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Segundo Foucault, no final do século XVIII, a biopolítica surge como forma de racionalização dos problemas colocados para a prática governamental, pelos fenômenos próprios da população, como saúde, higiene, natalidade, longevidade e raça.


No contexto de exercício biopolítico, um importante instrumento de produção do “sujeito-criminoso” é:

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Resposta:

A alternativa correta é letra C) o racismo de Estado;

Gabarito Letra C

 

Segundo Foucault, no final do século XVIII, a biopolítica surge como forma de racionalização dos problemas colocados para a prática governamental, pelos fenômenos próprios da população, como saúde, higiene, natalidade, longevidade e raça.


No contexto de exercício biopolítico, um importante instrumento de produção do “sujeito-criminoso” é:

 

Sobre o assunto, Barbosa e Bicalho (2013) trazem:

 

Nesse contexto de exercício biopolítico um importante instrumento de produção de ‘sujeitos-criminoso’ chama-se racismo de Estado. Para Foucault (2002) até o surgimento dessa modalidade de poder a sociedade ainda não havia experimentado aquilo que denominou racismo de Estado, mecanismo por meio do qual é introduzida uma separação entre os grupos da população e que tem como grande propósito disseminar a idéia da existência de um perigo social interno que deve ser combatido para que assim a população viva cada vez mais forte e saudável. Em outras palavras pode-se definir o racismo de Estado a partir de suas duas funções: executar uma distinção entre a massa populacional, elegendo assim aqueles que ‘fará viver’ e os outros que ‘deixará morrer’; e propagar a idéia que é preciso ‘deixar morrer’ uma parte da população, a parte mais fraca, os anormais, os inferiores, para que a população – como um todo – viva cada vez mais forte e saudável.”

 

Dessa forma, nosso gabarito é Letra B, racismo de Estado.

 

Referência

Barbosa, Roberta Brasilino; Bicalho, Pedro Paulo Gastalho. ‘Sujeito-criminoso’: mecanismos de produção de subjetividade operantes em policiais e moradores de favelas do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Latinoamericana de Psicología Social IMB, 2013. pp. 83-110.

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