Sawaia (1996) assinala que a sociedade assolada pelo processo de globalização, de um lado presencia a queda de todas as fronteiras tradicionais e de outro, se depara com novas/velhas formas de diferenciação e segregação, o que coloca:
- A) a informação e feedback como figuras proeminentes da vida social digna, obrigando os estudos de comunidade a retomarem a sua gênese, para recuperar seu substrato ético-simbólico, não só como categoria de identidade, mas também de alteridade.
- B) a alteridade e identidade como figuras proeminentes da vida social digna, obrigando os estudos de comunidade a retomarem a sua gênese, para recuperar seu substrato ético-simbólico, não só como categoria de integração, mas também de heteronomia.
- C) a alteridade e identidade como figuras proeminentes da vida social digna,obrigando os estudos de comunidade a retomarem a sua gênese, para recuperar seu substrato ético-simbólico, não só como categoria de conformação, mas também de autonomia.
- D) a alteridade e identidade como figuras proeminentes da vida social digna, obrigando os estudos de comunidade a retomarem a sua gênese, para recuperar seu substrato ético-simbólico, não só como categoria de integração, mas também de autonomia.
- E) a informação e feedback como figuras proeminentes da vida social digna, obrigando os estudos de comunidade a retomarem a sua gênese, para recuperar seu substrato ético-simbólico, não só como categoria de identidade, mas também de heteronomia.
Resposta:
Resposta: A alternativa correta é a letra D.
Explicação: Sawaia (1996) destaca que a globalização trouxe consigo uma paradoxal dinâmica de eliminação de fronteiras tradicionais, ao mesmo tempo em que novas formas de diferenciação e segregação surgem. Nesse contexto, a alteridade (o reconhecimento do outro) e a identidade (a compreensão de si mesmo em relação aos outros) emergem como elementos centrais para uma vida social digna. Isso exige que os estudos de comunidade revisitem suas origens para resgatar seu fundamento ético-simbólico. Essa revisitação é necessária não apenas para entender a integração social, mas também para promover a autonomia, permitindo que as pessoas tenham o poder de agir de acordo com seus próprios valores e princípios, em vez de serem controladas por forças externas (heteronomia).
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