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Questões Sobre Psicologia Educacional - Psicologia - concurso

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211) Conforme Tassoni (2000), as qualidades das relações influem nas relações dos indivíduos com objetos, lugares e situações, de modo que alguns elementos afetivos presentes na postura do professor podem ser prejudiciais ou benéficos ao processo de aprendizagem. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta uma atitude prejudicial.

  • A) ter equilíbrio emocional

  • B) ter olhar atencioso

  • C) estabelecer diálogo

  • D) ser objetivo

  • E) compartilhar o conhecimento

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A alternativa correta é letra D) ser objetivo

Gabarito Letra D

 

Conforme Tassoni (2000), as qualidades das relações influem nas relações dos indivíduos com objetos, lugares e situações, de modo que alguns elementos afetivos presentes na postura do professor podem ser prejudiciais ou benéficos ao processo de aprendizagem. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta uma atitude prejudicial.

 

a)  ter equilíbrio emocional

Errado. O equilíbrio emocional do professor o possibilita manter a calma em situações estressantes de sala de aula, o que é benéfico, uma vez que surtos de raiva poderiam ser prejudiciais.

 

b)  ter olhar atencioso

Errado. O olhar atencioso do professor faz o aluno se sentir notado, o que beneficia o processo de aprendizagem.

 

c)  estabelecer diálogo

Errado. É importante que o aluno se sinta parte de seu próprio processo de aprendizagem, e o diálogo é capaz de fazer isso.

 

d)  ser objetivo

Certo. Pode ser prejudicial ser muito objetivo em sala de aula, nem todos os alunos acompanham o professor da mesma forma.

 

e)  compartilhar o conhecimento

Errado. Compartilhar o conhecimento é a função do professor.

 

Nosso gabarito é Letra D.

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212) Para Zanelli (1994), se a organização antepõe resistências para que o psicólogo extrapole o circuito das atividades técnicas, é necessário lembrar que faz parte da natureza das atividades do psicólogo provocar mudanças. A partir dessa informação, que faz referência ao trabalho do psicólogo no contexto organizacional, assinale a alternativa que não apresenta uma estratégia ou característica de trabalho do psicólogo no contexto escolar.

  • A) conhecimento de negócios globais

  • B) percepção política e conhecimento das atividades potenciais em seu campo profissional

  • C) conhecimento aprofundado do local de trabalho, que envolve as relações de poder e os determinantes econômicos

  • D) compreensão metodológica

  • E) preparo para lidar com as mudanças tecnológicas e sociais do processo de trabalho

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A alternativa correta é letra A) conhecimento de negócios globais

Gabarito Letra A

 

Para Zanelli (1994), se a organização antepõe resistências para que o psicólogo extrapole o circuito das atividades técnicas, é necessário lembrar que faz parte da natureza das atividades do psicólogo provocar mudanças. A partir dessa informação, que faz referência ao trabalho do psicólogo no contexto organizacional, assinale a alternativa que não apresenta uma estratégia ou característica de trabalho do psicólogo no contexto escolar.

 

a)  conhecimento de negócios globais

Certo. Com exceção de alguns contextos escolares muito específicos, como alguns cursos de universidades, em que o psicólogo poderia usar esse conhecimento para oferecer informações para os alunos, esse não seria um conhecimento útil para o psicólogo escolar. Mesmo nos contextos em que haveria alguma utilidade, essa não seria considerado uma estratégia ou característica do trabalho do psicólogo.

 

b)  percepção política e conhecimento das atividades potenciais em seu campo profissional

Errado. É justamente de coisas como essa que a questão fala, de provocar mudanças, de saber o que lhe é possível fazer com seu trabalho e coloca-lo em prática.

 

c)  conhecimento aprofundado do local de trabalho, que envolve as relações de poder e os determinantes econômicos

Errado. Em qualquer contexto, é função do psicólogo conhecer as relações de poder e determinantes econômicos, sociais, culturais, etc, que determinam seu local de trabalho.

 

d)  compreensão metodológica

Errado. Compreender a fundo a sua metodologia e de seu contexto de trabalho é uma estratégia que facilita o dia-a-dia do profissional.

 

e)  preparo para lidar com as mudanças tecnológicas e sociais do processo de trabalho

Errado. Vivemos em um contexto de mudanças rápidas, e é fundamental que o profissional psicólogo esteja preparado para lidar com elas.

 

Assim, percebemos que a única alternativa que não apresenta uma uma estratégia ou característica de trabalho do psicólogo no contexto escolar é a Letra A.

213) O Jornal Valor Econômico (SP) publicou, em 05 de março de 2015, uma matéria com o seguinte enunciado: “Escola do século XIX não consegue atrair jovens”.

 

A reportagem fala sobre as dificuldades atuais para manter o aluno interessado na aula e na escola. Hoje com um celular e internet a informação não está mais só com o professor.

 

“O aluno não vai mais aguentar alguém só falando por uma, duas, três horas e só escutar”, afirma Mozart Neves Ramos.

 

A respeito da evasão e do fracasso escolar o psicólogo na identificação dessas causas deve se atentar para os seguintes temas, assinale a opção correta:

  • A) O fracasso e a evasão escolar são consequências normais e inevitáveis, uma vez que os estudantes de nível socioeconômico mais desfavorecido não têm acesso a bens culturais e sociais.

  • B) As condições de ensino com poucos recursos pedagógicos, a falta de estimulação quando criança e a formação deficitária de professores e alunos aumentam os potenciais para o fracasso escolar.

  • C) O mercado de trabalho passou a exigir uma formação menos especializada, reduzindo o custo da escolarização.

  • D) Os maiores índices de repetência e evasão escolar estão entre os alunos de nível socioeconômico mais baixo, o que evidencia os déficits mentais e a necessidade de maior envolvimento de suas famílias com a escola.

  • E) O Contexto socioeconômico e familiar, o sistema educacional, qualidade e desempenho dos professores, motivação do aluno e o fracasso no interior da escola são os principais influentes no fracasso escolar.

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A alternativa correta é letra E) O Contexto socioeconômico e familiar, o sistema educacional, qualidade e desempenho dos professores, motivação do aluno e o fracasso no interior da escola são os principais influentes no fracasso escolar.

Gabarito: Letra E

 

A respeito da evasão e do fracasso escolar o psicólogo na identificação dessas causas deve se atentar para os seguintes temas, assinale a opção correta:

a) O fracasso e a evasão escolar são consequências normais e inevitáveis, uma vez que os estudantes de nível socioeconômico mais desfavorecido não têm acesso a bens culturais e sociais.

Errado. Vários fatores estão envolvidos tanto no fracasso quanto na evasão escolar, e esses fatores podem ser minimizados ou até resolvidos, com as medidas adequadas. Esses fenômenos não são inevitáveis.

 

b) As condições de ensino com poucos recursos pedagógicos, a falta de estimulação quando criança e a formação deficitária de professores e alunos aumentam os potenciais para o fracasso escolar.

Errado. Essa afirmativa é um pouco controversa. As condições de ensino com poucos recursos pedagógicos e a formação deficitária de professores são, sim, fatores que aumentam o potencial de fracasso escolar. A falta de estimulação quando criança, entretanto, não é consensual. Alguns autores afirmam que sim, esse é um fator, outros afirmam que essa é uma visão etnocêntrica e preconceituosa com classes sociais mais baixas. Como veremos, temos uma afirmativa mais correta, então consideraremos a segunda opção.

 

c) O mercado de trabalho passou a exigir uma formação menos especializada, reduzindo o custo da escolarização.

Errado. O mercado de trabalho cada vez mais exige maior especialização, tornando o custo da escolarização mais alto.

 

d) Os maiores índices de repetência e evasão escolar estão entre os alunos de nível socioeconômico mais baixo, o que evidencia os déficits mentais e a necessidade de maior envolvimento de suas famílias com a escola.

Errado. Essa é uma visão preconceituosa e ultrapassada. O contexto socioeconômico está, sim, associado com os índices de repetência e evasão escolar, mas não por déficits mentais.

 

e) O Contexto socioeconômico e familiar, o sistema educacional, qualidade e desempenho dos professores, motivação do aluno e o fracasso no interior da escola são os principais influentes no fracasso escolar.

Certo! Esses são fatores importantes no fracasso escolar.

 

Nosso gabarito é Letra E

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214) Por que uma boa relação entre professor e aluno pode fazer a diferença na Educação?

 

O professor precisa de condições adequadas para exercer sua função. Além de uma infraestrutura básica, ele deve combinar sua metodologia ao perfil da turma e, consequentemente, dos alunos, atendendo às suas necessidades específicas. Entretanto, nem sempre o magnetismo do professor e o interesse de seus estudantes estão alinhados.

 

Um grande exemplo dessa desarmonia é que o docente brasileiro é um dos que mais tempo de aula utiliza para sanar problemas relacionados à convivência em classe, amargando, assim, difíceis relações interpessoais com os estudantes. Tal diagnóstico aparece em estudos como a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (TALIS), da Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), e da Conselho de Classe, da Fundação Lemann, datados de 2013 e 2015, respectivamente.

 

Segundo as pesquisas, os conflitos não apenas são um fator deteriorante para a saúde do docente, mas também impedem a escola de cumprir sua missão: que todos os alunos aprendam. Situações desse tipo significam, para os professores experientes, repetir a frustração de ter de lidar com uma aparentemente insolúvel indisciplina. Já para os professores iniciantes, trazem o medo de não se fazer ouvir e a ansiedade de não ter sido preparado para a realidade da escola.

 

As duas pesquisas revelam, além da sobrecarga dos docentes, uma provável omissão das instituições na criação de um planejamento transversal que trabalhe as relações interpessoais – o que pode ocorrer, por exemplo, por meio de campanhas de boa convivência e valorização das diferenças no ambiente escolar.

 

Ainda que um trabalho institucional seja feito, os professores invariavelmente terão de lidar com alguns problemas de convivência em classe. Porém, tais circunstâncias não precisam tomar a dimensão de conflitos crônicos que impeçam ou impactem negativamente a aprendizagem da turma.

 

 

RICARDO FALZETTA, Por que uma boa relação entre professor e aluno pode fazer a diferença na Educação?, Jornal OGlobo 7 fevereiro 2017.

 

Assinale a alternativa que endossa a ideia transmitida pela reportagem:

  • A) O relacionamento interpessoal na área escolar exige entre outras coisas, habilidades de trabalhar em equipe, pois todos os membros de um grupo são coletivamente responsáveis por seu funcionamento; saber que neste contexto irão sempre surgir momentos de tensão, conflitos. É preciso considerar que esses fatores podem facilitar ou bloquear relacionamentos primordiais, criar um clima de respeito, confiança e buscar estar sempre atento e possibilitar uma boa qualidade nos processos de fundamento e relacionamento na instituição.

  • B) É válido dizer em uma unidade escolar que todos devem procurar desenvolver competências e habilidades diversas. Saber cooperar é uma competência primordial dos gestores escolares, pois a cooperação por parte deles é o ponto central para uma melhor relação interpessoal entre professor e aluno. Cada colaborador tem o dever de cumprir restritamente seu papel na escola.

  • C) Os professores não são responsáveis por construir relações harmoniosas, eles não precisam incentivar e estimular os alunos a fazerem o mesmo, criando assim um ambiente favorável ao ensino, ao aprendizado e às trocas humanas.

  • D) A relação professor aluno é secundária no processo de ensino, é essencial a qualificação acadêmica do professor, pois quanto maior sua qualificação profissional também será a sua habilidade de ensino.

  • E) Na sala de aula para que o relacionamento aconteça com harmonia é necessário desenvolver habilidades de ensinar os alunos, pois o campo principal da escola é a reprodução de conteúdos pedagógicos.

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A alternativa correta é letra A) O relacionamento interpessoal na área escolar exige entre outras coisas, habilidades de trabalhar em equipe, pois todos os membros de um grupo são coletivamente responsáveis por seu funcionamento; saber que neste contexto irão sempre surgir momentos de tensão, conflitos. É preciso considerar que esses fatores podem facilitar ou bloquear relacionamentos primordiais, criar um clima de respeito, confiança e buscar estar sempre atento e possibilitar uma boa qualidade nos processos de fundamento e relacionamento na instituição.

Gabarito: Letra A

 

Assinale a alternativa que endossa a ideia transmitida pela reportagem:

a) O relacionamento interpessoal na área escolar exige entre outras coisas, habilidades de trabalhar em equipe, pois todos os membros de um grupo são coletivamente responsáveis por seu funcionamento; saber que neste contexto irão sempre surgir momentos de tensão, conflitos. É preciso considerar que esses fatores podem facilitar ou bloquear relacionamentos primordiais, criar um clima de respeito, confiança e buscar estar sempre atento e possibilitar uma boa qualidade nos processos de fundamento e relacionamento na instituição.

Certo!

“O relacionamento interpessoal na área escolar exige entre outras coisas, habilidades de trabalhar em equipe, pois todos os membros de um grupo são coletivamente responsáveis por seu funcionamento; saber que neste contexto irão sempre surgir momentos de tensão, conflitos, etc. é preciso considerar que esses fatores podem facilitar ou bloquear relacionamentos primordiais, criar um clima de respeito, confiança e buscar estar sempre atento e possibilitar uma boa qualidade nos processos de fundamento e relacionamento na instituição. A interação das pessoas no ambiente escolar é responsabilidade de todos, porém o gestor é corresponsável pelo sucesso ou fracasso de uma boa comunicação, para tanto é preciso que o mesmo conforme Marcelos (2009, p.02) aponta: “deve trabalhar a diversidade de pontos de vista ou comportamento como fala de enriquecimento para o grupo e como forma de ampliar a visão particular de cada individuo na escola”.”

 

b) É válido dizer em uma unidade escolar que todos devem procurar desenvolver competências e habilidades diversas. Saber cooperar é uma competência primordial dos gestores escolares, pois a cooperação por parte deles é o ponto central para uma melhor relação interpessoal entre professor e aluno. Cada colaborador tem o dever de cumprir restritamente seu papel na escola.

Errado. Cada membro deve interessar-se pelo o bom funcionamento da sua equipe não apenas o seu, uma vez que todos trabalham em prol do mesmo objetivo.

 

c) Os professores não são responsáveis por construir relações harmoniosas, eles não precisam incentivar e estimular os alunos a fazerem o mesmo, criando assim um ambiente favorável ao ensino, ao aprendizado e às trocas humanas.

Errado. Pelo contrário, a relação professor-aluno ser harmoniosa é um fator fundamental para a aprendizagem, e é reponsabilidade do professor favorecer um ambiente adequado ao ensino.

 

d) A relação professor aluno é secundária no processo de ensino, é essencial a qualificação acadêmica do professor, pois quanto maior sua qualificação profissional também será a sua habilidade de ensino.

Errado. A relação professor aluno é primordial no processo de ensino e aprendizagem. Mesmo com alta qualificação acadêmica, se o professor não conseguir gerar um ambiente favorável ao ensino, esse processo não será efetivo.

 

e) Na sala de aula para que o relacionamento aconteça com harmonia é necessário desenvolver habilidades de ensinar os alunos, pois o campo principal da escola é a reprodução de conteúdos pedagógicos.

Errado. A escola tem papel importante na socialização, na formação da personalidade, na construção de vínculos e significados sociais. Vai muito além da reprodução de conteúdos.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: A interferência das relações interpessoais na gestão escolar https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/6037/1/dm_carla%20santos.pdf

215) Em reportagem ao Jornal Estadão no dia internacional da síndrome de Down a psicóloga Melody Lynn Falco, integrante da Comissão de Psicologia Escolar e Educacional do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRPPR).

 

Comenta: “É a escola que precisa estar adaptada para receber o aluno e não o contrário. O princípio da inclusão se relaciona diretamente com a necessidade de adaptação do sistema educacional. Se este não mudar, não haverá lugar para a pessoa com deficiência, tal como não havia na história anterior às discussões acerca da inclusão. O que excluía a pessoa com deficiência era exatamente o fato de ela não ‘se encaixar’ no sistema educacional vigente, restringindo seu acesso às escolas regulares”.

 

Luiz Alexandre Souza Ventura, O psicólogo escolar e a inclusão de estudantes com deficiência, Jornal Estadão, Paraná 21 Março 2016.

 

Com o texto acima como referência assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do psicólogo escolar na inclusão de alunos com necessidades especiais:

  • A) A prática e saberes do psicólogo escolar acerca da inclusão de crianças se estendem a alunos, professores e membros da escola, onde o profissional não está autorizado a trabalhar com pais de alunos.

  • B) O psicólogo escolar não faz psicoterapia, nem realiza psicodiagnósticos dentro da escola. No tocante ao atendimento no âmbito escolar, este identifica dificuldades e encaminha para os profissionais competentes. Além disto, mantém contato com os profissionais envolvidos em tratamento extraescolar, realizando a troca de relatórios para melhor intervenção com o aluno.

  • C) Oferecer suporte aos professores de educação regular e inclusiva por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos.

  • D) O psicólogo escolar precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar em maneiras de lidar com as situações cotidianas que possam atrapalhar o desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades especiais. A atuação do psicólogo escolar se dá através de um olhar preventivo, observação e a análise cotidiana.

  • E) Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de "conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento."

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A alternativa correta é letra A) A prática e saberes do psicólogo escolar acerca da inclusão de crianças se estendem a alunos, professores e membros da escola, onde o profissional não está autorizado a trabalhar com pais de alunos.

Gabarito: Letra A

 

Com o texto acima como referência assinale a alternativa INCORRETA sobre o papel do psicólogo escolar na inclusão de alunos com necessidades especiais:

a) A prática e saberes do psicólogo escolar acerca da inclusão de crianças se estendem a alunos, professores e membros da escola, onde o profissional não está autorizado a trabalhar com pais de alunos.

Errado. A relação família-escola é fundamental no processo de aprendizagem e o psicólogo pode, sim, atuar com a família.

 

b) O psicólogo escolar não faz psicoterapia, nem realiza psicodiagnósticos dentro da escola. No tocante ao atendimento no âmbito escolar, este identifica dificuldades e encaminha para os profissionais competentes. Além disto, mantém contato com os profissionais envolvidos em tratamento extraescolar, realizando a troca de relatórios para melhor intervenção com o aluno.

Certo! O psicólogo escolar não é psicólogo clínico de alunos ou profissionais da escola.

O psicólogo escolar não faz psicoterapia, nem realiza psicodiagnósticos dentro da escola. No tocante ao atendimento no âmbito escolar, este identifica dificuldades e encaminha para os profissionais competentes. Além disto, mantém contato com os profissionais envolvidos em tratamento extra-escolar, realizando a troca de relatórios para melhor intervenção com o aluno. Este procedimento é importante, pois em casos específicos, facilita o processo de inclusão, fomentando o respeito e aceitação às diferenças na comunidade escolar.”

 

c) Oferecer suporte aos professores de educação regular e inclusiva por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos.

Certo! Essas são algumas das funções do psicólogo escolar com alunos com necessidades especiais:

“Atualmente, no que concerne às atividades relativas ao referido profissional, estão presentes: oferecer suporte aos professores de educação regular e especial por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos (McNamara, 1998). Acrescentam-se a essas funções o fornecimento de apoio aos programas de transição para alunos com deficiências, a assessoria a professores e administradores, colaborando com sugestões para a melhoria de currículos e programas de instrução tendo em vista a organização de conteúdos e de padrões de desempenho, bem como o favorecimento da relação escola-família pela comunicação mais próxima com a comunidade, pais e alunos (Ysseldyke e Geenen, 1996; Witter, 2002).”

 

d) O psicólogo escolar precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar em maneiras de lidar com as situações cotidianas que possam atrapalhar o desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades especiais. A atuação do psicólogo escolar se dá através de um olhar preventivo, observação e a análise cotidiana.

Certo! As vivências escolares não são iguais para uma criança com deficiência, e é importante que essas diferenças sejam consideradas de forma preventiva.

““O psicólogo precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar maneiras de lidar com situações que são cotidianas. Precisa criar formas de reflexão dentro da escola, com todos os sujeitos (alunos, professores, especialistas) para que se possa trabalhar com suas relações e paradigmas” (ANDRADA, 2005, p. 196)”

 

e) Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de "conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento."

Certo!

“Por meio de experiências pessoais de suas significações de deficiências, o psicólogo estará apto a rever suas emoções, afetos, aprender com suas negações, sendo capaz de “conquistar a percepção da deficiência como um objeto compartilhado e de proporcionar ao nosso cliente um ambiente acolhedor e condições facilitadoras para sua aceitação dessa condição, favorecendo e possibilitando seu próprio desenvolvimento” (Amiralian 1997, p. 34).

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: ANDRADA, Edla Grisard Caldeira de. Novos paradigmas na prática do psicólogo escolar. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2005, vol.18, n.2, pp. 196-199

Contribuições da atuação do psicólogo escolar na educação inclusiva: concepções de professores e diretores. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/vertentes/v.%2019%20n.%202/Izabella_Mendes.pdf

Amiralian, M. L. T. M. (2007). A construção do eu de crianças cegas congênitas. Natureza Humana, 9(1), 129-153.

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216) O Jornal O GLOBO de 29/05/2017 trouxe a seguinte reportagem “Educação básica é fundamental no desenvolvimento intelectual de crianças e jovens”

 

Os primeiros anos de escola impactam muito na vida acadêmica e profissional de um cidadão.

 

São nos primeiros anos de escola, na educação básica, que começam a ser formados os profissionais do amanhã. Esses cidadãos serão os responsáveis pelo desenvolvimento social e crescimento econômico do país no futuro. Já pensou na responsabilidade?

 

Como o próprio nome já diz, o ensino fundamental é a fase mais importante da vida da criança, na qual ela receberá todos os conceitos educacionais, os fundamentos. Nesse período, a criança é preparada para ser um cidadão ético e um profissional competente. Se ela tem isso desde a base, vai longe e será um grande profissional.

 

“O aprendizado é feito de forma espiral, a cada momento vai aprofundando um pouco mais. Se isso não é desenvolvido da maneira correta, criam-se lacunas que vão repercutir na adolescência e na vida adulta”, diz Wagner Devasto, diretor e mantenedor do Colégio Sirius, de Sorocaba.

 

A educação pode ser comparada à construção de um prédio. É impossível levantar uma obra sem ter uma base sólida. Portanto, investir em educação é também contribuir ativamente para a construção de uma sociedade mais justa. “Para que alguém seja um bom profissional, é necessário construir um bom alicerce e isso se dá no ensino fundamental”, afirma o pedagogo Carlos Antonio Gomes de Oliveira Freitas, professor do Colégio Anchieta, de Recife, em Pernambuco.

 

O conhecimento deve ser construído, não decorado. Na busca pelas respostas, nas pesquisas, o aluno vai fazendo as conexões e, dessa maneira, jamais esquece o que aprendeu. Decorar tabelas, regras e normas, por exemplo, só serve para alcançar uma boa nota nas provas. “Por isso é tão importante, desde o início, estimular o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que contribuam para o seu crescimento”, afirma o professor Freitas.

 

Com a mesma opinião, Wagner Devasto acredita que a escola deve preparar para a vida e não somente para o mercado de trabalho. Todas as ferramentas que instiguem a pesquisa e a curiosidade das crianças são bem-vindas. “Como escola, nosso interesse é despertar a vontade e o estímulo para estudar. Temos que instigar o aluno a aprender a aprender. A pensar e construir o seu conhecimento”, complementa.

 

Assinale a alternativa que contém a teoria que endossa os trechos selecionados da matéria acima:

  • A) ESTIMULO-RESPOSTA em resposta aos estímulos do ambiente, o requisito fundamental é que qualquer estímulo externo seja o sinal (estímulo neutro) de um reflexo condicionado e se sobreponha à ação de um estímulo absoluto".

  • B) A HEREDITARIEDADE uma vez que herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, herdamos uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais; consequentemente, a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.

  • C) ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL define pelas funções que ainda não amadureceram no sujeito, mas ainda em processo de maturação, onde a interferência de outra pessoa mais capaz auxilia no processo.

  • D) AFETIVIDADE propõe que o espaço não é primitivamente uma ordem entre as coisas, é antes uma qualidade das coisas em relação a nós próprios, e nessa relação é grande o papel da afetividade, da pertença, do aproximar ou do evitar, da proximidade ou do afastamento.

  • E) APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA se propõe a construir algo novo a partir do conhecimento prévio do aprendiz, utilizando alguns meios, tais como o mapa conceitual.

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A alternativa correta é letra B) A HEREDITARIEDADE uma vez que herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, herdamos uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais; consequentemente, a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.

Gabarito: Letra B

 

A questão traz nas afirmativas alguns conceitos e sua definição, e pergunta qual transmite melhor a ideia que o texto motivador passa.

Muitas questões que trazem textos motivadores grandes o fazem para te deixar cansado, e não por ter relevância para a resolução da questão. Não é o caso aqui, todos os conceitos na afirmativa estão corretos, o que precisamos mesmo é, através de interpretação, escolher qual se encaixa melhor na ideia central do texto.

 

Os primeiros anos de escola impactam muito na vida acadêmica e profissional de um cidadão.

São nos primeiros anos de escola, na educação básica, que começam a ser formados os profissionais do amanhã. Esses cidadãos serão os responsáveis pelo desenvolvimento social e crescimento econômico do país no futuro. Já pensou na responsabilidade?

Como o próprio nome já diz, o ensino fundamental é a fase mais importante da vida da criança, na qual ela receberá todos os conceitos educacionais, os fundamentos. Nesse período, a criança é preparada para ser um cidadão ético e um profissional competente. Se ela tem isso desde a base, vai longe e será um grande profissional. 

"O aprendizado é feito de forma espiral, a cada momento vai aprofundando um pouco mais. Se isso não é desenvolvido da maneira correta, criam-se lacunas que vão repercutir na adolescência e na vida adulta", diz Wagner Devasto, diretor e mantenedor do Colégio Sirius, de Sorocaba.

A educação pode ser comparada à construção de um prédio. É impossível levantar uma obra sem ter uma base sólida. Portanto, investir em educação é também contribuir ativamente para a construção de uma sociedade mais justa. "Para que alguém seja um bom profissional, é necessário construir um bom alicerce e isso se dá no ensino fundamental", afirma o pedagogo Carlos Antonio Gomes de Oliveira Freitas, professor do Colégio Anchieta, de Recife, em Pernambuco.

O conhecimento deve ser construído, não decorado. Na busca pelas respostas, nas pesquisas, o aluno vai fazendo as conexões e, dessa maneira, jamais esquece o que aprendeu. Decorar tabelas, regras e normas, por exemplo, só serve para alcançar uma boa nota nas provas. "Por isso é tão importante, desde o início, estimular o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que contribuam para o seu crescimento", afirma o professor Freitas.

Com a mesma opinião, Wagner Devasto acredita que a escola deve preparar para a vida e não somente para o mercado de trabalho. Todas as ferramentas que instiguem a pesquisa e a curiosidade das crianças são bem-vindas. "Como escola, nosso interesse é despertar a vontade e o estímulo para estudar. Temos que instigar o aluno a aprender a aprender. A pensar e construir o seu conhecimento", complementa.

 

Esse aprendizado em que o aluno constrói o conhecimento através de conexões e não de memorização diz respeito a aprendizagem significativa. Veja:

 

“A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. (...)

Para esclarecer como é produzida a aprendizagem escolar, Ausubel propõe distinguir dois eixos ou dimensões diferentes que originarão, a partir dos diversos valores que possam tomar em cada caso, a classes diferentes de aprendizagem. • Aprendizagem significativa • Aprendizagem memorística O primeiro é o eixo relativo à maneira de organizar o processo de aprendizagem e a estrutura em torno da dimensão aprendizagem por descoberta/aprendizagem receptiva. Essa dimensão refere-se à maneira como o aluno recebe os conteúdos que deve aprender: quanto mais se aproxima do pólo de aprendizagem por descoberta, mais esses conteúdos são recebidos de modo não completamente acabado e o aluno deve defini-los ou “descobri-los” antes de assimila-los; inversamente, quanto mais se aproxima do pólo da aprendizagem receptiva, mais os conteúdos a serem aprendidos são dados ao aluno em forma final, já acabada. Ao contrário, o segundo eixo remete ao tipo de processo que intervém na aprendizagem e origina um continuum delimitado pela aprendizagem significativa, por um lado, e pela aprendizagem mecânica ou repetitiva, por outro. Nesse caso, a distinção estabelece, ou não, por parte do aluno, relações substanciais entre os conceitos que estão presentes na sua estrutura cognitiva e o novo conteúdo que é preciso aprender. Quanto mais se relaciona o novo conteúdo de maneira substancial e nãoarbitrária com algum aspecto da estrutura cognitiva prévia que lhe for relevante, mais próximo se está da aprendizagem significativa. Quanto menos se estabelece esse tipo de relação, mais próxima se está da aprendizagem mecânica ou repetitiva. A noção de aprendizagem significativa, definida dessa maneira, torna-se nesse momento o eixo central da teoria de Ausubel. Efetivamente, a aprendizagem significativa tem vantagens notáveis, tanto do ponto de vista do enriquecimento da estrutura cognitiva do aluno como do ponto de vista da lembrança posterior e da utilização para experimentar novas aprendizagens, fatores que a delimitam como sendo a aprendizagem mais adequada para ser promovida entre os alunos. Além do mais, e de acordo com Ausubel, pode-se conseguir a aprendizagem significativa tanto por meio da descoberta como por meio da repetição, já que essa dimensão não constitui uma distinção tão crucial como dimensão de aprendizagem significativa/aprendizagem repetitiva, do ponto de vista da explicação da aprendizagem escolar e do delineamento do ensino. Contudo, e com relação a essa segunda dimensão, Ausubel destaca como são importantes, pelo tipo peculiar de conhecimento que pretende transmitir, a educação escolar e, pelas próprias finalidades que possui, a aprendizagem significativa por percepção verbal.”

  

Assim, percebemos que dentre os conceitos apresentados, o que melhor descreve o texto é a aprendizagem significativa, Letra E.

O gabarito, entretanto, indica que a resposta é Letra B, mas não há nada no texto que indique que este se trata sobre hereditariedade.

 

Fonte: Teoria da aprendizagem significativa segundo ausubel. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf

217) Partindo do pressuposto de que a realidade social é produzida historicamente e, como tal, traz no seu interior contradições as quais ora acenam para a mudança ora para a reprodução das relações sociais, qualquer análise que se pretenda fazer em relação à educação, portanto, é imprescindível levar em consideração o contexto histórico-socialpolítico-cultural em que está inserida.

 

Ao se falar em fracasso escolar no interior da escola pública, entendemos que é preciso contextualizá-lo e historicizá-lo. As altas taxas de evasão e repetência não são recentes, mas um fenômeno presente há, pelos menos, seis décadas, e pouco se conseguiu fazer para alterá-las.

 

 

O fracasso escolar surgiu, quando a maioria da população, formado por membros das classes trabalhadoras urbanas e rurais, teve acesso à escola pública e gratuita. Situação esta que julgamos excessivamente injusta e inaceitável e sua superação requer aprofundamento e análise da questão.

 

Forgiarini, S. A. B. e Silva, J. C. da. (2008). Fracasso escolar no contexto da escola pública: entre mitos e realidades.

 

Sobre a história do fracasso escolar, assinale a alternativa correta:

  • A) Na década de 40, a tendência era a psicologização das dificuldades da aprendizagem, os destinatários deste diagnóstico foram, mais uma vez, as crianças provenientes dos segmentos das classes trabalhadoras dos grandes centros urbanos, que tradicionalmente integram em maior número o contingente de fracassados na escola". Nesse sentido, o movimento de higiene mental.

  • B) As explicações dadas à questão do fracasso escolar da escola pública brasileira, segundo estudos de Patto (1999), foram baseadas na escola num sentido de atribuir à culpa a esta e a quem nela trabalha, não a relacionando com o contexto social e político.

  • C) Até o século XXI houve um predomínio das explicações das causas do fracasso escolar em função das características biológicas, psicológicas e sociais dos alunos, em detrimento à explicação que considerava os aspectos estruturais e funcionais do sistema de ensino como determinante desse fracasso.

  • D) Até a década de 1980, as tentativas de explicação do fracasso escolar estavam voltadas para culpabilizar principalmente o Estado e o foco dos estudos voltou-se para a instituição escolar como um dos fatores determinantes deste problema.

  • E) Nos anos 50, quando se elaborou a teoria da carência cultural que surge como resposta política aos movimentos reivindicatórios das minorias raciais norte-americanas e dos grupos sociais mais atingidos pela exploração econômica e pela dominação cultural que não aceitam a desigualdade e a denunciam, assim sendo derrubada a ideia anterior que a dificuldade de aprendizagem ocorria apenas aos menos favorecidos da sociedade.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) Na década de 40, a tendência era a psicologização das dificuldades da aprendizagem, os destinatários deste diagnóstico foram, mais uma vez, as crianças provenientes dos segmentos das classes trabalhadoras dos grandes centros urbanos, que tradicionalmente integram em maior número o contingente de fracassados na escola". Nesse sentido, o movimento de higiene mental.

Gabarito: Letra A

 

Sobre a história do fracasso escolar, assinale a alternativa correta:

a) Na década de 40, a tendência era a psicologização das dificuldades da aprendizagem, os destinatários deste diagnóstico foram, mais uma vez, as crianças provenientes dos segmentos das classes trabalhadoras dos grandes centros urbanos, que tradicionalmente integram em maior número o contingente de fracassados na escola". Nesse sentido, o movimento de higiene mental.

Certo!

“Na década de 40, a tendência à psicologização das dificuldades da aprendizagem é levada às últimas consequências. E, de acordo com Patto (1999, p.67), “os destinatários deste diagnóstico foram, mais uma vez, as crianças provenientes dos segmentos das classes trabalhadoras dos grandes centros urbanos, que tradicionalmente integram em maior número o contingente de fracassados na escola”. Nesse sentido, o movimento de higiene mental. (...) colaborou para justificar o acesso desigual das classes sociais aos bens culturais, ao restringir a explicação de suas dificuldades de escolarização ao âmbito das disfunções psicológicas. [...]. Seu prestígio foi tão forte que suplantou, na explicação do fracasso escolar, uma das premissas do pensamento escola novista que não podia ser negligenciada: a de que a estrutura e funcionamento da escola e a qualidade do ensino seriam os principais responsáveis pelas dificuldades de aprendizagem (PATTO, 1999, p.69).”

 

b) As explicações dadas à questão do fracasso escolar da escola pública brasileira, segundo estudos de Patto (1999), foram baseadas na escola num sentido de atribuir à culpa a esta e a quem nela trabalha, não a relacionando com o contexto social e político.

Errado. A princípio, as explicações para o fracasso escolar eram relacionadas com a cor da pele dos alunos, e não com a escola.

“As explicações dadas à questão do fracasso escolar da escola pública brasileira, segundo estudos de Patto (1999), foram baseadas, num primeiro momento, nas teorias racistas, por volta do ano de 1870, quando os colonizadores tinham os colonizados como seres inferiores intelectualmente e, como tais, incapazes de aprender. O auge destas ideias racistas foi o período de 1850 a 1930, em que os intelectuais brasileiros começaram a atentar para as questões da escola e da aprendizagem escolar sob a influência da filosofia e da ciência francesas.”

 

c) Até o século XXI houve um predomínio das explicações das causas do fracasso escolar em função das características biológicas, psicológicas e sociais dos alunos, em detrimento à explicação que considerava os aspectos estruturais e funcionais do sistema de ensino como determinante desse fracasso.

Errado. Essas explicação predominaram até a década de 1970, e o século XXI só começou em 2001.

 

d) Até a década de 1980, as tentativas de explicação do fracasso escolar estavam voltadas para culpabilizar principalmente o Estado e o foco dos estudos voltou-se para a instituição escolar como um dos fatores determinantes deste problema.

Errado. Até 1980 a tendência era culpabilizar o aluno e sua família.

“Até a década de 1980, as tentativas de explicação do fracasso escolar estavam voltadas para culpabilizar principalmente o sujeito que sofria o fracasso e a sua família, como se fossem seres inertes, solta no tempo e no espaço. E raras vezes o foco dos estudos voltou-se para a instituição escolar como um dos fatores determinantes deste problema. Mas, quando o fizeram, também foi num sentido de atribuir à culpa a esta e a quem nela trabalha, não a relacionando com o contexto social e político.”

 

e) Nos anos 50, quando se elaborou a teoria da carência cultural que surge como resposta política aos movimentos reivindicatórios das minorias raciais norte-americanas e dos grupos sociais mais atingidos pela exploração econômica e pela dominação cultural que não aceitam a desigualdade e a denunciam, assim sendo derrubada a ideia anterior que a dificuldade de aprendizagem ocorria apenas aos menos favorecidos da sociedade.

Errado. A teoria da carência cultural foi elaborada nos anos 70.

“Essa versão atingiu seu ponto mais alto nos anos 70, quando se elaborou a teoria da carência cultural “que surge como resposta política aos movimentos reivindicatórios das minorias raciais norte-americanas e dos grupos sociais mais atingidos pela exploração econômica e pela dominação cultural que não aceitam a desigualdade e a denunciam” (idem, p.68-71). “Quando as teorias ambientalistas se propõem a explicar o insucesso escolar e profissional desigual entre os integrantes das classes sociais, fundamentam-se em preconceitos e estereótipos que, com uma nova fachada científica, passam a orientar a política educacional” (idem, p.72). Desenvolve-se, então, uma forte tendência social de fazer do pobre o depositário de todos os defeitos e os adultos dessa classe era tido como mais agressivos, relapsos, desinteressado pelos filhos, inconstantes, viciados e imorais do que os das classes dominantes.”

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: Fracasso escolar: uma análise das variáveis que contribuem para esse fenômeno e as propostas de solução. Disponível em: http://bdta.ufra.edu.br/jspui/bitstream/123456789/701/1/Fracasso%20escolar-%20uma%20an%C3%A1lise%20das%20vari%C3%A1veis%20que%20contribuem

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218) “A maior parte dos adolescentes passam a maior parte do seu tempo na escola onde começam a se sociabilizar, aflorando sua sexualidade devido ao desenvolvimento corporal gerado pelos hormônios.

 

A escola é o ambiente onde a interação com o mundo ao redor e com as pessoas que o cercam acontece. Depois do ambiente familiar é a escola que complementa a educação dada pela família onde são abordados temas mais complexos que no dia-a-dia não são ensinados e aprendidos, tendo esta uma imensa responsabilidade na formação afetiva e emocional de seus alunos. E quanto ao assunto sexo e sexualidade? Qual o papel da escola frente a esse tema?

 

A escola não deve nem vai tomar o lugar da família, mas cabe a ela possibilitar uma aprendizagem correta, já que essa instituição visa o crescimento do indivíduo como um todo. A educação sexual acontece no seio familiar. É uma experiência pessoal contida de valores e condutas transmitidos pelos pais e por pessoas que o cercam desde bebê. Já a Orientação Sexual é dada pela escola onde são feitas discussões e reflexões à respeito do tema de uma maneira formal e sistematizada que constitui em uma proposta objetiva de intervenção por parte dos educadores.

 

O que nos cabe é refletir acerca da importância da Orientação Sexual na Escola para a construção da cidadania, de uma sociedade livre de falso moralismo e mais feliz. “

 

BERALDO, F. M. N. Sexualidade e escola: um espaço de intervenção. Scielo, Campinas, v. 7, jun. 2003 Disponível em:. Acesso em: 20 mai. 18.

 

Com relação a orientação sexual do aluno qual deve ser o papel do psicólogo escolar, assinale a alternativa

  • A) Para falar de sexo com os alunos é necessário um profissional especialistas em sexologia. É um tema que faz parte da nossa vida, mas não da mesma forma que falamos de educação, de brincadeiras ou de saúde. Não são todos que estão aptos de fazê-lo e de conseguir um diálogo simples e correto diante dos alunos.

  • B) O educador de Orientação Sexual, não necessariamente precisa ser uma pessoa aberta, livre de mitos e preconceitos referentes à sexualidade para melhor ministrar a turma sem causar problemas com a instituição, pais, alunos e professores.

  • C) O trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo principal as mudanças nos padrões de comportamento, levando-se em conta três aspectos fundamentais: a transmissão de informações de maneira verdadeira; a eliminação do preconceito e a atuação na área afetivo-emocional. Podendo abordar os assuntos através de aulas expositivas, dinâmica de grupo, folhetos explicativos, filmes e outros materiais referentes ao tema. O trabalho não envolve nota ou reprovação.

  • D) Faz-se necessário repreender o aluno diante de certas condutas: se pegarmos a criança tocando os genitais, devemos chamar sua atenção para que ela não continue com esses atos.

  • E) É um erro distorcer a realidade falando de cegonhas que trazem bebês ou histórias semelhantes para evitar falar de sexualidade. É necessário contar tudo. Não há que esperar que a criança esteja preparada para fazer-lhe entender.

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A alternativa correta é letra C) O trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo principal as mudanças nos padrões de comportamento, levando-se em conta três aspectos fundamentais: a transmissão de informações de maneira verdadeira; a eliminação do preconceito e a atuação na área afetivo-emocional. Podendo abordar os assuntos através de aulas expositivas, dinâmica de grupo, folhetos explicativos, filmes e outros materiais referentes ao tema. O trabalho não envolve nota ou reprovação.

Gabarito: Letra C

 

Com relação a orientação sexual do aluno qual deve ser o papel do psicólogo escolar, assinale a alternativa

a) Para falar de sexo com os alunos é necessário um profissional especialistas em sexologia. É um tema que faz parte da nossa vida, mas não da mesma forma que falamos de educação, de brincadeiras ou de saúde. Não são todos que estão aptos de fazê-lo e de conseguir um diálogo simples e correto diante dos alunos.

Errado. Considerando que certos aspectos sejam respeitados, como a transmissão de informações corretas, o sigilo das dúvidas dos alunos, uma postura respeitosa e não preconceituosa, qualquer educador pode falar de sexo com os alunos.

 

b) O educador de Orientação Sexual, não necessariamente precisa ser uma pessoa aberta, livre de mitos e preconceitos referentes à sexualidade para melhor ministrar a turma sem causar problemas com a instituição, pais, alunos e professores.

Errado. É fundamental que o educador que aborde orientação sexual não tenha preconceitos sobre a sexualidade, uma vez que uma postura preconceituosa desse profissional pode afetar profundamente a vida de algum aluno que fuja do padrão que o educador acredite.

 

c) O trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo principal as mudanças nos padrões de comportamento, levando-se em conta três aspectos fundamentais: a transmissão de informações de maneira verdadeira; a eliminação do preconceito e a atuação na área afetivo-emocional. Podendo abordar os assuntos através de aulas expositivas, dinâmica de grupo, folhetos explicativos, filmes e outros materiais referentes ao tema. O trabalho não envolve nota ou reprovação.

Certo!

“O que nos cabe é refletir acerca da importância da Orientação Sexual na Escola para a construção da cidadania, de uma sociedade livre de falso moralismo e mais feliz. O trabalho de Orientação Sexual tem como objetivo principal as mudanças nos padrões de comportamento, levando-se em conta três aspectos fundamentais: a transmissão de informações de maneira verdadeira; a eliminação do preconceito e a atuação na área afetivo-emocional. O primeiro conteúdo indispensável neste trabalho é a diferenciação de sexo e sexualidade e também de Educação Sexual e Orientação Sexual, que são muito confundidos na maioria das vezes. O educador de Orientação Sexual deve ser uma pessoa aberta, livre de mitos e preconceitos referentes à sexualidade para melhor ministrar a turma sem causar problemas com a instituição, pais, alunos e professores, podendo abordar os assuntos através de aulas expositivas, dinâmica de grupo, folhetos explicativos, filmes e outros materiais referentes ao tema. O trabalho não envolve nota ou reprovação.

Para finalizar seguem dois lembretes essenciais: é necessário ressaltar a importância dos pais nesse processo para que estes não se acomodem, julgando a escola responsável pelo processo da educação sexual de seus filhos; não cabe ao professor de Orientação Sexual virar conselheiro ou confidente dos alunos. Deve, se necessário, encaminhar para um profissional especializado.

 

d) Faz-se necessário repreender o aluno diante de certas condutas: se pegarmos a criança tocando os genitais, devemos chamar sua atenção para que ela não continue com esses atos.

Errado. Essa situação precisa de uma análise com mais informações. Em que contexto essa atitude acontece, quem está envolvido. A repreensão pela repreensão não é uma conduta adequada, só envergonhará o aluno, sem que ele entenda o porque da repreensão.

 

e) É um erro distorcer a realidade falando de cegonhas que trazem bebês ou histórias semelhantes para evitar falar de sexualidade. É necessário contar tudo. Não há que esperar que a criança esteja preparada para fazer-lhe entender.

Errado. É importante que a criança receba informações corretas, mas quando estiver preparada para elas.

 

Nosso Gabarito é Letra C

 

Referência

Beraldo, Flávia Nunes de Moraes. (2003). Sexualidade e escola: espaço de intervenção. Psicologia Escolar e Educacional7(1), 103-104. https://doi.org/10.1590/S1413-85572003000100012

219) A família do educando confia à escola a tarefa de educar e muitas das vezes acaba se afastando do seu papel de educar, sendo a participação do núcleo familiar fator decisivo para a formação do sujeito e das implicações deste na sociedade.

 

Assinale a alternativa que está INCORRETA.

  • A) A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir em relação ao aluno.

  • B) Escola e famílias compartilham da tarefa de preparar as crianças e os jovens para a inserção crítica, participativa e produtiva na sociedade, mas divergem nas de ensinar. A escola tem a função de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construídos pela humanidade e valorizados pela sociedade em um dado momento histórico, de ampliar as possibilidades de convivência social e de legitimar uma ordem social.

  • C) A família é a principal instituição social na vida de uma criança. Família e escola devem estar interligadas com a proposta pedagógica da escola. Onde a família precisa participar ativamente dos processos pedagógicos.

  • D) As escolas devem proporcionar assistência às famílias para que estas consigam cumprir as suas obrigações básicas na educação e desenvolvimento da criança.

  • E) A escola é a representação mais poderosa na influência e desenvolvimento da personalidade e formação de consciência da criança. A base extremamente estabelecida no âmbito escolar provoca uma sensação prazerosa às crianças, que encontram um espaço natural para seu desenvolvimento, cultivo de valores humanos.

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A alternativa correta é letra A) A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir em relação ao aluno.

Gabarito: Letra A

 

Assinale a alternativa que está INCORRETA.

a) A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir em relação ao aluno.

Certo!

“A família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreceram o sucesso escolar e social das crianças, formando uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. A educação perpassa tanto o ambiente escolar quanto o familiar. A interação entre ambos é muito importante para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.”

 

b) Escola e famílias compartilham da tarefa de preparar as crianças e os jovens para a inserção crítica, participativa e produtiva na sociedade, mas divergem nas de ensinar. A escola tem a função de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construídos pela humanidade e valorizados pela sociedade em um dado momento histórico, de ampliar as possibilidades de convivência social e de legitimar uma ordem social.

Certo! A alternativa traz corretamente a função da escola.

“Sob a perspectiva deste estudo, escola e famílias compartilham da tarefa de preparar as crianças e os jovens para a inserção crítica, participativa e produtiva na sociedade, mas divergem nas de ensinar. A escola tem a função de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construídos pela humanidade e valorizados pela sociedade em um dado momento histórico, de ampliar as possibilidades de convivência social e de legitimar uma ordem social. A família, por sua vez, nos últimos tempos tem tido a tarefa de promover a socialização das crianças, estabelecendo condições para seu "bom" desenvolvimento, o que inclui a aprendizagem de padrões comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade em geral e pela comunidade a que pertencem. Assim, os objetivos são distintos, mas que se interpenetram.”

 

c) A família é a principal instituição social na vida de uma criança. Família e escola devem estar interligadas com a proposta pedagógica da escola. Onde a família precisa participar ativamente dos processos pedagógicos.

Certo! É fundamental que a família conheça a proposta pedagógica da escola, mas o que a alternativa quer dizer com “participar ativamente”? Na grande maioria das vezes, os pais não terão conhecimento técnico suficiente para opinar sobre as decisões pedagógicas da escola, então essa afirmativa seria incorreta, mas se participar for saber e estar integrada com a escola, então a afirmativa está correta.

 

d) As escolas devem proporcionar assistência às famílias para que estas consigam cumprir as suas obrigações básicas na educação e desenvolvimento da criança.

Certo! Esse é um tipo de atividade que a escola pode exercer em relação à família. Mas é importante ressaltar que nem sempre as escolas devem essa assistência.

“Segundo Marques (2002), baseado na tipologia de Joyce Epstein há seis tipos de atividades para envolvimento entre escola e família: Tipo 1 -ajuda da escola às famílias -as escolas proporcionam assistência às famílias para que estas consigam cumprir as suas obrigações básicas com o vestuário, alimentação e saúde; tipo 2 - comunicação escola famílias - as escolas comunicam regularmente às famílias acerca do progresso dos alunos e sobre o programa educativo; tipo 3 - ajuda da família à escola - envolvimento da família em atividades de voluntariado na escola; tipo 4- envolvimento da família no processo educativo em casa - apoio na realização dos trabalhos de casa e apoio ao estudo; tipo 5 -participação na tomada de decisões e na direção da escola - desempenho de tarefas nos órgãos da escola; tipo 6 - intercâmbio com a comunidade - partilha de responsabilidades e recursos entre a escola e as instituições comunitárias que trabalham com as crianças e os jovens (MARQUES, 2002).”

 

e) A escola é a representação mais poderosa na influência e desenvolvimento da personalidade e formação de consciência da criança. A base extremamente estabelecida no âmbito escolar provoca uma sensação prazerosa às crianças, que encontram um espaço natural para seu desenvolvimento, cultivo de valores humanos.

Errado. A família é a representação mais poderosa na influência do desenvolvimento da personalidade e consciência da criança.

A família, por outro lado, é a representação mais poderosa na influência e desenvolvimento da personalidade e formação de consciência da criança. A base extremamente estabelecida no âmbito familiar provoca uma sensação prazerosa às crianças, que encontram um espaço natural para seu desenvolvimento, cultivo de valores humanos, solidificação da responsabilidade e uma segurança inigualável. O papel da família modificou-se ao longo dos anos. A convivência e o diálogo familiar são questões primordiais, construindo, assim, filhos (e alunos) com uma base sólida.”

 

Assim, a afirmativa incorreta é a Letra E, embora o gabarito diga Letra A e que haja margem para anulação da questão.

 

Referência

Reali, Aline Maria de Medeiros Rodrigues, & Tancredi, Regina Maria Simões Puccinelli. (2005). A importância do que se aprende na escola: a parceria escola-famílias em perspectiva. Paidéia (Ribeirão Preto)15(31), 239-247. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2005000200011

Família & Escola: a importante parceria no desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Disponível em: https://direcionalescolas.com.br/familia-escola-importante-parceria-desenvolvimento-e-aprendizagem-das-criancas/

A importância da família no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. Disponível em: https://apeoc.org.br/extra/artigos_cientificos/A_IMPORTANCIA_DA_FAMILIA_NO_PROCESSO_DE_DESENVOLVIMENTO_DA_APRENDIZAGEM_DA_CRIANCA.pdf

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220) Trechos da reportagem “Número de alunos com necessidades especiais em escolas regulares aumentou 229% desde 1998, segundo censo do MEC” de CLÁUDIA COLLUCCI da Folha de São Paulo, São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2004, vem mostrando como cresce a inclusão escolar de deficientes nas escolas. Segue a reportagem:

 

Jabes, 10, tem deficiência física e mental. Bruna, 14, paralisia cerebral. Juliana e Rafael, 8, são paraplégicos. Vinícius, 13, cego. Além de serem crianças com necessidades especiais, elas também têm em comum o fato de freqüentarem escolas regulares e estarem na mesma classe de alunos não-deficientes.

 

A inclusão de crianças deficientes em escolas regulares vem crescendo no país. O número de matriculados cresceu 229% nos últimos cinco anos, segundo o Censo Escolar do Ministério da Educação. Passou de 43.923 alunos em 1998, quando o censo analisou pela primeira vez a situação dos alunos especiais, para 144.583 estudantes no ano passado.

 

No país, há 503.570 alunos matriculados com necessidades especiais-deficiências visual, auditiva, física e mental. Do total, cerca de 30% frequentam escolas que oferecem o ensino regular em 98, eram 13%. O restante está em escolas ou salas especiais.

 

A recomendação para que pessoas com deficiências sejam educadas na rede regular de ensino está na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). O Brasil é também signatário de uma declaração internacional que selou o compromisso de garantir acesso à educação inclusiva até 2010.

 

 

Assinale a alternativa que melhor relata as principais dificuldades no campo da inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas brasileiras:

  • A) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de capacitação profissional adequada, a falta de vagas nas escolas, as barreiras arquitetônicas, as logísticas.

  • B) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de diversas leis que amparem a pessoa com necessidades especiais, a falta de projetos pedagógico apropriados.

  • C) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: O preconceito, a falta de profissionais, a falta de verbas, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

  • D) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de logística, a falta de profissionais, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

  • E) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de capacitação profissional adequada, a falta de recursos e materiais apropriados, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

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A alternativa correta é letra E) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de capacitação profissional adequada, a falta de recursos e materiais apropriados, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

Gabarito: Letra E

 

Assinale a alternativa que melhor relata as principais dificuldades no campo da inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas brasileiras:

 

Antes, vamos ver quais são essas dificuldades mais explícitas:

 

“Diferentes estudos internacionais já enfocaram os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Dentre os vários aspectos abordados ainda é unânime a falta de capacitação profissional adequada, a falta de recursos e materiais apropriados, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão, dentre outros (ERIC, 2002).”

 

Agora vejamos as alternativas:

 

a) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de capacitação profissional adequada, a falta de vagas nas escolas, as barreiras arquitetônicas, as logísticas.

b) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de diversas leis que amparem a pessoa com necessidades especiais, a falta de projetos pedagógico apropriados.

c) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: O preconceito, a falta de profissionais, a falta de verbas, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

d) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de logística, a falta de profissionais, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

e) Os aspectos mais explícitos que dificultam o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas são: falta de capacitação profissional adequada, a falta de recursos e materiais apropriados, as barreiras arquitetônicas e físicas, as barreiras humanas atitudinais que permeiam as práticas pedagógicas em relação à inclusão.

 

Nosso gabarito é Letra E

 

Referência

Gomes, Claudia, & Gonzalez Rey, Fernando Luis. (2008). Psicologia e inclusão: aspectos subjetivos de um aluno portador de deficiência mental. Revista Brasileira de Educação Especial14(1), 53-62. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382008000100005

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