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De acordo com Furniss (1993), o dano secundário e a vitimização das crianças que sofreram abuso sexual acontecem em cinco níveis, quais sejam:

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Resposta:

A alternativa correta é letra B) Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo individual.

Gabarito Letra B

 

De acordo com Furniss (1993), o dano secundário e a vitimização das crianças que sofreram abuso sexual acontecem em cinco níveis, quais sejam:
a)  Sofrimento – Conflitiva – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar.
b)  Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo individual.
c)  Conflitiva – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo individual.
d)  Conflitiva – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo interdisciplinar.
e)  Conflitiva – Sofrimento – Ab-reação – Estigmatização social – Traumatização secundária no processo individual.

 

Segundo o autor, os níveis de dano secundário em vrianças que sofreram abuso sexual são: Estigmatização social – Traumatização secundária no processo interdisciplinar – Traumatização secundária no processo família-profissional – Traumatização secundária no processo familiar – Traumatização secundária no processo individual, relembre:


“1) Estigmatização social. As crianças que sofreram abuso sexual e suas famílias podem se tornar socialmente estigmatizadas pela reação dos vizinhos, escolas e companheiros. A criança muitas vezes também é vitimizada pelas conseqüências da separação familiar. Dificuldades materiais e sociais trazem problemas adicionais quando as pessoas que cometeram o abuso deixam a família ou vão para a Prisão.

2) Traumatização secundária no processo interdisciplinar. As crianças que sofreram abuso sexual podem ficar perturbadas pela vitimização secundária quando são arrastadas para conflitos  institucionais estruturais e conflitos-por-procuração nas redes profissionais. A traumatização secundária pelos conflitos institucionais estruturais acontece mais freqüentemente nos conflitos entre o sistema

legal e as necessidades psicológicas e de proteção da criança. Isso baseia-se no fato de que o sistema legal ainda não se adaptou completamente ao aspecto dos direitos humanos da criança como um sujeito perante a lei, que não obstante é estruturalmente dependente do cuidado adulto. Conflitos-por-procuração nas redes profissionais

ocorrem em todos os níveis e conduzem a respostas de ação não-terapêuticas, resultando em terapia antiterapêutica, proteção da criança promotora-de-abuso e prevenção de crime promotora-de-crime, que podem todas resultar em grave trauma secundário na criança. (

3) Traumatização secundária no processo família-profissional. No processo família-profissional, a traumatização secundária acontece como um resultado da escolha da intervenção profissional básica e através de mudanças da forma básica da intervenção pelas famílias e membros da família. Os profissionais podem escolher uma Intervenção Punitiva Primária ou uma Intervenção Primária Protetora da Criança, em primeiro lugar, tanto quanto as famílias e membros da família podem conseguir influenciar a rede profissional de uma maneira que transforma uma Intervenção Terapêutica Primária em uma Intervenção Punitiva Primária ou em uma Intervenção Primária Protetora da Criança. Se, no processo interacional família-profissional, as famílias ou os profissionais impedem uma Intervenção Terapêutica Primária, um dano secundário semelhante pode ser infligido à criança em uma Intervenção Punitiva Primária ou em uma Intervenção Primária Protetora a Criança

4) Traumatização secundária no processo familiar. A falta de crença na criança, a negação por parte das pessoas que cometeram o abuso e dos membros família, em casos não comprovados de abuso sexual da criança pode levar ao dano secundário na criança, o que também pode acor. pais, irmãos e outros membros da família usarem a criança como bode expiatório, castigando-a e acusando-a por todos os problemas como um resultado da revelação.

5) Traumatização secundária no processo individual. As crianças que sofrem abuso sexual podem finalmente induzir traumatização secundária de seu próprio comportamento. Elas freqüentemente provocam punição ou novo abuso através de comportamento sexualizado que as torna mais vulneráveis e incapazes de se protegerem das conseqüências de sua própria comunicação sexualizada. Esse processo pode facilmente conduzir à indução de ciclos inteiramente novos de vitimização secundária e abuso.”

 

Nosso gabarito é Letra B.


 

Referência

Furniss, T. Abuso Sexual da Criança: uma abordagem multidisciplinar, Porto Alegre, Artes Médicas, 1993.

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