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A fobia social é um estado de medo intenso e persistente, apresentado por uma pessoa ao ser exposta a determinadas situações sociais nas quais deduz que possa ser negativamente criticada, desaprovada ou rejeitada em função de algum comportamento seu. Em relação à fobia social e à psicoterapia funcional analítica, analise as afirmativas a seguir.

 

I. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social, a psicoterapia deve gerar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo altamente desejável que o estímulo evocador seja apresentado ao vivo e em uma intensidade suportável, promovendo, então, a extinção e a habituação.

 

II. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social, a psicoterapia deve evitar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo negativamente aceitável pelo paciente esse evento estressor, comprometendo, assim, a relação terapêutica, possibilitando ao paciente um comportamento de esquivar-se dessa situação ou fugir dela.

 

III. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social a psicoterapia deve gerar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo altamente desejável pelo terapeuta e paciente esse evento estressor, possibilitando uma boa relação terapêutica e impossibilitando ao paciente uma situação de esquivar-se dessa situação ou fugir dela.

 

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Resposta:

A alternativa correta é letra A) I.

   

A fobia social é um estado de medo intenso e persistente, apresentado por uma pessoa ao ser exposta a determinadas situações sociais nas quais deduz que possa ser negativamente criticada, desaprovada ou rejeitada em função de algum comportamento seu. Em relação à fobia social e à psicoterapia funcional analítica, analise as afirmativas a seguir.

  

A questão está baseada no seguinte texto:

 

"Ao lado do aumento de estímulos que evocam as respostas emocionais indesejadas, o indivíduo passa a desenvolver uma sensibilidade pessoal maior à estimulação negativa. Não é possível prever a extensão que a fobia terá, tampouco que estímulos serão inclusos, pois o desdobramento ou a afiliação dos estímulos podem ocorrer por meio de mediação verbal ou equivalência de estímulos (Dougher et al. 1994), podendo passar de fobias sociais simples a complexas e persistentes. Já a exposição à estimulação aversiva condicionada leva à habituação e à tolerância emocional, à reformulação de conceitos e auto-regras impróprias, ao aumento de autoconfiança e à oportunidade do desenvolvimento de habilidades necessárias para a quebra dessa espiral indesejável.


Portanto, na psicoterapia, devem ser geradas situações de exposição do cliente à estimulação fóbica, sendo altamente desejável que o estímulo evocador seja apresentado ao vivo e em uma intensidade suportável, promovendo, então, a extinção e a habituação. A exposição gradual, hierárquica, tem merecido destaque nos tratamentos comportamentais em geral (Barros, 2000). Tal exposição estaria ocorrendo ao falar, lembrar, imaginar, assistir, desenhar ou apresentar quaisquer outros comportamentos de acesso aos estímulos evocadores. Evidentemente, a situação ao vivo tem mais riqueza e efeitos importantes diretos. Porém, qualquer que seja o modo de exposição possível no momento do processo, o cliente deve permanecer “presente” (psicologicamente) à situação até que realmente "se acalme"; caso contrário, o feitiço irá virar contra o feiticeiro. A presença de um terapeuta apoiador, empático e seguro é parte do conjunto de estímulos contextuais que favorecem a apresentação pelo cliente de novos operantes (como permanecer na situação, vivenciando-a) e de respondentes (satisfação em estar superando, agüentando, tolerando ou mesmo relaxando-o)."

 

Fonte: "Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria" (Rangé)

 

Com isso, nota-se que apenas a afirmativa I está correta.

 

I. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social, a psicoterapia deve gerar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo altamente desejável que o estímulo evocador seja apresentado ao vivo e em uma intensidade suportável, promovendo, então, a extinção e a habituação.

 

II. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social, a psicoterapia deve evitar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo negativamente aceitável pelo paciente esse evento estressor, comprometendo, assim, a relação terapêutica, possibilitando ao paciente um comportamento de esquivar-se dessa situação ou fugir dela.

 

III. Com pacientes que apresentam quadro de fobia social a psicoterapia deve gerar situações de exposições do paciente à estimulação fóbica, sendo altamente desejável pelo terapeuta e paciente esse evento estressor, possibilitando uma boa relação terapêutica e impossibilitando ao paciente uma situação de esquivar-se dessa situação ou fugir dela.

 

Portanto, encontramos a resposta na Letra A.

 

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

 

a)  I.

b)  I e II.

c)  I e III.

d)  II e III.

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