Irene Rizzini e Renata Couto (2019), em artigo de revisão bibliográfica sobre população infantil e adolescente em situação de rua no Brasil, relatam que o afastamento de casa é um dos temas recorrentes nas pesquisas sobre o tema. Sobre o motivo mais frequente que impulsiona crianças e adolescentes para as ruas, esses textos costumam citar:
- A) transtornos mentais
- B) questões religiosas
- C) violência e negligência no contexto familiar
- D) laços de amizades e outras relações afetivas no contexto da rua
Resposta:
A alternativa correta é letra C) violência e negligência no contexto familiar
Irene Rizzini e Renata Couto (2019), em artigo de revisão bibliográfica sobre população infantil e adolescente em situação de rua no Brasil, relatam que o afastamento de casa é um dos temas recorrentes nas pesquisas sobre o tema. Sobre o motivo mais frequente que impulsiona crianças e adolescentes para as ruas, esses textos costumam citar:
De acordo com Rizzini e Couto:
"Compreender o contexto econômico, social, político e cultural no qual se inserem crianças e adolescentes é fundamental para o debate acerca dos motivos que as impulsionam para as ruas. Há uma ampla gama de fatores relacionados a essa questão, no entanto, estudos apontam que condições socioeconômicas precárias podem acarretar problemas de natureza psicossocial, afetando a saúde física e mental dos indivíduos.
Esses fatores podem gerar, inclusive, o afastamento de crianças e adolescentes de sua família e de sua comunidade, como já apontava Winnicott (1996) décadas atrás. Infelizmente, a pobreza urbana e os fatores a ela associados, como a violência, os abusos e a negligência, inclusive no contexto familiar, permanecem sendo as principais causas do afastamento de crianças e adolescentes de suas casas."
Com base no texto, é possível concluir que a alternativa correta é a que fala sobre violência, abusos e/ou negligência. Encontramos a resposta na Letra C.
a) transtornos mentais
b) questões religiosas
c) violência e negligência no contexto familiar
d) laços de amizades e outras relações afetivas no contexto da rua
Deixe um comentário