Em casos de abuso sexual, as situações abaixo justificam o afastamento da criança de seu contexto familiar, EXCETO
- A) quando há total ausência de proteção por parte de um familiar de confiança.
- B) quando há conivência da família com o agressor, permitindo e favorecendo seu retorno ao lar, quando medida judicial favorece o contrário.
- C) quando a vítima é culpabilizada, por parte da família, pelo abuso ou suas consequências.
- D) quando a vítima é colocada como bode expiatório da desestruturação familiar.
- E) quando a criança é estimulada a falar sobre o abuso a familiar de confiança.
Resposta:
A alternativa correta é letra E) quando a criança é estimulada a falar sobre o abuso a familiar de confiança.
Não precisamos de maiores referências para responder esta questão.
Observe que TODAS as alternativas falam de comportamentos que indicam uma postura contra o desenvolvimento saudável da criança, EXCETO a mencionada pela ALTERNATIVA E.
Vamos analisá-las de forma mais detalhada:
a) quando há total ausência de proteção por parte de um familiar de confiança.
CORRETA. Essa situação justificaria o afastamento da criança do lar, ela fica desprotegida e sem ter a quem recorrer no caso de acontecer o abuso novamente.
b) quando há conivência da família com o agressor, permitindo e favorecendo seu retorno ao lar, quando medida judicial favorece o contrário.
CORRETA. Também justificaria o afastamento da criança do lar, pois a conivência da família com o agressor pode propiciar o surgimento de novos casos de abuso.
c) quando a vítima é culpabilizada, por parte da família, pelo abuso ou suas consequências.
CORRETA. O afastamento do lar é necessário, pois a criança não será auxiliada em casos de abuso, pelo contrário, será considerada culpada por eles.
d) quando a vítima é colocada como bode expiatório da desestruturação familiar.
CORRETA. Ser colocada como bode expiatório significa ser responsabilizada pela desestruturação familiar. Nesses casos, é aconselhável o afastamento da criança do lar.
e) quando a criança é estimulada a falar sobre o abuso a familiar de confiança.
INCORRETA. Nessa situação, estamos diante da presença de um fator de proteção para a criança, o que não justificaria o afastamento da criança do convívio familiar.
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