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Ao mesmo tempo em que denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes são frequentes, implicando medidas protetivas urgentes para as vítimas e punições para os perpetradores, também são crescentes os casos de falsas denúncias.


Na comum inexistência de vestígios físicos, é recomendável que o perito psicólogo:

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Resposta:

A alternativa correta é letra E) integre de forma abrangente diferentes fontes de informação e indicadores.

Gabarito Letra E

 

Na comum inexistência de vestígios físicos, é recomendável que o perito psicólogo:


a)  atente para os indicadores específicos de que a criança foi sexualmente abusada;
b)  entreviste o abusador depois de encerrar todas as entrevistas com a criança;
c)  aplique os testes psicológicos específicos para a constatação da violência sexual;
d)  realize perguntas fechadas para não contaminar os dados fornecidos pela vítima;
e)  integre de forma abrangente diferentes fontes de informação e indicadores.

 

Schaefer e cols (2012) sobre o assunto, trás:

 

“A perícia psicológica abrange a entrevista, a seleção, a aplicação e o levantamento de testes e de fatos da vida referentes ao passado e ao presente do sujeito e do episódio ocorrido, de acordo com as necessidades e questões levantadas em cada processo. Exige do psicólogo, portanto, a capacidade de integrar as informações obtidas a partir de diferentes fontes em um relatório coerente e consistente. Convém ressaltar que os instrumentos empregados pelo psicólogo devem obedecer à determinação do órgão máximo profissional, o Conselho Federal de Psicologia (Rodrigues, 2004)”

 

“Na ausência de provas físicas, não há um indicador específico que determine se uma criança foi sexualmente abusada (Herman, 2005) e, em virtude disso, especialistas ressaltam que análises abrangentes são as mais indicadas, já que uma boa avaliação também reflete um processo integrado que vai muito além de qualquer pontuação num teste isolado

 

Não há testes ou indicadores específicos que indiquem o abuso, então as letras A e C podem ser excluídas.

 

A perícia envolve entrevistas com a vítima e familiares, não com o abusador. Nossa resposta não pode ser a letra B.

 

O perito deve ter cuidado para não contaminar os dados fornecidos pela vítima e evitar a formação de falsas memórias, mas deve faze-lo através de perguntas abertas e não tendenciosas.

 

Por fim, para um melhor resultado da perícia, deve-se integrar de forma abrangente todos as fontes de informação e indicadores, nosso gabarito é letra E.

 

Referência

SCHAEFER, Luiziana Souto; ROSETTO, Silvana; KRISTENSEN, Christian Haag. Perícia Psicológica no abuso sexual de crianças e adolescentes. Porto Alegre: Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 28 n. 2, Abr-Jun 2012. 227-234  

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