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A Entrevista Investigativa tem suas bases nas pesquisas empíricas da área da Psicologia Cognitiva. É especialmente utilizada com crianças

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Resposta:

A alternativa correta é letra E) para oferecerem seu testemunho em juízo de forma mais fidedigna.

 

A Entrevista Investigativa tem suas bases nas pesquisas empíricas da área da Psicologia Cognitiva. É especialmente utilizada com crianças

 

Veja mais sobre a Entrevista Investigativa no texto abaixo:

 

"Assim, a habilidade do entrevistador em abordar essa criança, conhecendo seus limites e potencialidades, é condição sine qua non para a obtenção de relatos mais detalhados e acurados, evitando uma atitude sugestiva para a produção da prova esperada.

 

Uma contribuição importante para a entrevista investigativa com crianças foi dada por Poole e Lamb (1998), quando propuseram o "Protocolo Flexível de Entrevista". Conforme Alberto (2006), nesta adaptação integrou-se os fundamentos cognitivos da Entrevista Cognitiva, considerando os aspectos de desenvolvimento da memória infantil, com aqueles relacionados à dinâmica de relacionamento da criança com 0 adulto que a entrevista. Os autores propõem um protocolo dividido em duas grandes fases a fase da pré-entrevista e a fase da entrevista propriamente dita. A fase da pré-entrevista tem por objetivo 0 planejamento da fase seguinte.

 

O entrevistador deverá recolher informações sobre a estrutura e a dinâmica familiares, as rotinas e as pessoas com quem a criança interage, de forma a preparar-se melhor para receber a criança. No momento da entrevista com a criança deve-se, inicialmente, investir na construção do espaço relacional. A construção deste inicia com o desenvolvimento de um rapport, com apresentação das pessoas, do local e do objetivo da entrevista. A seguir o entrevistador deve trabalhar aspectos relacionados à capacidade da criança em discernir entre verdade e mentira, de relatar apenas aquilo que aconteceu (e não suposições), além de testar sua capacidade para poder contestar afirmações possivelmente não verdadeiras e de negar-se a responder questões para as quais não tenha resposta. Antes de iniciar a narrativa livre, a técnica recomenda trabalhar a criança em relação a exercício de um discurso mais descritivo dos fatos, iniciando com temas neutros, unicamente com a finalidade de explicar na prática o esperado quanto ao detalhamento de seu discurso, baseado em suas lembranças."

 

Fonte: "Psicologia Jurídica: Perspectivas Teóricas e Processos de Intervenção" (Rovinski e Cruz)

 

Portanto, encontramos a resposta na Letra E.

 

a)  portadoras de deficiências mentais diversas.
b)  que demonstrem problemas de bullying escolar.
c)  que cumprem medida socioeducativa.
d)  usuárias de drogas.
e)  para oferecerem seu testemunho em juízo de forma mais fidedigna. 

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