Uma das temáticas que permeiam os escritos de Dolto (2011), acerca dos processos de separação dos pais e suas possíveis consequências para o psiquismo das crianças, é a comunicação da separação para elas. Segundo ela, não falar sobre o assunto com o filho significa, de certa forma,
- A) instruí-lo pelo não dito.
- B) uma traição.
- C) não instruí-lo, limitando sua elaboração.
- D) negá-lo como sujeito.
- E) ignorá-lo em seu sofrimento e demandas.
Resposta:
ESTA QUESTÃO FOI ANULADA, NÃO POSSUI ALTERNATIVA CORRETA
Para Dolto (2011)
As crianças são seres lógicos. Portanto, os pais deveriam explicar-lhes a diferença entre os compromissos recíprocos entre marido e mulher e dos pais com os filhos. Para os filhos, o divórcio é inicialmente misterioso, mas não deve permanecer como tal; [...] Se os filhos estivessem a par da situação, não viveriam num sonho que se procura manter, um sonho conforme a idealização da criança pequena.
O gabarito preliminar indica a ALTERNATIVA A como correta.
Porém, conforme dito no trecho acima, a autora não chega à conclusão mencionada pela alternativa. O restante dos itens também não apresentam ideias defendidas por Dolto quanto o lidar da criança com o silêncio dos adultos sobre a separação conjugal.
Dessa forma, a banca considerou os recursos e anulou a questão.
DOLTO, F. Quando os pais se separam (V. Ribeiro, Trad.). Jorge Zahar, 2011.
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