Cecília já está com 35 anos de idade e não conseguiu, até o momento, manter um relacionamento estável. Seu grande desejo sempre foi o de ser mãe e de, principalmente, passar pelo processo de gestação. Por ter uma condição financeira estável optou pela inseminação artificial e deu à luz a trigêmeos (dois meninos e duas meninas).

A alternativa correta é letra D) monoparental.

Para Brauner, dentre as diversas manifestações de vida familiar, a família monoparental caracteriza-se por:

"[...] ser constituída por apenas um dos pais e seu(s) filho(s). Normalmente as famílias monoparentais envolvem a relação pós-separação, divórcio ou viuvez, quando um dos genitores exerce isoladamente a guarda e criação do filho, ou também, referem-se à relação de maternidade celibatária (voluntária ou involuntária), podendo ser uma filiação biológica ou afetiva (no caso de adoção)."

Portanto, no caso apresentado, em que a família é composta por Cecília e os filhos, denomina-se família monoparental.

Erros das demais alternativas:

a)  poliafetiva = atualmente, fala-se de união poliafetiva, na qual os cônjuges tem liberdade de pessoas desimpedidas, sem vínculo matrimonial, que buscam o reconhecimento de sua união. 
 

b)  homoafetiva = é uma família composta por um casal homessexual. Também denomina-se homoparentalidade. 
 

c)  estendida = o termo mais utilizado, principalmente no meio jurídico, é família extensa ou ampliada, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. Não é o caso da família de Cecília. Outra expressão utilizada nesse meio é família nuclear, que inclui dois parceiros casados e seus filhos solteiros, que moram juntos.  
 

e)  tradicional = este tipo de denominação não costuma ser muito utilizada, pois pode gerar dúvidas a depender do que for considerado tradicional por cada um. Pela descrição do caso, entendemos que não é comum e, portanto, poderíamos entendê-la como não tradicional.