De acordo com Cunha (2000), “um dos diagnósticos mais difíceis de se estabelecer é o da depressão dupla; isso ocorre quando há sobreposição de um Transtorno Depressivo Maior (TDM) à distimia”. Pode-se observar que pela semelhança de sintomas, diferenciar tais condições pode ser problemático e, ainda, determinar sua sobreposição. A dificuldade de distinguir as condições de um transtorno depressivo maior à distimia pode complicar, caso haja um transtorno
- A) de humor persistente ou residual.
- B) depressivo maior residual, crônico, ou recorrente.
- C) dístimico associado a um transtorno residual e crônico.
- D) depressivo leve associado a um maior residual ou crônico.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) depressivo maior residual, crônico, ou recorrente.
Gabarito: Letra B
De acordo com Cunha (2000), “um dos diagnósticos mais difíceis de se estabelecer é o da depressão dupla; isso ocorre quando há sobreposição de um Transtorno Depressivo Maior (TDM) à distimia”. Pode-se observar que pela semelhança de sintomas, diferenciar tais condições pode ser problemático e, ainda, determinar sua sobreposição. A dificuldade de distinguir as condições de um transtorno depressivo maior à distimia pode complicar, caso haja um transtorno
a) de humor persistente ou residual.
b) depressivo maior residual, crônico, ou recorrente.
c) dístimico associado a um transtorno residual e crônico.
d) depressivo leve associado a um maior residual ou crônico.
Vamos ver o que diz a autora mencionada:
“Um dos diagnósticos diferenciais mais difíceis de se estabelecer é o da depressão dupla, que ocorre quando há sobreposição de um Transtorno Depressivo Maior (TDM) à Distimia. É condição para o TDM que haja um Episódio Depressivo Maior (EDM). Pode-se ver que, pela semelhança de sintomas, diferenciar essas condições pode ser problemático e, mais ainda, determinar sua sobreposição. Essa dificuldade de distinguir essas condições complica-se com a possibilidade de haver um Transtorno Depressivo Maior residual, crônico ou recorrente. Neste caso, é essencial, para confirmar ou modificar o diagnóstico final, não só a gravidade ou a extensão dos sintomas, mas também o seu padrão temporal. Mas que diferença isso faz, clinicamente, se já sabemos que o sujeito está deprimido? Não é isso que importa? Não exatamente. Com a experiência, desenvolve-se uma percepção mais aguçada para os diferentes modos de se deprimir, e começamos a ver a relação disso com os diferentes diagnósticos onde há humor deprimido. Por exemplo, uma pessoa razoavelmente bem adaptada pode ficar subjetivamente deprimida como conseqüência de uma reação a um estressor externo. Ela pode estar passando por uma separação, ou ter perdido o seu emprego. Se, uns dois meses depois, a condição provocadora de estresse tiver sido removida, ou se ela tiver se adaptado à sua nova condição, espera-se que tenha voltado ao seu nível de funcionamento anterior, isto é, sem sintomas depressivos. O diagnóstico provável é de Transtorno de Ajustamento com Humor Deprimido. Nesses exemplos, não havendo outras dificuldades, uma psicoterapia de casal, uma psicoterapia breve ou um novo emprego poderiam ser suficientes, e espera-se uma rápida recuperação.”
Nosso gabarito é Letra B
Fonte: Psicodiagnóstico-V [recurso eletrônico] / Jurema Alcides Cunha ... [et al.]. – 5. ed. rev. e ampl. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.
Deixe um comentário