a instituição escolar como um todo e a inserção do profissional de psicologia. Configuram-se como ações pertinentes ao psicólogo escolar:

  • A) Atendimento psicoterápico; orientação profissional; intervenção psicopedagógica.

  • B) Colaboração na avaliação de resultados de processos de aprendizagem; formação de professores; elaboração de provas.

  • C) Realização de oficinas direcionadas ao desenvolvimento integral do discente; fiscalização da implementação de políticas públicas; realizar pesquisas.

  • D) Desenvolvimento de planos de carreira; levantamento de informações para instrumentalizar a individualização do ensino; sensibilização da comunidade acadêmica ante a inclusão escolar.

  • E) Avaliação psicopedagógica; mapeamento de demandas institucionais; acompanhamento da construção da proposta pedagógica.

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A alternativa correta é letra E) Avaliação psicopedagógica; mapeamento de demandas institucionais; acompanhamento da construção da proposta pedagógica.

Gabarito Letra E

 

Configuram-se como ações pertinentes ao psicólogo escolar:

 

a)  Atendimento psicoterápico; orientação profissional; intervenção psicopedagógica.

Errado. O psicólogo escolar não realiza atendimento psicoterápico. Psicoterapia é uma função do psicólogo clínico, caso o psicólogo escolar identifique uma demanda para esse tratamento, ele deve realizar um encaminhamento.

 

b)  Colaboração na avaliação de resultados de processos de aprendizagem; formação de professores; elaboração de provas.

Errado. O psicólogo escolar não lida cotidianamente com os conteúdos apresentados em sala de aula. A elaboração de provas é função do professor.

 

c)  Realização de oficinas direcionadas ao desenvolvimento integral do discente; fiscalização da implementação de políticas públicas; realizar pesquisas.

Errado. É ação pertinente ao psicólogo escolar a facilitação da implementação de políticas públicas, e não a fiscalização destas.

 

d)  Desenvolvimento de planos de carreira; levantamento de informações para instrumentalizar a individualização do ensino; sensibilização da comunidade acadêmica ante a inclusão escolar.

Errado. Desenvolver planos de carreira é uma função do psicólogo organizacional.

 

e)  Avaliação psicopedagógica; mapeamento de demandas institucionais; acompanhamento da construção da proposta pedagógica.

Certo! Todas essas são atividades que cabem ao psicólogo escolar.

 

Nosso gabarito é Letra E.

Fonte: http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/2250/2217      

143) Deve-se entender como comunidade escolar todos os personagens que constituem e qualificam esse espaço, desde seus integrantes formais (discentes, docentes, técnicos) até membros externos (comunidade extramuros, família). Analisando o estresse em estudantes no ensino superior, Silveira, Norton, Brandão e Roma- Torres (2011) encontraram:

 

 

Com base nos dados apresentados, é correto afirmar:

  • A) O estresse em graduandos tem pouca relação com o contexto educacional em si, fugindo do escopo da psicologia escolar e requerendo encaminhamento para o atendimento clínico especializado.

  • B) É importante compreender e acolher demandas oriundas das diversas relações sociais nas quais o graduando se insere, contribuindo com o desenvolvimento de habilidades pessoais e de estruturas acadêmicas favoráveis à sua saúde mental.

  • C) Alguns dos fatores estressores apontados são prevalentes em camadas populares, em especial graduandos que migram de comunidades rurais, de modo que a intervenção deve priorizar auxílios financeiros que favoreçam a sua permanência.

  • D) Como os autores não citam o corpo docente em nenhum dos fatores estressores apontados, pode-se compreender que as relações na sala de aula não afetam a saúde mental do graduando.

  • E) A dificuldade em se distanciar dos locais de origem deveria ser trabalhada durante o ensino médio, não estando assim no âmbito da atuação do psicólogo no ensino superior.

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A alternativa correta é letra B) É importante compreender e acolher demandas oriundas das diversas relações sociais nas quais o graduando se insere, contribuindo com o desenvolvimento de habilidades pessoais e de estruturas acadêmicas favoráveis à sua saúde mental.

Gabarito Letra B

 

Com base nos dados apresentados, é correto afirmar:

 

a)  O estresse em graduandos tem pouca relação com o contexto educacional em si, fugindo do escopo da psicologia escolar e requerendo encaminhamento para o atendimento clínico especializado.

Errado. Os problemas apontados como geradores de estresse estão inseridos no contexto educacional, mesmo os que não estão diretamente ligados a fatores acadêmicos, então são sim do escopo da psicologia escolar, que inclui o desenvolvimento integral do aluno e a facilitação da implementação de políticas públicas.

 

b)  É importante compreender e acolher demandas oriundas das diversas relações sociais nas quais o graduando se insere, contribuindo com o desenvolvimento de habilidades pessoais e de estruturas acadêmicas favoráveis à sua saúde mental.

Certo!

 

c)  Alguns dos fatores estressores apontados são prevalentes em camadas populares, em especial graduandos que migram de comunidades rurais, de modo que a intervenção deve priorizar auxílios financeiros que favoreçam a sua permanência.

Errado. A intervenção deve contribuir também para o desenvolvimento das habilidades pessoais além das estruturas financeiras, uma vez que grande parte dos fatores estressantes não são relativos a questões financeiras.

 

d)  Como os autores não citam o corpo docente em nenhum dos fatores estressores apontados, pode-se compreender que as relações na sala de aula não afetam a saúde mental do graduando.

Errado. Não é por que o corpo docente não aparece entre os fatores estressantes deste estudo que as relações dentro de sala de aula não afetam a saúde mental, essa é uma extrapolação de interpretação.

 

e)  A dificuldade em se distanciar dos locais de origem deveria ser trabalhada durante o ensino médio, não estando assim no âmbito da atuação do psicólogo no ensino superior.

Errado. Essa dificuldade também pode ser trabalhada de forma preventiva no ensino médio, mas é sim do âmbito de atuação do psicólogo no ensino superior.

 

Nosso gabarito é Letra B.

 
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144) “A atuação do psicólogo escolar no Ensino Superior deve buscar a superação dos modelos tradicionalmente adotados pautados na culpabilização, fragmentação e individualização do fracasso escolar, efetivando práticas que busquem a emancipação dos indivíduos” (Moura & Facci, 2016). Dentre as práticas que podem ser adotadas com este fim, estão aquelas relacionadas à implementação das políticas públicas educacionais. Quanto às ações que podem ser desenvolvidas por psicólogos escolares nesse contexto, analise as afirmativas seguintes.

 

I Contribuir com a garantia do acesso a todas as atividades educacionais por pessoas com deficiência.

 

II Favorecer o combate a práticas de intimidação sistemática a partir de campanhas de educação, conscientização e informação direcionadas à comunidade escolar como um todo.

 

III Colaborar com a política de formação continuada docente a partir da instrumentalização de processos de aprendizagem que favoreçam a formação focada na aquisição de conhecimentos técnicos.

 

IV Auxiliar na avaliação contínua do alcance das metas do Plano Nacional de Educação, a partir da aplicação de provas padronizadas que permitam a averiguação da qualidade do ensino.

 

Estão corretas

  • A) I e III, apenas.

  • B) II e IV, apenas.

  • C) III e IV, apenas.

  • D) I e II, apenas.

  • E) II e III, apenas.

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A alternativa correta é letra D) I e II, apenas.

Gabarito Letra D

 

Quanto às ações que podem ser desenvolvidas por psicólogos escolares nesse contexto [de políticas públicas educacionais], analise as afirmativas seguintes.

 

I Contribuir com a garantia do acesso a todas as atividades educacionais por pessoas com deficiência.

Certo! O psicólogo escolar tem como uma de suas funções a facilitação da elaboração de políticas públicas, dentre as quais existem as que buscam garantir que pessoas com deficiência sejam incluídas plenamente nas atividades educacionais.

 

II Favorecer o combate a práticas de intimidação sistemática a partir de campanhas de educação, conscientização e informação direcionadas à comunidade escolar como um todo.

Certo! Campanhas de combate ao bullying fazem parte das ações a serem desenvolvidas por psicólogos escolares.

 

III Colaborar com a política de formação continuada docente a partir da instrumentalização de processos de aprendizagem que favoreçam a formação focada na aquisição de conhecimentos técnicos.

Errado. A formação focada na aquisição de conhecimentos técnicos já é a regra e não precisa de políticas publicas ou mesmo do psicólogo escolar para ser efetivada. O desafio é justamente o contrário, pensar em uma educação que seja mais ampla, que pense no desenvolvimento do aluno como um todo.

 

IV Auxiliar na avaliação contínua do alcance das metas do Plano Nacional de Educação, a partir da aplicação de provas padronizadas que permitam a averiguação da qualidade do ensino.

Errado. De novo, no âmbito das políticas públicas, o desafio é pensar em métodos de avaliação que abarquem outros aspectos e não prejudiquem alguns grupos de alunos em detrimento de outros.

 

Dessa forma, estão corretas I e II, apenas.

Gabarito Letra D.

145) A proposição de estratégias educativas baseadas em evidências tem sido uma tendência mundial, que objetiva a produção e a avaliação de conhecimentos científicos que contribuam com o contexto educacional de forma proativa, não apenas reativa (Sebba, 2007). Para tal, é fundamental que agentes educacionais produzam pesquisas científicas em seu lócus de atuação. Ante esta demanda, o psicólogo escolar pode contribuir com o(a)

  • A) divulgação das pesquisas desenvolvidas na Universidade, favorecendo a socialização do conhecimento científico.

  • B) desenvolvimento de protocolos de pesquisa atrelados ao seu exercício profissional, colaborando com a sistematização de sua prática.

  • C) participação como voluntário em pesquisas, apoiando o desenvolvimento destas.

  • D) dedicação de parte de sua carga horária à investigação científica de processos psicológicos, a partir de estudos clínicos.

  • E) publicação de relatos de experiência pautados em situações cotidianas de sua prática profissional.

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ESTA QUESTÃO FOI ANULADA, NÃO POSSUI ALTERNATIVA CORRETA

Gabarito: ANULADO.

A proposição de estratégias educativas baseadas em evidências tem sido uma tendência mundial, que objetiva a produção e a avaliação de conhecimentos científicos que contribuam com o contexto educacional de forma proativa, não apenas reativa (Sebba, 2007). Para tal, é fundamental que agentes educacionais produzam pesquisas científicas em seu lócus de atuação. Ante esta demanda, o psicólogo escolar pode contribuir com o(a)

a)  divulgação das pesquisas desenvolvidas na Universidade, favorecendo a socialização do conhecimento científico.

Não só o psicólogo escolar, mas, em respeito ao código de ética da profissão, todos os psicólogos devem contribuir para promoção do acesso a informação e conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.

 

b)  desenvolvimento de protocolos de pesquisa atrelados ao seu exercício profissional, colaborando com a sistematização de sua prática.

Errado. A prática desse profissional não exige essa sistematização.

 

c)  participação como voluntário em pesquisas, apoiando o desenvolvimento destas.

Errado. Essa não é uma contribuição específica do psicólogo escolar.

 

d)  dedicação de parte de sua carga horária à investigação científica de processos psicológicos, a partir de estudos clínicos.

Errado. O que a questão propõe são pesquisas mais envolvidas à prática, ao cotidiano do trabalho desses profissionais.

 

e)  publicação de relatos de experiência pautados em situações cotidianas de sua prática profissional.

Aqui, já temos uma proposta adequada ao contexto que a questão aborda: a pesquisa fundamentada na prática profissional.

 

Assim, tanto a letra A quanto a letra E poderiam ser nossa resposta, fazendo com que a questão seja anulada.

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146) De acordo com Moreira et al. (2017), ações afirmativas são direcionadas a “uma parcela da sociedade que se encontra com reduzidas condições de competição, geralmente como consequência de discriminações negativas atuais ou historicamente arraigadas”. Apesar de as instituições de ensino superior brasileiras já aplicarem ações afirmativas há mais de dez anos, ainda carecem de estudos sistematizados sobre suas implicações. Santos (2012) realizou uma revisão da área, na qual apresenta a seguinte tabela referente aos dados da UFBA:

 

 

Com base nessas informações, é correto afirmar:

  • A) A diferença observada entre os desempenhos de cotistas e não cotistas pode ser utilizada para a definição de cursos nos quais a inserção de cotistas é mais eficaz, influenciando políticas públicas futuras.

  • B) O desempenho de cotistas entre o início e o fim do curso foi crescente em cinco dos sete cursos ilustrados, o que indica que ações afirmativas de acesso são suficientes, não havendo a necessidade de ações de permanência.

  • C) Na maioria dos cursos apresentados, os alunos concluintes cotistas demonstraram desempenho superior aos não cotistas, o que pode ser explicado por práticas condescendentes adotadas pelo corpo docente ao longo da graduação.

  • D) As diferenças entre cotistas e não cotistas não são uniformes, o que sugere a relevância de maiores estudos a partir das realidades dos cursos e inviabiliza quaisquer afirmações sobre a pertinência da política de cotas.

  • E) Ainda que limitados, os dados apresentados demonstram que o desempenho médio de alunos cotistas não é divergente dos não cotistas, desconstruindo o discurso capacitista e indicando que as ações de suporte a estes alunos devem ser mais atitudinais do que conteudistas.

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A alternativa correta é letra E) Ainda que limitados, os dados apresentados demonstram que o desempenho médio de alunos cotistas não é divergente dos não cotistas, desconstruindo o discurso capacitista e indicando que as ações de suporte a estes alunos devem ser mais atitudinais do que conteudistas.

Gabarito Letra E

 

Com base nessas informações, é correto afirmar:

 

a)  A diferença observada entre os desempenhos de cotistas e não cotistas pode ser utilizada para a definição de cursos nos quais a inserção de cotistas é mais eficaz, influenciando políticas públicas futuras.

Errado. Não há dados suficientes para afirmar que em alguns cursos a inserção de cotas é mais eficaz. Além disso, o objetivo das políticas de cotas é a inserção de grupos excluídos e a redução de práticas discriminatórias, designar alguns cursos específicos para as politicas de cotas seria mais uma forma de excluir alguns.

 

b)  O desempenho de cotistas entre o início e o fim do curso foi crescente em cinco dos sete cursos ilustrados, o que indica que ações afirmativas de acesso são suficientes, não havendo a necessidade de ações de permanência.

Errado. A questão da permanência é um problema intrínseco à inserção da população excluída no contexto universitário, e não pode ser negligenciada.

 

c)  Na maioria dos cursos apresentados, os alunos concluintes cotistas demonstraram desempenho superior aos não cotistas, o que pode ser explicado por práticas condescendentes adotadas pelo corpo docente ao longo da graduação.

Errado. Uma extrapolação de interpretação baseada em preconceitos.

 

d)  As diferenças entre cotistas e não cotistas não são uniformes, o que sugere a relevância de maiores estudos a partir das realidades dos cursos e inviabiliza quaisquer afirmações sobre a pertinência da política de cotas.

Errado. A diferença entre cotistas e não cotistas não ser uniforme, ao contrário, viabiliza uma interpretação de que não há uma razão para se crer que o desempenho de cotistas seja inferior a não cotistas, o que reforça a pertinência dessa política.

 

e)  Ainda que limitados, os dados apresentados demonstram que o desempenho médio de alunos cotistas não é divergente dos não cotistas, desconstruindo o discurso capacitista e indicando que as ações de suporte a estes alunos devem ser mais atitudinais do que conteudistas.

Certo!

 

Nosso gabarito é Letra E.

147) Maria Cristina Kupfer e Renata Petri (2000), embora reconheçam que os marcos legais da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva não vieram acompanhados de providências que permitissem o seu adequado cumprimento, defendem a inclusão escolar de crianças autistas e psicóticas principalmente em razão da sua função:

  • A) lúdica
  • B) pedagógica
  • C) de inserção no mercado de trabalho
  • D) de circulação social

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A alternativa correta é letra D) de circulação social

Gabarito: Letra D

Maria Cristina Kupfer e Renata Petri (2000), embora reconheçam que os marcos legais da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva não vieram acompanhados de providências que permitissem o seu adequado cumprimento, defendem a inclusão escolar de crianças autistas e psicóticas principalmente em razão da sua função:
a)  lúdica
b)  pedagógica
c)  de inserção no mercado de trabalho
d)  de circulação social

As autoras propõem uma discussão sobre o porquê de ensinar uma criança que não pode aprender, e respondem dizendo que, para essas crianças psicóticas e autistas, a inclusão na escola é terapêutica, especialmente em razão da função de circulação social. Veja:

“Assim, se alguns psicóticos adultos tiveram a chance de produzir, em períodos fora de crise, algumas suplências de laço que lhes permitiram estudar, aprender uma profissão e eventualmente ter uma circulação social, muitas crianças não têm a mesma sorte. A interrupção do desenvolvimento as captura em um momento anterior a qualquer aprendizagem, ainda que frágil ou suplente, do universo social.

Por essa razão, o tratamento da psicose infantil precisa ter como norte o estabelecimento do laço social. Se, no entanto, esse resgate pode ser pensado, estruturalmente falando, como impossível, devido à própria posição em que se encontra um psicótico em relação ao discurso, encontram-se na literatura formas de fazer face ou mesmo de contornar essa impossibilidade. Se não há laço, pode haver, por outro lado, enlace, entendido justamente como uma forma de circulação social possível (Albe & Maganán, 1991).

As possibilidades de enlace ou de circulação social e escolar são bem mais extensas do que se supunha anos atrás. A casuística acumulada vem apontando que essa extensão é significativa a ponto de estar aumentando, por exemplo, o número de crianças que freqüentam com sucesso as escolas inclusivas. Demonstra, ainda, que essas crianças apresentam uma estabilização, uma melhora e uma alteração na posição diante do Outro social se essa inclusão escolar é acompanhada de um tratamento adequado.

Em um seminário a respeito do laço e da circulação social de crianças psicóticas e autistas, Albe e Magarián (1991) perguntam-se a respeito do papel da escola na produção do laço social. Ali, respondem eles, poderá produzir-se a função de enlace, termo que se aproxima daquilo que poderíamos também chamar de "efeitos da circulação social". Um trabalho analítico pode restabelecer algo do laço social, e a escola, ou a circulação social que ela acarreta, reforça esse pouco do laço pondo-o em ato.”

Nosso gabarito é Letra D

 

Referência

Kupfer, Maria Cristina M., & Petri, Renata. (2000). "Por que ensinar a quem não aprende?. Estilos da Clinica5(9), 109-117. Recuperado em 08 de abril de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282000000200008&lng=pt&tlng=pt.

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148) Maria Helena Souza Patto (2005) aponta que pesquisas recentes têm demonstrado que a origem da violência que vem marcando a vida nas escolas públicas só pode ser entendida ao se levar em conta:

  • A) a tendência antissocial dos estudantes
  • B) a violência das escolas, em que se inclui as más condições de trabalho dos professores
  • C) a violência nas escolas, em que se inclui a depredação ao patrimônio público
  • D) a síndrome de burnout, comum ao corpo docente

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A alternativa correta é letra B) a violência das escolas, em que se inclui as más condições de trabalho dos professores

Gabarito: Letra B

Maria Helena Souza Patto (2005) aponta que pesquisas recentes têm demonstrado que a origem da violência que vem marcando a vida nas escolas públicas só pode ser entendida ao se levar em conta:
a)  a tendência antissocial dos estudantes
b)  a violência das escolas, em que se inclui as más condições de trabalho dos professores
c)  a violência nas escolas, em que se inclui a depredação ao patrimônio público
d)  a síndrome de burnout, comum ao corpo docente

A autora mencionada traz que a violência nas escolas só pode ser entendida levando em conta a violência das escolas, a violência causada pelo descaso dos governantes com a educação pública:

“A discussão deste tema requer, antes de mais nada, que se indague sobre a origem da violência que vem marcando a vida nas escolas públicas de primeiro e segundo graus. São muitas as pesquisas que têm mostrado que a violência nas escolas só pode ser entendida se levarmos em conta a violência das escolas. Esta é a contribuição que pretendo dar ao debate: voltar para dentro das escolas o olhar dos que se preocupam com violência escolar.

Os que pesquisam a escola pública brasileira de primeiro e segundo graus há muito vêm denunciando as más condições de trabalho dos professores, decorrente de secular desrespeito a essa categoria profissional. Segundo Florestan Fernandes -- sociólogo que se destacou na luta em defesa da escola pública -, esse desrespeito assume, basicamente, três formas: baixos salários, má qualidade dos cursos de formação docente e exclusão dos educadores das decisões sobre a política educacional.

A baixa remuneração obriga a maioria dos professores a duplas jornadas de trabalho, a um número de horas-aula semanal estafante, não raro em unidades escolares situadas em pontos opostos da cidade, e a dificuldades crônicas de vida. A má formação faz do sucesso profissional meta inatingível para muitos, que se desgastam em tentativas vās de conseguir que os alunos aprendam os conteúdos curriculares e se comportem do modo esperado pela escola. A exclusão dos centros decisórios torna-os "peões de reformas e projetos pedagógicos efêmeros, impostos de cima para baixo, da noite para o dia diferentes a cada governo, num suceder de mudanças que mais contribuem para desorganizar as relações escolares do que para melhorar a qualidade do ensino”

Nosso gabarito é Letra B

Referência

Patto, M. H. S. (2010). Exercícios de indignação: escritos de indignação e psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo.

149) Daniela Antunes e Antônio Zuin (2008) fazem uma análise de um tipo de violência escolar que vem sendo estudado no Brasil nos últimos anos, denominado bullying. Na perspectiva crítica dos autores, o bullying:

  • A) é praticado principalmente para demonstrar poder e conseguir uma filiação junto a outros colegas
  • B) é fruto das influências familiares, principalmente da relação negativa com os pais e o clima emocional frio em casa
  • C) pode ser entendido através das noções de conduta antissocial e distúrbio de conduta
  • D) aproxima-se do preconceito, principalmente quando se analisam os fatores sociais que determinam os grupos-alvo

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A alternativa correta é letra D) aproxima-se do preconceito, principalmente quando se analisam os fatores sociais que determinam os grupos-alvo

Gabarito: Letra D

Daniela Antunes e Antônio Zuin (2008) fazem uma análise de um tipo de violência escolar que vem sendo estudado no Brasil nos últimos anos, denominado bullying. Na perspectiva crítica dos autores, o bullying:
a)  é praticado principalmente para demonstrar poder e conseguir uma filiação junto a outros colegas

Errado. Os autores trazem essa informação, mas a partir do referencial de outros autores, e não de sua própria perspectiva. Veja:

“Segundo Lopes Neto (2005), sua função é a realização da afirmação de poder interpessoal por meio da agressão, o que vai ao encontro do que Martins (2005) defende, a saber, que autores do bullying costumam agir com dois objetivos, primeiro para demonstrar poder, e segundo para conseguir uma afiliação junto a outros colegas. Há também, segundo Fante (2005), Lopes Neto (2005) e Smith (2002), a diferenciação de papéis. Assim haveria os intimidadores (líderes ou seguidores), as vítimas (passivas, agressivas provocadoras, e vítimas que também intimidam outros) e os não participantes (os que reforçam a intimidação, os que participam ativamente dela e que poderiam entrar na categoria de intimidadores seguidores, aqueles que apenas observam, e os que defendem o colega ou buscam por ajuda).”


b)  é fruto das influências familiares, principalmente da relação negativa com os pais e o clima emocional frio em casa

Errado. Mais uma vez, uma informação presente no artigo referenciado na questão, mas não da perspectiva dos próprios autores.

“Alguns autores dissertam também a respeito de suas causas, que incluem, além de fatores econômicos, sociais e culturais, os relacionados ao temperamento do indivíduo, às influências familiares, de colegas, da escola e da comunidade (Lopes Neto, 2005), às relações de desigualdade e de poder, tidas como naturais por Smith (2002), a uma relação negativa com os pais e um clima emocional frio em casa, e às relações de poder existentes no ambiente escolar (Yoneyama & Naito, 2003).”
 

c)  pode ser entendido através das noções de conduta antissocial e distúrbio de conduta

Errado. Mesmo erro das alternativas anteriores, veja:

“De acordo com Abramovay e Rua (2003), a violência escolar é um fenômeno antigo em todo o mundo e configura um "grave problema social", podendo ocorrer, conforme já classificado pela ciência e adotado pelo senso comum, como indisciplina, delinqüência, problemas de relação professor-aluno ou mesmo aluno-aluno, entre outros. Segundo Martins (2005), vários são os conceitos existentes que envolvem a violência na escola, além dos citados, tais como conduta anti-social, distúrbio de conduta e bullying, conceitos estes decorrentes de estudos realizados em diversas partes do mundo, revelando-se uma das grandes preocupações das sociedades industrializadas.”


d)  aproxima-se do preconceito, principalmente quando se analisam os fatores sociais que determinam os grupos-alvo

Certo! Antunes e Zuin discutem essa aproximação:

“Está claro, e até mesmo os pesquisadores do bullying admitem, conforme apresentado inicialmente, que na ocorrência da violência discutida aqui estão envolvidos aspectos culturais (sociais, políticos e econômicos) e individuais. No entanto, é importante ressaltar que, de acordo com o referencial aqui utilizado, tais fatores devem sim ser analisados, problematizados e interpretados, pois não basta mencioná-los. Assim, os fatores individuais fazem referência ao desenvolvimento da personalidade nesse ambiente, e os culturais, além de se referirem à sociedade que limita o desenvolvimento em uma direção específica, também se referem às condições objetivas da incidência dessa violência de uma pessoa para com a outra. Ora, o bullying, tal como conceituado, não é, de maneira alguma, uma simples manifestação da violência sem qualquer fator determinante. Na verdade, bullying se aproxima do conceito de preconceito, principalmente quando se reflete sobre os fatores sociais que determinam os grupos-alvo, e sobre os indicativos da função psíquica para aqueles considerados como agressores.

Essa proximidade leva à hipótese de que o que atualmente tem sido denominado bullying é um fenômeno há muito conhecido pela humanidade, mas que ganhou nova nomeação pela ciência pragmática que se ilude ao tentar controlá-lo via classificação e aconselhamentos. Somando-se a isso, sua assimilação torna-se imediata numa sociedade que se pretende cinicamente cosmopo lita (sem sê-lo de fato), pois o que assusta e fere a moral burguesa, hegemônica em nosso tempo, é a forma como tem se manifestado no ambiente escolar e as conseqüências que têm trazido, e que tem como exemplos mais extremos os suicídios e os ataques armados à comunidade que resultam em pessoas feridas e mortas.”

Nosso gabarito é Letra D

Referência

Antunes, Deborah Christina, & Zuin, Antônio Álvaro Soares. (2008). Do bullying ao preconceito: os desafios da barbárie à educação. Psicologia & Sociedade20(1), 33-41. https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000100004

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150) Cláudia Gomes e Vera Lúcia de Souza (2011) apontam como um dos obstáculos da inclusão escolar o fato de as concepções e práticas pedagógicas serem limitadas e restritivas, respaldadas na reprodução do discurso médico sobre a necessidade especial. Nesse sentido, um dos maiores desafios da inclusão, segundo as autoras, é:

  • A) re-significar os alunos com necessidades especiais como indivíduos criativos e saudáveis
  • B) reformular o espaço físico das escolas, permitindo a autonomia dos estudantes com necessidades especiais
  • C) compreender as falhas e fracassos no desenvolvimento da criança com necessidade especial
  • D) reformular o conteúdo programático escolar, avaliando o aluno com necessidade especial trimestralmente

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A alternativa correta é letra A) re-significar os alunos com necessidades especiais como indivíduos criativos e saudáveis

Gabarito: Letra A

Cláudia Gomes e Vera Lúcia de Souza (2011) apontam como um dos obstáculos da inclusão escolar o fato de as concepções e práticas pedagógicas serem limitadas e restritivas, respaldadas na reprodução do discurso médico sobre a necessidade especial. Nesse sentido, um dos maiores desafios da inclusão, segundo as autoras, é:
a)  re-significar os alunos com necessidades especiais como indivíduos criativos e saudáveis
b)  reformular o espaço físico das escolas, permitindo a autonomia dos estudantes com necessidades especiais
c)  compreender as falhas e fracassos no desenvolvimento da criança com necessidade especial
d)  reformular o conteúdo programático escolar, avaliando o aluno com necessidade especial trimestralmente

Para as autoras, o maior desafio da educação inclusiva em um contexto que as deficiências são pensadas apenas pela perspectiva médica, em uma dualidade mercantilista de sucesso e fracasso, é re-significar os alunos como indivíduos criativos e saudáveis. Veja:

“Carmo Neto aponta que professores e demais profissionais da educação apresentam dificuldades na construção de novas representações do aluno com necessidades especiais, além de indicarem sentimentos ambíguos quanto ao processo inclusivo. Já para Tessaro, os resultados de sua pesquisa indicam que os professores apresentam não só um conceito insatisfatório sobre inclusão, que viria a dificultar novas representações, mas também indicam, de certa forma, atitudes e sentimentos negativos para com os alunos com necessidades especiais.

Logo, o processo de inclusão escolar implica mudanças radicais na compreensão dos sujeitos e na estrutura da escola, questionando, inclusive, os mecanismos sutis de exclusão aos quais os alunos parecem predestinados cotidianamente.

Ao mesmo tempo em que os professores acreditam ter uma adequada formação acadêmica para lidar com alunos com necessidades especiais, as suas concepções e práticas pedagógicas são limitadas e restritivas, e embasam suas práticas profissionais na reprodução do discurso médico sobre necessidade especial (...)

A consideração de uma política educacional que visa à implementação da inclusão como uma forma de descristalizar o insucesso e o fracasso a que muitos alunos estão submetidos parece se contrapor ao desafio de re-significar esses alunos, como indivíduos criativos e saudáveis. No entanto, não podemos desconsiderar os desafios vivenciados por esses profissionais que, como já indicado, muitas vezes assumem isoladamente sua prática inclusiva de trabalho. Pode ser constatada a percepção de constante ameaça e, consequentemente, a sensação de sufocamento que a implementação das propostas inclusivas está causando, ao se desconsiderar os limites e desafios dos próprios educadores, na consideração de sua prática profissional e de seus alunos.”

O espaço físico e o conteúdo programático também são desafios enfrentados na educação inclusiva, mas não fazem parte do contexto específico da bibliografia exigida.

Nosso gabarito é Letra A

Referência

Gomes, Claudia, & Souza, Vera Lucia Trevisan de. (2011). Educação, psicologia escolar e inclusão: aproximações necessárias. Revista Psicopedagogia28(86), 185-193. Recuperado em 10 de abril de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862011000200009&lng=pt&tlng=pt.

  
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