Françoise Dolto, mencionada em Brandão e Gonçalves (2011), afirma que a criança deve ser ouvida pelo juiz. Da perspectiva da autora, tal encontro teria, como um de seus objetivos,
- A) mostrar à criança que o divórcio foi reconhecido como válido pela justiça.
- B) desmistificar a figura do juiz como autoridade suprema a ser temida pela criança.
- C) coletar subsídios para a compreensão da dinâmica em que o litígio conjugal tem lugar.
- D) investigar acusações de violência sexual ou física ocorridas no ambiente doméstico.
- E) conhecer qual é a preferência da criança quanto ao genitor guardião.
Resposta:
A resposta correta desta questão é:
Alternativa A) mostrar à criança que o divórcio foi reconhecido como válido pela justiça.
Françoise Dolto, citada por Brandão e Gonçalves (2011), enfatiza a importância de dar voz à criança em processos judiciais, como os relacionados ao divórcio dos pais. Nesse contexto, a interação da criança com o juiz pode proporcionar-lhe uma compreensão do reconhecimento oficial do divórcio pela justiça. Isso pode ser significativo para a criança, pois pode ajudá-la a entender e aceitar a nova dinâmica familiar, demonstrando que as decisões foram legitimadas pelo sistema legal. Portanto, a escuta da criança pelo juiz pode contribuir para sua percepção do processo de divórcio e para sua adaptação às mudanças familiares decorrentes desse evento.
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