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Delinquência

Resposta:

A alternativa correta é letra A) não é sinônimo de psicopatia e nem todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério externo, ou seja, social e legal.

Gabarito Letra A

 

Delinquência

 

a)  não é sinônimo de psicopatia e nem todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério externo, ou seja, social e legal.

 

b)  é sinônimo de psicopatia sempre e todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério importante para a definição de infração.

 

c)  é sinônimo de psicose sempre e todo psicopata apresenta transtorno psicótico de algum tipo, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor não funciona pelo teste de realidade, pondo-se em risco.

 

d)  não é sinônimo de psicose sempre, mas todo psicopata apresenta sintomas semelhantes aos das psicoses, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor não percebe adequadamente as regras partilhadas em sociedade.

 

e)  é sinônimo de neurose sempre e todo psicopata é um criminoso porque apresenta uma falha de aprendizagem superegóica, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um indicador de que o transgressor funciona por meio de uma sociopatia.

 

A questão foi retirada do livro “Psicopatia” de Sydney Kiyoshi Shine (2000):

 

“É necessário enfatizar que delinquência não é sinônimo de psicopatia e nem todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério externo, ou seja, social e legal. McCord e McCord (1956) apontam a confusão entre o neurótico e o psicopata em função do acting-out (atuação) no qual os sintomas comportamentais de agressividade e associalidade são comuns. É preciso avaliar a existência ou não de uma instância moral ou de valores para o próprio sujeito. Ou seja, como ele se coloca (ou não) a questão de um compromisso com alguma lei internalizada. Este ponto nos leva a questionar: o psicopata tem superego? Qual é a relação dele com a culpa?”

 

Nosso gabarito é, então, Letra A, que traz uma reprodução do apresentado por Shine.

 

Referência

SHINE, Sydney Kiyoshi. Psicopatia. São Paulo: Casa do psicólogo, 2000.

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