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Não se constitui em um pressuposto de pesquisa em psicologia social:

Resposta:

A alternativa correta é letra D) neutralidade do pesquisador.

Gabarito Letra D

 

Não se constitui em um pressuposto de pesquisa em psicologia social:

a)  compromisso ético-político.

b)  relativização da verdade.

c)  complexidade.

d)  neutralidade do pesquisador.

e)  necessidade mútua de teoria e prática.

 

A pesquisa em psicologia social tem como pressuposto a não neutralidade do pesquisador, além de todos os outros apresentados nas outras alternativas.

 

“A discussão sobre o “científico” tem várias consequências, sendo importante ressaltar seus efeitos na concepção sobre a pesquisa científica e, em especial, sobre metodologia. Neste caso, ressalta-se a subordinação das estratégias metodológicas às teorias explicativas escolhidas pelo pesquisador. Como apontam-nos alguns autores, “[...] o método está vinculado a uma concepção de realidade e de vida em seu conjunto” (FRIGOTTO, 1989, p. 77) e “[...] método é instrumento, caminho, procedimento e por isso nunca vem antes da concepção de realidade. Para se colocar como captar, é mister ter-se ideia do que captar (DEMO, 1990, p. 24). No caso de psicologia social tais teorias explicativas geralmente estão fundadas em uma concepção de natureza humana, de relação indivíduo-sociedade e de necessidade e (im)possibilidade de transformação social. Com base no pressuposto de complexidade, onde uma teoria é incapaz de dar conta do conhecimento do real como um todo e muito menos fornecer todas as respostas passíveis de serem levantadas, há sempre uma opção teórica pelo pesquisador que vai determinar suas escolhas metodológicas. Nessa concepção, os procedimentos metodológicos não são vistos como técnicas desvinculadas dos pressupostos derivados da teoria, mas como estratégias utilizadas para integrar o empírico e o teórico. Essas ideias trazem efeitos importantes para a pesquisa em psicologia social, alterando a forma de conceber e realizar a pesquisa nesta área. Ao tomar como pressupostos a complexidade, a relativização da verdade, a não neutralidade do pesquisador, entre outros, pressionam para transformações importantes no desenho da pesquisa, coleta, análise e interpretação, em geral mais identificadas com as abordagens qualitativas da pesquisa.”

 

Nosso gabarito é Letra D.

 

Referência

Maria da Graça Corrêa, et.al. Psicologia social contemporânea, livro texto. Petrópolis: Rio de Janeiro, 1998

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