Marin (1999) analisou casos de crianças institucionalizadas para as quais o processo institucional se revelou como condição para um desenvolvimento satisfatório. A autora afirma que, para tanto, é necessário que
- A) a instituição seja continente absoluto para as crianças.
- B) a instituição não se camufle como uma família.
- C) as famílias sejam negadas como modelo identificatório.
- D) as atendentes assumam o papel de mães para as crianças.
- E) as atendentes possuam uma personalidade adequada para a continência.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) a instituição não se camufle como uma família.
Para Marin (1999)
Um primeiro ponto a se constatar é que a Instituição pode ser um espaço alternativo para o processo de Identificação da criança, desde que não se camufle como uma família. Parece ser sua função, desde que a família não tenha condições para assumir seus filhos, colocar-se como um espaço para que as crianças possam realizar suas necessidades, encontrando um suporte adequado para o desenvolvimento biopsicossocial.
Portanto, para que processo institucional se revele como condição para um desenvolvimento satisfatório, é necessário que a instituição não se camufle como uma família.
O restante das alternativas apresenta opções que não são coerentes com a ideia defendida pela autora.
Fonte: MARIN, Isabel da Silva Kahn. FEBEM, família e identidade. Editora Babel Cultural, 1999.
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