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A respeito da Psicologia Social Contemporânea apresentada por Jacques I, et al. (2010), analise as afirmativas identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo:


(   ) Com a crise de paradigma dominante, há um evidenciamento do papel criativo da desordem a da auto-organização. Contudo, os estudos relacionados à Psicologia Social Crítica apontam para a existência de fluxos previsíveis, lineares, no que tange ao seu objeto de estudo.


(   ) O discurso científico passa a estar permeado daquilo que se denomina processo de segunda ordem: a reflexividade sobre a reflexividade, o duvidar sobre a dúvida, a perda das certezas meta-narrativas.


(   ) Sobre a interação mente e cultura: esta é pautada pela existência de uma dicotomia. A mente funciona como um processador interno, porém esta é afetada pela cultura em todos os seus processos.


(   ) É importante considerar que, apesar de o individuo ser concebido como um produto da história e da cultura, é também um ser intencional e criativo, em constante transformação e que, coletivamente, pode mudar o próprio processo cultural que o constitui.


(    ) A ciência revela-se auto evidente e não contingente e a busca por uma neutralidade científica é necessária para que não haja deslizes éticos nas pesquisas realizadas.

Resposta:

A alternativa correta é letra D) F – V – F – V – F.

 

A respeito da Psicologia Social Contemporânea apresentada por Jacques I, et al. (2010), analise as afirmativas identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo:


( F ) Com a crise de paradigma dominante, há um evidenciamento do papel criativo da desordem a da auto-organização. Contudo, os estudos relacionados à Psicologia Social Crítica apontam para a existência de fluxos previsíveis, lineares, no que tange ao seu objeto de estudo.

 

Essa afirmativa distorce o seguinte texto:

 

"A crise do paradigma dominante que acabo de descrever é o resultado interativo de uma pluralidade de condições, dentre elas as de ordem teórica.

(...)

A consciência crescente do papel criativo da desordem (PRIGOGINE, 1996), da auto-organização (MATURANA & VARELA, 1990) e da não linearidade fazem reconhecer que o mundo é rico em evoluções imprevisíveis, cheio de formas complexas e fluxos turbulentos, caracterizado por relações não lineares entre causas e efeitos, e fraturado entre escalas múltiplas de diferente magnitude que tornam precária a globalização (SCHNITMAN, 1996)."

 

Fonte: "Psicologia Social Contemporânea" (Jacques et al.)

 

Assertiva Falsa.


( V ) O discurso científico passa a estar permeado daquilo que se denomina processo de segunda ordem: a reflexividade sobre a reflexividade, o duvidar sobre a dúvida, a perda das certezas meta-narrativas.

 

Essa afirmativa está de acordo com o texto abaixo:

 

"Vive-se uma espécie de apogeu do instituinte, mesmo que se saiba do peso das determinações do já instituído. O novo discurso científico é um convite à busca antes do que a certeza e privilegia, como nunca dantes o fizera, a multiplicidade, a polifonia, a descentralização do sujeito e da razão. O duvidar sobre a dúvida, a perda das certezas e das meta-narrativas, introduzem aquilo que se pode chamar de processos de segunda ordem, ou seja, a reflexividade sobre a reflexividade. O pensamento se constitui como potencialmente relativista, relacionante e autocognoscitivo (SCHNITMAN, 1996) e a ciência reconhece-se como não suficiente se tomada como referência à legitimação do conhecer. É olhada e olha-se como constituída e constituinte nas/das redes de poder, reconhecendo-se como efeito de regimes de verdade antes do que fonte de verdades. A ciência revela-se contingente e não autoevidente; mostra-se como construção social."

 

Fonte: "Psicologia Social Contemporânea" (Jacques et al.)

 

Assertiva Correta.


F ) Sobre a interação mente e cultura: esta é pautada pela existência de uma dicotomia. A mente funciona como um processador interno, porém esta é afetada pela cultura em todos os seus processos.

 

Essa é uma visão antiga. Veja:

 

"a) Nas décadas de 1960/1970, as relações entre cultura e cognição eram pesquisadas em formas tradicionais como estudos-relações entre variáveis. A cultura era considerada como variável independente e a atividade mental e prática como variável dependente. Nesta época certas pesquisas de alfabetização em determinadas culturas eram relacionadas a testes de memória e outras atividades cognitivas. Só posteriormente é que surgiu uma outra perspectiva que procurava desvendar como se processam a cognição e a aprendizagem num contexto cultural. Mas, inicialmente, a cultura era vista como separada da mente, ou seja, supunha-se um dualismo ou dicotomia entre mente e cultura. O mental era concebido como um processador interno de alguma coisa que poderia ser pensamento abstrato, raciocínio, etc., que era afetado de fora pela cultura, mas não por ela constituído, ainda que parcialmente."

 

​​​​​​​Fonte: "Psicologia Social Contemporânea" (Jacques et al.)

 

Assertiva Falsa.​​​​​​​


V ) É importante considerar que, apesar de o individuo ser concebido como um produto da história e da cultura, é também um ser intencional e criativo, em constante transformação e que, coletivamente, pode mudar o próprio processo cultural que o constitui.

 

Essa afirmativa cita corretamente o texto do livro de Jacques et al.

 

Assertiva Correta.


( F ) A ciência revela-se auto evidente e não contingente e a busca por uma neutralidade científica é necessária para que não haja deslizes éticos nas pesquisas realizadas.

 

Essa afirmativa distorce o texto abaixo:

 

"Vive-se uma espécie de apogeu do instituinte, mesmo que se saiba do peso das determinações do já instituído. O novo discurso científico é um convite à busca antes do que a certeza e privilegia, como nunca dantes o fizera, a multiplicidade, a polifonia, a descentralização do sujeito e da razão. O duvidar sobre a dúvida, a perda das certezas e das metanarrativas, introduzem aquilo que se pode chamar de processos de segunda ordem, ou seja, a reflexividade sobre a reflexividade. O pensamento se constitui como potencialmente relativista, relacionante e autocognoscitivo (SCHNITMAN, 1996) e a ciência reconhece-se como não suficiente se tomada como referência à legitimação do conhecer. É olhada e olha-se como constituída e constituinte nas/das redes de poder, reconhecendo-se como efeito de regimes de verdade antes do que fonte de verdades. A ciência revela-se contingente e não autoevidente; mostra-se como construção social."

 

Fonte: "Psicologia Social Contemporânea" (Jacques et al.)

 

Assertiva Falsa.​​​​​​​

 

Portanto, a sequência ficou F V F V F. Encontramos a resposta na Letra D.


a)  F – F – V – F – F.
b)  V – V – V – V – F.
c)  V – F – F – V – V.
d)  F – V – F – V – F.
e)  V – V – V – F – F

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