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Visando compreender a evolução da escrita na criança, Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999) definem cinco níveis de construção de hipóteses. Com base nesses níveis, analise a situação a seguir:

 

Andreia é uma criança de seis anos de idade, atendida em uma escola pública. A professora, visando diagnosticar o nível de escrita de seus alunos, aplicou um teste, acompanhando individualmente cada criança. Ao analisar o teste de Andreia, percebeu que esta se encontra num estágio em que cada letra vale uma sílaba, e que ela já percebe que a escrita representa partes sonoras da fala. Algo que surpreendeu muito a professora foi o fato de que desapareceu a exigência de variedade e de quantidade mínima de caracteres presente no teste anterior de Andreia.

 

A partir da análise da situação, classifique o nível no qual a criança se encontra:

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Resposta:

A alternativa correta é letra A) Silábico.

 

Visando compreender a evolução da escrita na criança, Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999) definem cinco níveis de construção de hipóteses. Com base nesses níveis, analise a situação a seguir:

 


Andreia é uma criança de seis anos de idade, atendida em uma escola pública. A professora, visando diagnosticar o nível de escrita de seus alunos, aplicou um teste, acompanhando individualmente cada criança. Ao analisar o teste de Andreia, percebeu que esta se encontra num estágio em que cada letra vale uma sílaba, e que ela já percebe que a escrita representa partes sonoras da fala. Algo que surpreendeu muito a professora foi o fato de que desapareceu a exigência de variedade e de quantidade mínima de caracteres presente no teste anterior de Andreia.

 

Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989) citadas por Bruini (S/D) destacam que são cinco os níveis de construção de hipóteses, no caso, “pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética”. Discorrendo sobre cada um dos níveis Bruini (S/D) menciona:

 
  • “No nível da hipótese pré-silábica, a diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra é inexistente, uma vez que os traços são muito semelhantes entre si. Somente o autor da escrita pré-silábica é capaz de identificar o que fez. Desta forma, a escrita nesta fase pode não funcionar como veículo de comunicação.
  • No nível de hipótese intermediário, a criança começa a ter consciência de que existe alguma relação entre a pronúncia e a escrita, além de começar a desvincular a escrita das imagens, dos números e das letras.
  • No nível de hipótese silábica, as letras começam a serem usadas com valores silábicos fixos e o conflito entre a nova fase e a fase anterior provoca na criança um amadurecimento educacional. Assim, a criança percebe que a escrita representa a fala e tenta dar valores sonoros às letras, supondo que deve escrever tantos sinais quantas forem às vezes que mexe a boca - cada sílaba oral corresponderá uma letra ou um sinal. Nesta fase, as produções de frases da criança costumam aparecer com a representação de uma letra para cada palavra.
  • Quando a criança passa da hipótese silábica para a silábico-alfabética, ela inicia uma busca por símbolos para expressar a escrita dos objetos referidos, tentando aproximar o máximo à representação sonora da representação gráfica.
  • Na última hipótese do processo de aquisição da escrita, o nível de escrita da criança é classificado como alfabético. Nesta fase, a criança compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação.”
 

Considerando a análise da situação apresentada pelo enunciado, classifica-se o nível no qual Andreia se encontra, como “SILÁBICO”, portanto, LETRA A.

 

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Fonte consultada:

 

Bruini, Eliane da Costa. (S/D). Aquisição da escrita. Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/aquisicao-escrita.htm

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