Atualmente, o fenômeno da alienação parental se faz presente em muitos casos de divórcios e separações litigiosas, de forma que seus efeitos estão sendo frequentemente discutidos nos âmbitos da psicologia e do direito. Nesse sentido, a alienação parental
- A) pode ser conceituada como uma interferência negativa, por parte de um dos pais ou responsável pela criança, na formação psíquica da prole, visando prejudicar o relacionamento com o outro genitor.
- B) foi definida pelo psiquiatra norte-americano Erik Erikson, na década de 80, como um distúrbio infantil que acometeria, especialmente, menores de idade envolvidos em situações de disputa de guarda entre os pais.
- C) pressupõe que a criança nunca está completamente vulnerável, especialmente considerando-se a fase do desenvolvimento psicossocial e moral que vivencia, a adolescência, que já dá condições de discernimento.
- D) parte do princípio de que as falsas memórias e as denúncias de abuso sexual não podem ser confundidas com a síndrome da alienação parental, que diz respeito aos sentimentos de raiva e revolta contra um dos progenitores.
Resposta:
A alternativa correta é letra A) pode ser conceituada como uma interferência negativa, por parte de um dos pais ou responsável pela criança, na formação psíquica da prole, visando prejudicar o relacionamento com o outro genitor.
Gabarito: Letra A
Atualmente, o fenômeno da alienação parental se faz presente em muitos casos de divórcios e separações litigiosas, de forma que seus efeitos estão sendo frequentemente discutidos nos âmbitos da psicologia e do direito. Nesse sentido, a alienação parental
a) pode ser conceituada como uma interferência negativa, por parte de um dos pais ou responsável pela criança, na formação psíquica da prole, visando prejudicar o relacionamento com o outro genitor.
Certo! Essa é uma definição de alienação parental.
“Autores como Nuske e Grigorieff (2015, p. 76), conceitua a alienação parental como uma interferência negativa, por parte de uns dos pais ou responsável pela criança, na formação psíquica da prole, visando prejudicar o relacionamento com o outro genitor (NUSKE; GRIGORIEFF, 2015).”
b) foi definida pelo psiquiatra norte-americano Erik Erikson, na década de 80, como um distúrbio infantil que acometeria, especialmente, menores de idade envolvidos em situações de disputa de guarda entre os pais.
Errado. A alienação parental foi definida por Richard Gardner, e não Erik Erikson.
“O conceito de alienação parental ganhou notoriedade em 1985, quando o médico e perito norte-americano Richard Gardner desenvolveu a teoria da “Síndrome da Alienação Parental” (SAP), de tal modo designando os efeitos psicológicos resultantes da manipulação de uma criança para que apresente aversão a um dos genitores. Para o autor, a SAP é um distúrbio originado quase sempre no contexto dos litígios pela guarda, e resulta da combinação entre a programação de um dos genitores sobre a criança – realizando uma espécie de “lavagem cerebral” com a contribuição da própria criança para prejudicar o outro genitor (GARDNER, 1998).”
c) pressupõe que a criança nunca está completamente vulnerável, especialmente considerando-se a fase do desenvolvimento psicossocial e moral que vivencia, a adolescência, que já dá condições de discernimento.
Errado. Pelo contrário, a criança tem uma condição vulnerável, considerando sua fase do desenvolvimento.
d) parte do princípio de que as falsas memórias e as denúncias de abuso sexual não podem ser confundidas com a síndrome da alienação parental, que diz respeito aos sentimentos de raiva e revolta contra um dos progenitores.
Errado. Essas falsas memórias e falsas denúncias podem ser uma forma de alienação parental.
“É importante observar que as falsas acusações de abuso sexual podem ser uma das formas da síndrome de alienação parental, uma vez que se configura como uma tentativa de destruição da figura parental (Calçada, 2005). As conseqüências para as crianças envolvidas nesse processo podem ser semelhantes às de crianças que foram de fato abusadas, e essas podem passar a apresentar algum tipo de patologia grave nas esferas afetiva, psicológica e sexual e, ainda, acreditarem que o abuso realmente ocorreu (Calçada et al., 2001).”
Nosso gabarito é Letra A
Fonte: Alienação parental: a Lei 12.318/10 e a proteção do infante. Disponível em:
https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/53755/alienao-parental-a-lei-12-318-10-e-a-proteo-do-infante
Lago, Vivian de Medeiros, & Bandeira, Denise Ruschel. (2009). A Psicologia e as demandas atuais do Direito de família. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(2), 290-305. Disponível em:
https://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932009000200007
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