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A relação juventude e violência é percebida como o produto de dinâmicas sociais, pautadas por desigualdades de oportunidades, segregações, uma inserção deficitária na educação e no mercado de trabalho, entre outros elementos. A violência juvenil, nesse contexto, tem representado uma forma de:

Resposta:

A alternativa correta é letra B) os jovens quebrarem com sua invisibilidade.

Gabarito Letra B

 

A relação juventude e violência é percebida como o produto de dinâmicas sociais, pautadas por desigualdades de oportunidades, segregações, uma inserção deficitária na educação e no mercado de trabalho, entre outros elementos. A violência juvenil, nesse contexto, tem representado uma forma de:

a)  escapar da violência familiar presente em certos setores da população.

b)  os jovens quebrarem com sua invisibilidade.

c)  evitar da estigmatização dos principais canais juvenis.

d)  acesso a bens e equipamentos de lazer, esporte e cultura.

e)  mobilidade social.

 

A violência juvenil representa, nesse contexto, uma forma de quebrar a invisibilidade dos jovens. Veja:

“O acesso negado dos jovens latino-americanos a processos básicos como os analisados restringe a capacidade de formação, uso  e  reprodução  dos  recursos  materiais  e  simbólicos;  torna-se fonte de vulnerabilidade, contribuindo para a precária integração desses  jovens  às  estruturas  de  oportunidades,  quer  provenientes do  Estado,  do  mercado  ou  da  sociedade.  Ademais,  diversas  modalidades  de  separação  do  espaço  e  das  oportunidades  sociais,  que incluem a segregação residencial, a separação dos espaços públicos de sociabilidade e a segmentação dos serviços básicos – em especial, da educação – concorrem para ampliar a situação de desigualdades sociais e a segregação de muitos jovens latino-americanos. A partir da associação da vulnerabilidade com a desigual dade social e a segregação juvenil, tem-se conseguido esclarecer cenários das complexas nuances da relação juventude e violência. Essa  relação  é  percebida  como  o  produto  de  dinâmicas  sociais, pautadas por desigualdades de oportunidades, segregações, uma inserção  deficitária  na  educação  e  no  mercado  de  trabalho,  de ausência de oportunidades de lazer, formação ética e cultural em valores de solidariedade e de cultura de paz e de distanciamento dos modelos que vinculam esforços a êxitos. A combinação desses fatores tem sido responsável por situar os jovens à margem da participação democrática que colabore na construção de identidades sensíveis à diversidade cultural e à solidariedade por compromissos de cidadania, assim como no fortalecimento de auto-estima e de um sentimento de pertencimento comunitário.  Em  decorrência,  muitos  ficam  relegados  às  influências que nascem de sua interação cotidiana nas ruas, com outros que partilham das mesmas carências quando não são atraídos pelo mundo do crime e das drogas, inclusive por seus símbolos e práticas autoritárias de imposição de poder, ou de protagonismo negativo.

A  violência  juvenil,  nesse  contexto,  tem  emergido  sob diversas lógicas. Por um lado, tem representado uma forma de os jovens quebrarem com sua invisibilidade e mostrarem-se capazes de  influir  nos  processos  sociais  e  políticos  da  América  Latina. Diante  de  uma  sociedade  que  manipula  canais  de  mobilidade social e segrega socialmente setores da população, e que, além de não  reconhecer, estigmatiza  os  principais  canais  de  participação juvenil – tais como grupos de rappers – a violência vem servindo, em  alguns  casos,  para  colocá-los  nos  meios  de  comunicação  e chamar a atenção para sua difícil vida”

 

Nosso gabarito é Letra B.

 

Fonte: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000127138

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